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Crónicas O 1º Dia

Jardins de Yangzhou

Na cidade de Yangzhou visitei pela primeira vez um jardim na China, GeYu de seu nome e vi a beleza e o perfeccionismo empregue na sua conceção: os arbustos e a relva, as árvores e as flores, os trilhos, as rochas, os lagos, as cascatas e os pavilhões de paredes brancas e telha negra. 🙂

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No caminho entre o GeYu e HeYu – outro jardim famoso da cidade – passei por ruas e ruelas sem o perfeccionismo do “embalsamamento” operado nas imediações do GeYu, as diferentes cores de tijolo – negros, vermelhos, alaranjados… – as texturas dos materiais e as múltiplas camadas das ruas – as roupas a secar, os cidadãos comuns nos seus afazeres… – e talvez por isso tenha achado as mesmas mais autênticas.

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Em HeYu outro jardim, outro momento de prazer. 🙂 O chão estava trabalhado com diferentes tipos de rocha e padrões; a vegetação era verde, verde, verde; os pavilhões e antigas áreas de habitação eram absurdamente grandes e notava-se que os mesmos só poderiam provir de uma família muito rica e abastada. A visita aos jardins de Yangzhou terminou quando começou a chover intensamente e eu tive que me abrigar da mesma, sentando-me num dos múltiplos recantos do jardim a comer sementes de abóbora. 🙂

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Crónicas Fotografia O 1º Dia

Confucius Confusius

Depois de ter sido esmagado, senti que precisava de me animar um pouco e andei “confusius” em busca de Confúcio e do seu templo. No caminho encontrei o ser mais inergume de toda a espécie chinesa – pelo menos até à data: antipático, ordinário, por pouco não me acertou nos pés quando escarrou – talvez fosse esse o seu objetivo… resumindo um autêntico FDP! :/ Após esse encontro muito desagradável, lá cheguei ao meu destino e percebi que o que procurava era afinal uma área super-turística (Qinhui River Scenic Area) de ruas, canais, edifícios residenciais antigos, pontes e o Templo de Confúcio.

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Hoje em dia esta zona está cheia de lojas, turistas e excursões de bandeirinha em riste, luzes a piscar, dragões luminosos, Macdonald´s e KFC, enfim a brutalidade do turismo chinês em todo o seu esplendor! 😛 E por esta altura pensei que Confúcio estará de certo confusius na sua tumba secular. 😉

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Crónicas Fotografia O 1º Dia Reflexões

Fenghuang. Quando os Huans e os Miaos se trocam

Na chegada a Fenghuang estava bastante abafado e calor. Para chegar ao hostel foi preciso muita sorte e perseverança, pois as indicações providenciadas na internet eram completamente rídiculas e desprovidas de qualquer sentido. :/ Desse modo e assim que finalmente cheguei ao mesmo, libertei parte da minha irritação na rececionista, mesmo assim tentei controlar-me pois sabia que a culpa não era dela, mas como ela era a face visível do hostel

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Depois de me levar aos meus aposentos, convidou-me a mim e ao meu companheiro de quarto – um rapaz mexicano – para subirmos com ela até ao topo da pequena montanha de Fenghuang por caminhos alternativos e assim evitarmos o pagamento de 128Y! (mais de 15€). A caminhada montanha acima foi agradável pela companhia e pela conversa, quanto à montanha em si? Mais uma “chulice” chinesa! Que desta feita, foi contornada! 😛

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Entretanto “Linda” – nome ocidental da rececionista – regressou ao hostel e eu continuei a passear com o Juan  nesta altura o meu companheiro de quarto, já tinha nome 🙂 – e ficámos a saber que para entrar em certas zonas da cidade antiga tínhamos de pagar bilhete! Outra vez, os chineses a abusar dos turistas. :/ Porém e quando entrámos na parte antiga e mais cénica da cidade, ninguém nos cobrou nada e pudemos ver sem problemas o rio, as pontes, o sol dourado, as casas à beira rio e os monumentos antigos. Enquanto isso, assisti a mais um momento em que os Hans se mascaram de etnias minoritárias, neste caso de Miaos e achei tal facto caricato, pois a maioria dos Miaos que vi só queriam vestir-se de forma casual e passar por Hans. 😉

