Na agradável cidade de Yangzhou visitei os meus primeiros jardins asiáticos – pode encontrar mais aqui – e fiquei fascinado com a beleza e perfecionismo empregues na suas conceções.
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Sleender Lake
Este lago e toda a sua área envolvente formam um local magnífico, que se localiza na periferia da cidade. Cheio de vegetação frondosa, água – lagos, riachos, cascatas, fontes – pontes, pavilhões, flores, um templo budista e uma estupa que imita Beihai, criaturas hediondas caídas do nada, vestígios arqueológicos e o museu de Penjing – arte que concilia a rocha, as árvores, o “vaso” e a base. 🙂 Foi um belo e longo passeio apesar do dia fresco e bastante cinzento.
Passeio Noturno ao Anoitecer
Na cidade de Yangzhou visitei pela primeira vez um jardim na China, GeYu de seu nome e vi a beleza e o perfeccionismo empregue na sua conceção: os arbustos e a relva, as árvores e as flores, os trilhos, as rochas, os lagos, as cascatas e os pavilhões de paredes brancas e telha negra. 🙂
No caminho entre o GeYu e HeYu – outro jardim famoso da cidade – passei por ruas e ruelas sem o perfeccionismo do “embalsamamento” operado nas imediações do GeYu, as diferentes cores de tijolo – negros, vermelhos, alaranjados… – as texturas dos materiais e as múltiplas camadas das ruas – as roupas a secar, os cidadãos comuns nos seus afazeres… – e talvez por isso tenha achado as mesmas mais autênticas.
Em HeYu outro jardim, outro momento de prazer. 🙂 O chão estava trabalhado com diferentes tipos de rocha e padrões; a vegetação era verde, verde, verde; os pavilhões e antigas áreas de habitação eram absurdamente grandes e notava-se que os mesmos só poderiam provir de uma família muito rica e abastada. A visita aos jardins de Yangzhou terminou quando começou a chover intensamente e eu tive que me abrigar da mesma, sentando-me num dos múltiplos recantos do jardim a comer sementes de abóbora. 🙂
Na cidade de Yangzhou, o almoço foi saboroso mas teve um sabor bastante amargo, pois antes de começar a comer pediram-me o dinheiro! 😦 Fiquei perplexo! E depois da refeição ainda fiquei mais desiludido, pois percebi que fora a única pessoa – por ser ocidental – a quem isso acontecera, e antes de me ir embora não pude deixar de demonstrar o meu desagrado por gestos e pela minha expressão facial.