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Inle Days? Group Days

Ato I – Entrada Gloriosa 

A entrada no lago de Inle, foi fabulosa e auspiciosa, uma vez que para chegar ao lago verdadeiramente dito tivemos de percorrer diversos canais, como se estivessemos em Veneza, mas versão rural! 😀 O nosso primeiro destino, foi a povoação de In Dein onde encontrámos uma paisagem magnífica, coroada de estupas e pequenas pagodas, e onde eu tive um pequeno cheirinho do que poderia vir a ser Bagan (segundo as palavras dos meus companheiros de trekking). No alto de uma colina, deparámo-nos com um pequeno mosteiro, onde habitava um velho monge que nos ofereceu chá 🙂 e daí avistámos a bonita paisagem em redor: colinas verdes, campos verdíssimos e viçosos com casas espalhadas aqui e acolá, as estupas e pagodas de In Dein! Espetacular! 😀

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No regresso ao barco, o tempo começou a ficar bastante fechado e na viagem para a vila de Nyaung Shwe tivemos muita sorte, pois parecia que as nuvens escuríssimas se estavam a afastar de nós. 🙂 Nessa travessia, voltámos a passar por dentro de canais e vimos pessoas nas suas rotinas: camponeses a trabalhar a terra, pescadores a remar graciosamente com a perna e lançarem as redes à água, pessoas e mercadorias a serem transportadas em longas barcas de proa levantada, pequenos barcos a deslizarem suavemente pelas águas. Depois da maravilha dos canais e da sua vida serena, chegámos ao lago, um misto de castanhos, azuis e prata que parecia ser bastante raso.

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Na chegada ao nosso destino, como todos estávamos hospedados em locais diferentes o grupo separou-se, porém foi nesse momento que aconteceu o momento chave da semana, uma vez que combinámos reencontrar-nos para jantar. Assim e contrariamente a outras ocasiões desta odisseia asiática, o grupo não se fragmentou e no lago de Inle estivemos sempre juntos. Este facto, contribuiu de forma decisiva para prolongar a minha estadia e dos dois dias iniciais, passei para quatro. Afinal, a beleza da viagem também é esta, ter planos e mudá-los, simplesmente porque queremos e temos vontade… 🙂

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Nesse dia ao jantar, fomos até ao mercado noturno e comida no geral foi boa, principalmente a sopa de Shan Noodle. Excelente! 😀 No lado oposto da balança? O barbecue Thai. Horrível e de longe a pior comida não apenas de Myanmar, mas de toda a viagem… de fugir! :/ Depois do nosso repasto, encontrámos um bar porreirito, onde ficámos a beber umas cervejitas e antes de nos despedir-mos combinámos reencontrar-nos bem cedo, no dia seguinte.  

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El Nido. Regresso às Phi Phi?

Depois da visita ao rio subterrâneo de “Puerto Princesa”, parti com o Denis mais para Norte, em direção a El Nido, onde chegámos depois duma viagem de aproximadamente seis horas, numa estrada bastante esburacada. Na chegada, deparámo-nos com calor… bastante calor. Um calor, abafado e pesado que se colava ao corpo. Nesse primeira tarde em El Nido, para além de visitarmos a agradável praia de Las Cabañas (onde comecei a observar melhor, a beleza daquela paisagem natural), reencontrámos Justine (uma Canadiana que conhecêramos em Boracay), Steow e Maiju, e comecei de algum modo a sentir-me farto de Denis, das suas “luas” e vontades. Apesar desse detalhe, o dia terminou em beleza fruto dum jantar (regado a “batidos” de manga com rum) e de um serão animado, com música ao vivo no bar de reggae da praia. 😀

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No dia seguinte, acordei bastante cedo e mudei-me para o Austria´s hostel onde deixei a bagagem e daí segui até ao hotel de Derek e Justine, o local onde combinámos encontrar-nos para fazer um tour pelas múltiplas ilhas que ficam ao largo de El Nido. Apesar do preço do tour (combinação dos tours A + C), não poder ser considerado uma bagatela (cerca de 25€), posso afirmar que valeu cada cêntimo investido e algumas das paisagens que tive a felicidade de observar, ficarão para sempre como um dos grandes momentos desta viagem! 😀