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Crónicas O 1º Dia

Inferno e Purgatório em Ciqikou

Depois de falar com o rececionista do hostel, ele aconselhou-me a visitar a cidade antiga de Ciqikou durante a tarde e como não tinha nenhuns planos, segui o seu conselho e embarquei no moderno, limpo e eficiente metro da cidade. 🙂 Quarenta minutos volvidos, cheguei ao destino e inicialmente não estava a perceber o interesse do local, uma vez que apenas via casas pintadas de branco e castanho com alguns detalhes em madeira. Só passados dez/quinze minutos percebi que tinha falhado a entrada do local. Upsss! 😛 Quando finalmente entrei, desejei ardentemente não o ter feito, pelo menos durante os primeiros três quartos de hora, tal a quantidade de pessoas e lojinhas turísticas. Desembocara no “Inferno” e só desejava sair de lá! :/ Comecei a andar à procura de uma saída e passado esse período inicial, desemboquei então num local que se assemelhava a uma feira (bancas de comida e divertimentos semi-decadentes) à beira-rio. E daí pude observar a cidade pernaltuda de Chongqing na outra margem, um mega viaduto e o pardacento rio.

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Porém, não desisti totalmente de Ciqikou, dei-lhe mais uma oportunidade e procurei uma entrada alternativa. E aí,  esta cidade antiga passou pelo purgatório, redimiu-se das suas falhas e expiou os seus pecados. 😉 Fui trilhando algumas ruas tranquilas e cheias de charme – china clássica – e encontrei o templo de Po Lun que foi um deleite de visita, principalmente a sua Torre do relógio de onde tive uma vista panorâmica sobre o templo mas também sobre a cidade de Chongqing. Infelizmente, não pude acabar a visita sem entrar uma vez mais no Inferno, mas desta feita com um estado de espírito mais Zen e “iluminado”, cortei Ciqikou qual uma faca afiada e saí incólume no outro lado da vila. 🙂

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Fotografia Reflexões

Reflexão Daliniana

Dali é uma cidade que à semelhança de Lijiang e PingYao nos transporta de regresso à China antiga e clássica. Porém o ambiente é mais relaxado e menos turístico que nas cidades anteriores. 🙂

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A cidade localiza-se entre montanhas – Cangshan – e um lago – Erhai – e está cheia de pequenos templos, muralhas, portões, pagodas, lojas de artesantao, oficinas de artesãos (prata, merceneiros…), cafés com “boa pinta”, restaurantes, parques, vida comum, água a correr… 🙂 Sem dúvida que vale bem a pena passar por cá pelo menos três dias e se se quiser preguiçar um pouco, facilmente chegar aos quatro, cinco… 😉

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Crónicas Fotografia

Dias tranquilos em Lijiang

Depois de regressar do grande embuste, voltei ao meu hostel de Lijiang, o Garden Inn. À semelhança do hostel de Ping Yao, este é completamente voltado para o interior e dominado pelo seu grande pátio. Porém aqui, o centro é dominado por uma mesa de snooker. À sua volta, mas ainda distantes, existem mesas, cadeiras e bancos de madeira, cadeirões de verga que permitem às pessoas repousarem e muitas plantas. Num pátio semi-interior localizam-se algumas das casas de banho e a zona para “tratar” da roupa (lavá-la e secá-la). Os quartos localizam-se no pátio principal em edifícios de dois andares e de arquitectura chinesa tradicional, o que confere ao espaço uma aura mágica, principalmente ao anoitecer e nas horas em que o pátio fica iluminado pela luz mortiça das suas lanternas. 🙂

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Neste hostel espectacular, fiquei mais duas noites e quase três dias e aqui com tranquilidade, organizei a minha vida para o meu futuro sem a presença protetora de Xiaoling. Durante esse tempo, aproveitei para lavar roupa e limpar as mochilas e as botas, continuei e acabei de organizar as fotografias que foram perdidas quando o computador “brekou” em Chengdu, avisei backpackers que iam a caminho do Tiger Liping Gorge para o embuste que os esperava, comprei o meu bilhete de comboio, marquei o hostel de Dali, tentei organizar um pouco o meu percurso  para a fase “pós-Dali”, enviei e-mails, escrevi para o blog… e ao saber da existência de um festival em Xishuangbanna, o Poshuiejie, fiquei a matutar se iria ao mesmo.

