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Uma “Geografia”. Uma Fotografia: Chengdu

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Na megalópole de Chengdu  pode encontrar mais aqui – o grande destaque vai para o centro de proteção dos pandas, onde se observa esta espécie em vias de extinção. Na fotografia estão retratadas duas adoráveis crias, no ramo de uma árvore.

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Crónicas

Banquete à mesa. Indigestão Informática

Depois dos dois dias desgastantes mas memoráveis em Emeishan, tivemos um banquete no regresso a Chengdu: chá, arroz, galinha picante com amendoins, porco com vegetais, entremeada frita duas vezes e umas batatas finíssimas. Delicioso! 😀 Ainda neste dia e depois de regressarmos ao hostel o computador deixou de trabalhar e Li disse-me que o problema era possivelmente o disco rígido. A ver… nos próximos “episódios”.

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Em trânsito: Chengdu – Jiuzhaigou. Porreiro Pá!

Durante a viagem comprovei o meu novo “super-poder” 😛 , a habilidade para escrever em andamento. Desse modo, aproveitei para pôr o diário em dia, apesar de pouco me servir visto que os apontamentos escritos desta viagem ficaram perdidos algures na China, sendo que, neste momento escrevo o que a memória me permite.

IMG_3101 (FILEminimizer)Os primeiros duzentos quilómetros foram bastante rápidos (duas horas), mas os restantes duzentos e trinta já levaram seis horas a percorrer! A partir de certo momento começámos a entrar em vales e montanhas, cruzámos incontáveis túneis (alguns dos quais longuíssimos) e aldeias com características tibetanas (mas sempre com a bandeira chinesa bem hasteada). Passámos numa ponte de tirantes em que os pilares estavam pintados e ornamentados com cores vivas e símbolos tradicionais e tive o meu primeiro controlo de passaporte no país. As últimas duas horas da viagem foram as mais duras, curvas e contra curvas fechadíssimas em descida e tive uma epifania para ficar uns dias em Jiuzhaigou a relaxar. A viagem acabou de forma abrupta quando sai à pressa e de forma atabalhoada do autocarro após o motorista estancar o bólide e me apontar a saída. Só passados uns momentos notei que possivelmente e durante o controlo de passaporte, ele percebeu onde era o meu hostel, acabando por me deixar nas imediações do mesmo. Como diria o nosso comentador político e “ex-prime minister”: “Porreiro, pá!” 😛

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Crónicas Fotografia

Chengdu? Parques e Arranha-céus

  Arranha Céus      White

Depois da visita aos Pandas, voltei ao “centro” de Chengdu, capital da província de Sìchuān. Mas verdade seja dita, devido à vastidão da cidade é dificil encontrar-lhe o coração. 🙂 Há quem diga que está nas grandíssimas avenidas, fréneticas, cheias de pessoas, motos, autocarros e carros. Há quem diga que está em Wangfujin, nas lojas caras e requintadas das imediações e nos arranha-céus que quais gigantes começam a despontar em todas as direções. Eu digo que talvez esteja nos verdes e animados parques da cidade. Principalmente no People´s park, onde há danças, karaokes, coreografias a serem ensaiadas, bandas a tocar, partidas de xiang qi, majohong e cartas a serem jogadas e onde pessoas de todas as idades parecem convergir e partilhar parte do seu tempo. 😀

       

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Crónicas Fotografia Reflexões

Pandas, os Adjectiváveis. Estupidez, a Axiomática.

Para chegar ao centro de proteção dos pandas foi-me necessário apanhar dois autocarros. Nada de muito complicado, a não ser que…o vosso hostel vos dê uma informação errada! Assim, no jardim zoológico de Chengdu – local onde tinha de apanhar o segundo autocarro – andei a “patinar” durante uns minutos até me valerem: a boa vontade nativa, um papel e uma caneta. 🙂

         

Relativamente ao centro de proteção, o local é bastante agradável. Tem um lago com peixes e patos, caminhos verdes e tranquilos, flores, pavões e claro: Pandas! Gordos, peludos, pachorrentos, fofos, traquinas, engraçados, pretos e brancos, comilões, dorminhocos. Principalmente as crias. Um must!!! 😀

      
       

Para quem nunca contactou com eles, este é de facto o local certo, uma vez que é pedagógico e oferece-nos uma excelente oportunidade de aprendizagem.  A experiência foi por isso diferente e engraçada e só não achei muita piada aos rugidos que alguns chineses faziam para os chamar! Esses sim, uns autênticos animaizinhos! :/ Mas vamos ser justos: A estupidez é axiomática e é uma das poucas constantes desta vida, estando presente independemente do estrato social, da educação ou do país.

