Na cidade de Yangzhou visitei pela primeira vez um jardim na China, GeYu de seu nome e vi a beleza e o perfeccionismo empregue na sua conceção: os arbustos e a relva, as árvores e as flores, os trilhos, as rochas, os lagos, as cascatas e os pavilhões de paredes brancas e telha negra. 🙂
No caminho entre o GeYu e HeYu – outro jardim famoso da cidade – passei por ruas e ruelas sem o perfeccionismo do “embalsamamento” operado nas imediações do GeYu, as diferentes cores de tijolo – negros, vermelhos, alaranjados… – as texturas dos materiais e as múltiplas camadas das ruas – as roupas a secar, os cidadãos comuns nos seus afazeres… – e talvez por isso tenha achado as mesmas mais autênticas.
Em HeYu outro jardim, outro momento de prazer. 🙂 O chão estava trabalhado com diferentes tipos de rocha e padrões; a vegetação era verde, verde, verde; os pavilhões e antigas áreas de habitação eram absurdamente grandes e notava-se que os mesmos só poderiam provir de uma família muito rica e abastada. A visita aos jardins de Yangzhou terminou quando começou a chover intensamente e eu tive que me abrigar da mesma, sentando-me num dos múltiplos recantos do jardim a comer sementes de abóbora. 🙂