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Antes de partir para Dali, tive a minha última refeição com o Xiaoling – que ficou em Lijiang à espera de uma amiga – e ao despedir-me dele agradeci-lhe com sinceridade, todo o bem que me fez e as boas experiências que me proporcionou enquanto estivemos juntos. 🙂 Na imensa e deserta estação de comboios  será que estava mesmo na China!? – esperei pelo meu meio de transporte e enquanto escrevia no meu diário fui observado atentamente e com curiosidade por uma senhora idosa e pela sua neta. Ao despedir-me de Lijiang e desses dias tranquilos, não pude deixar de sorrir. 🙂

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Crónicas Fotografia

Último Grande Passeio, My Friend?

No dia anterior e antes nos deitarmos, o Xiaoling transmitiu-me que iria ficar em Lijiang durante os próximos quatro dias. Motivo? Tinha que esperar por uma amiga e ao mesmo tempo iria aproveitar para descansar. Confesso que não fiquei triste com o facto, uma vez que já existia algum cansaço mútuo acumulado e com toda a lógica estava a chegar a hora da despedida!

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Nesse dia passeei com o Xiaoling e tive a plena consciência que estávamos a ter possivelmente o nosso último dia juntos. Primeiro, passeámos em Lijiang mas fora da zona histórica e o que vimos foi uma cidade normalíssima mas que continuava a dar a sensação de pequena vila.  Apanhámos então o autocarro Nr. 11 que nos deixou “à porta” de Shuhe, uma aldeia que fica a cinco quilómetros do centro e que é bastante turística. Tal como em Lijiang o negócio do turismo está completamente implementado e enraizado na vida desta aldeia histórica: comércio, restaurantes, bares, cafés e hostels dominam quase todas as fachadas e os turistas acorrem aqui como enxames de abelhas. 😛 Porém ao circular nas suas ruas e ruelas foi-me possível apreciar o verde da paisagem, os canais que muitas vezes servem de lavadouros ou frigoríficos, as hortas, os músicos de rua e com os quais tive a oportunidade de “batucar” uma música, o sol e as nuvens, os desenhos feitos por estudantes e aspirantes a artistas e claro… pousar para a fotografia com uma chinesa trajada a rigor.

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Quando saímos de Shuhe, finalizámos o nosso passeio na zona “velha” de Lijiang primeiro de dia, onde continuámos o passeio do dia anterior. À noite e não houve melhor dia para tal, houve um jantar convívio com uma das chinesas que esteve connosco em Niubeishan, com o seu namorado e com um rapaz chinês que conheci em Qiong Hai e que gostava de filmes italianos. 🙂 Depois de jantar foi possível observar o transformismo da cidade e apreciar a iluminação nas fachadas, as incontáveis lanternas e o movimento incessante e frenético das pessoas que por lá passeavam.

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Crónicas Fotografia O 1º Dia

Cirandar em Lijiang

Quando entrámos em Lijiang e apesar desta ser cidade, parecia que tínhamos chegado a uma vila pacata, tal a aparente paz e serenidade. Depois de termos posto a bagagem no hostel, cirandámos pela cidade “velha”, património da UNESCO e por um dos locais que melhor, nos transporta de volta aos tempos da China Antiga. Aqui e após quinze dias passados numa China mais desconhecida, voltei a encontrar alguns ocidentais  principalmente franceses – e turistas chineses às “pazadas”.

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Porta sim, porta sim, as ruas estavam minadas de hostels, bares, cafés, restaurantes e lojas de comércio. A cada rua, a cada esquina, a cada beco, não havia um momento em que estivessemos sós. Porém e felizmente também se viam pequenos canais, pontes, casas antigas, flores e árvores. Tudo isto, sob o signo da delicada Primavera. 🙂 

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Crónicas Fotografia O 1º Dia

O Magnífico Lú gū hú

Ato IV – Danças, Fogueiras e Hipnotismos

Eu e o Xiaoling chegámos no dia do Jia Cefo Ti, que é  uma  mistura de conto e dança protagonizada pelos jovens Musuo e ao que parece esta é a sua pérola de arte folclórica. A assistência numerosa, estava atenta e pronto a disparar os seus flashes a cada movimento, a cada gesto, a cada olhar.