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Crónicas Fotografia O 1º Dia Reflexões

Apple/Mountain Boy

Depois do loooooongo périplo e finalmente já no quarto do hostel, conheci Wang, um rapaz de Pequim que nos primeiros instantes não largava o i-pad. A verdade é que durante o resto da tarde/noite ele acabou por ser a minha companhia e estivemos a falar durante horas sobre montanhas, sobre a China, maneiras de viajar (turística ou “não turística”), as minhas dificuldades de linguagem e alfabeto e o quanto esse facto me limitava a ir a certas zonas do país. Acabámos o dia, a jantar baozis (massa cozida a vapor com recheios de carne ou vegetais no interior), dumplings e um caldo doce (que não consegui fixar o nome). Antes de dormir ainda houve tempo para um passeio numa daquelas zonas do novo turismo chinês, do tipo: “quanto mais caro melhor!” e, ao olharmos para tudo aquilo, sentimo-nos como estranhos que observam curiosos os peixinhos dentro de um aquário. 🙂

            

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Crónicas Em trânsito O 1º Dia

Quando a Bota, não bate com a Perdigota

Quando cheguei a Chengdu dirigi-me à zona dos autocarros para apanhar o BUS número 57, como “mandavam” as indicações tiradas da Internet para chegar ao hostel, e qual não é o meu espanto quando começo a procurar e… não existe nenhum BUS número 57 (pelo menos naquele local). “Oh diabo! Começamos bem!” Com os caracteres chineses na mão dirigi-me a um rapaz e mostrei-lhe o papel e apesar dele não falar inglês lá percebeu o que eu queria. 🙂 Com uma rapidez super-sónica a comparar caracteres, indicou-me um autocarro que parava naquele local. Entrei e mostrei o papel ao motorista que acenou que sim com a cabeça.

Começamos a viagem, autocarro cheio e eu posicionado estrategicamente para sair quando recebesse sinal. O problema é que o tempo foi passando, passando, passando e nada…”Oh diabo! Mas o hostel é assim tão afastado do centro?”. Quarenta minutos depois já pensava: “Mal por mal, acho que já prefiro que se tenham esquecido de mim.” Uma hora depois o autocarro estancou já só comigo a bordo e nessa altura, dirigi-me ao motorista que olhou para mim e fez uma cara que dizia tudo: “Epá! Esqueci-me completamente de ti!” A moral da história é que tive de sair do autocarro, apanhar outro com o mesmo número mas com outro motorista e… voltar a pagar o bilhete! Tempo e dinheiro perdidos na chegada a Chengdu, capital da província dos Pandas.

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Crónicas Em trânsito

Em trânsito: Xi´an – Chengdu. Andando…

Da viagem entre Xi´an e Chengdu não guardo memórias muito especias. Apenas dois ou três apontamentos me ficam na retina. O primeiro? Ser o único galo do galinheiro (compartimento de seis camas) e de ajudar as senhoras a arrumarem as bagagens. 😉 O segundo, uma conversa que tive com uma rapariga chinesa, durante a qual falámos sobre os locais que eu ía visitar na província de Sìchuān e de diferentes rotas possíveis. Mais uma vez reaprendi a ler o bilhete de comboio, inclusivamente os caracteres para escolher onde queria a cama (topo, meio ou baixo). Em terceiro, quando no dia seguinte vi finalmente e pela primeira vez, uma paisagem realmente verde na China! 🙂 Estava coberta de uma flor amarela que cobria campos e campos sem fim e se chama Youcaihua, esta, é muito característica das províncias de Sìchuān e Yúnnán.