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Os elementos fundamentais eram o fogo, a dança, os cantos, o movimento acelerado e frenético, os trajes tradicionais, a confraternização latente entre os perfomers e entre estes e a audiência. O ambiente era quente, envolvente, hipnotizante… 🙂

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Bem como hipnotizante e luminosa era a face de uma das raparigas Musuo. Nunca na China vira nada assim, a sua beleza era clássica e intemporal e bastariam mais uns momentos de contemplação e jurararia que olhava para uma estátua de mármore, perdida nas rotas do Oriente. 😀

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O Magnífico Lú gū hú

Ato II – No Rebanho

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No meio de não termos local para pôr a bagagem, a estória do dia continuou quando apareceu uma carrinha turística com um condutor e três raparigas a bordo, que estava a dar a volta ao lago e a parar nos pontos mais cénicos. Quando saíram da carrinha, o Xiaoling foi falar com elas e como queríamos ir para Lǐgé, e podíamos em qualquer momento mandar parar a carrinha, aceitámos o “convite” que elas nos endereçaram e seguimos viagem – as carrinhas que andam à volta de Lú gū hú em passeios turísticos têm a tarifa fixa de 200Y e quanto mais cheia a carrinha estiver, menos paga cada ocupante – ou seja, o “convite” das raparigas não foi genuíno, tratou-se sim de uma forma de baixar o preço a pagar por cada uma delas. 😛 Poucos quilómetros depois de sairmos de Luowu, apanhámos mais duas ocupantes, o preço da viagem continuou a baixar – nesse momento, o valor já se cifrava em 28Y por pessoa – e a quantidade do rebanho a aumentar. 😉

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Partímos então em direção a Zhawoluo e durante a curta viagem vi uma zona do lago de águas mais paradas e rasas, que davam a noção da existência de pequenas ilhas. Quando chegámos à aldeia, esta era completamente dominada pelo turismo: passeios a cavalo e de pónei, vendedores de postais e de imitações baratas de artesanato, bancas de comida com preços inflacionadíssimos, enfim nada de interessante. Porém e felizmente, bastava sairmos vinte/trinta metros do trilho para observar uma face mais rural com campos de cultivo, barcos a recolher vegetação, árvores, flores delicadas e camponeses nos seus afazeres. 🙂 No final da aldeia cruzámos a ponte do matrimónio e na outra margem do lago voltámos a dar de caras com bancas de comida, desta feita com “manjares” exóticos, sendo o sapo  pronto para virar churrasco – uma das iguarias. 😛

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Daí rumámos a Shekua, onde entrámos oficialmente na província de Yúnnán e sem grandes delongas seguimos para Sanjia. Aqui, fizemos uma paragem mais prolongada para dar um “tradicional” passeio de barco em que os remadores de serviço eram maioritariamente mulheres e que vestiam trajes aparentemente tradicionais. Do cais partimos em direção à ilha de Liwubi (tartaruga) e durante o trajeto pudemos ver pássaros brancos que “atacavam” ao primeiro sinal de comida na água e o imenso lago azul petróleo a transformar-se progressivamente em verde azeitona e nas margens a ficar transparente. 🙂 Quando desembarcámos na ilha, recebemos a indicação que tínhamos aproximadamente trinta minutos para a visita e desse modo aproveitámos o pouco tempo disponível para ver a pequena ilha, mas principalmente o seu bonito templo budista. Quando findou esse tempo, voltámos ao barco e fomos conduzidos de regresso a Sanjia onde o nosso “jarbas” nos aguardava.

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Em Luòshui, a refeição degustada em rebanho e graças às nossas companheiras de viagem que comiam como piscos, eu e o Xiaoling pudemos comer mais à vontade. 🙂 Esta aldeia revelou ser maior que as anteriores e aqui verificámos que o autocarro para Lijiang – nosso próximo destino – partia a múltiplas horas com particular incidência na manhã. Até Lǐgé, foi um pulinho e nesse trajeto em que fizemos três paragens bastante rápidas, fruto dos aguaceiros intensos, pude observar as profundas mudanças no lago. A topografia do terreno alterou-se radicalmente e passámos de planícies para montes e vales, a cor do água também mudou e os azuis e verdes ficaram ora  mais esbatidos ora mais profundos. Na chegada a Lǐgé pagámos ao nosso “jarbas” e balímos a despedida. 😀