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Em El Nido, tal como nas Phi Phi, ihas calcárias emergem do mar, mas aqui o seu número para além de mais elevado é mais dramático, uma vez que existem ilhas de faces completamente escarpadas, formações bizarras e zonas que recordam os famosos pináculos de Mulu, mas com rochas negras como o breu! Durante o dia, navegámos de ilha em ilha, fazendo snorkeling  peixe-leão bebé, muitos peixes coloridos, algum coral e muitas, muitas alforrecas que provocavam desconforto e sensações de picadas na pele; visitando praias de sonho: praia escondida – baía escondida no oceano, rodeada de rochas belas e surreais; praia da estrela – mini praia onde almoçámos um delicioso e farto repasto: peixe grelhado, dois tipos diferentes de salada, camarão, porco grelhado, arroz, ananás! 😀 ; praia secreta – para encontrar a mesma tivemos de nadar em pleno mar, penetrar numa abertura na rocha e aí deparámo-nos com areal que estava completamente rodeado a 360º por rochas negras e afiadas e que apenas podia ser vista do ar. Monumental! Arrebatador! E a praia dos sete comandos – última visita do dia e local onde o motor da nossa banca “morreu” 😛 e nadando em lagoas – lagoa grande, lagoa pequena e lagoa azul – de infinitos azuis e verdes no meio do oceano?! 😀 . Foi sem dúvida, um dia de sonho que acabou em beleza quando ao final da tarde reencontrámos Yannick e Aline, ficando o grupo novamente reunido! 😀

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No terceiro dia, o tempo esteve bastante cinzento e a manhã foi lenta e arrastou-se. Durante a tarde eu, o Denis, o Yannick e o Steow, pegámos numa melancia, alugámos uns caiaques e partimos à descoberta. Numa massa negra, vasta e serena remámos durante uma hora até à ilha de Cadlao que fica em frente à vila de El Nido e aí visitámos duas praias, a praia do paraíso – onde tudo em nosso redor era verde e selvagem e a praia “inominável” – na qual estivemos deitados dentro de água enquanto chovia torrencialmente. Nessa altura senti uma felicidade pura, fruto da comunhão com a natureza!. No regresso, em que já estava “fartinho” de remar, eu e o Denis conseguimos virar o caiaque um par de vezes em pleno oceano, rir-nos da nossa falta de perícia e quando chegámos a terra observámos que o meu dry bag, afinal não era assim tão dry! 😛 – o que valeu é que no seu interior, não havia nada realmente importante.

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No último dia em El Nido, como o tempo foi melhorando progressivamente, acabámos por alugar umas scooters e partir para a bonita praia de Nacpan, que fica a norte da vila. Nessa praia de longo areal, localizada numa baía perfeita de coqueiros e de um mar sem corais, pude pela primeira vez na Ásia, cavalgar ondas com o corpo! Regressando aos meus tempos de adolescência, na praia da Foz (do Arelho) e da Nazaré! Enfim, divertimento em estado puro! 😀 Ao mesmo tempo que pensava: “Boys will be Boys“. 😉 Ao serão, reencontrei Tadd (americano de Boracay) e com ele estive a falar sobre o meu próximo destino, a ilha de Coron e casa de múltiplos navios japoneses afundados durante a segunda Guerra Mundial! 🙂

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El Nido, foi um local especial! Foi associar uma beleza natural estonteante e inebriante, ao convívio com um grupo de  boas pessoas. 😀 Foi com um enorme prazer que partilhei o meu tempo com elas, num local que conserva um certa pureza (talvez o que as ilhas Phi Phi eram há quinze/vinte anos). O único senão, de toda esta perfeição foi sentir uma certa pressão por não publicar nada no blog, desde então. 😉

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Lanjak & Danau Sentarum. Sob o Signo da Vida Feliz

Em Lanjak fiquei alojado na companhia de Doni e de Yuda (o seu braço direito), numa casa do parque natural e durante aqueles dias, o denominador comum foi a boa disposição. 😀

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No primeiro dia, fui na companhia de Doni até à aldeia de Souah, onde visitámos uns amigos seus no meio de um arrozal. Aí, para além de conversarmos com as pessoas, tirei vários retratos e comi um babi (porco selvagem) delicioso, confeccionado de duas maneiras distintas – o primeiro tinha sido grelhado nas brasas, o segundo foi cozinhado em lume brando dentro de um tubo de bambo, com ervas (a carne era tenra, ligeiramente salgada e temperada) – Ponsoh. No regresso à vila, acabámos de organizar toda a logística necessária para o término do torneio de futebol organizado pelo parque natural do Danau Sentarum e assistimos à grande final, onde a equipa de Putussibau acabou por se sagrar campeã (3-1 contra a equipa da casa). Este primeiro dia, terminou com uma festa noturna no arrozal, bem regada com o tradicional tuak (vinho de arroz) e comigo a conduzir a carrinha no regresso! 😉

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No segundo dia, tive a minha primeira incursão no Danau (lago) Sentarum e esta foi uma experiência única, uma vez que nunca tinha andando de mota dentro de um lago! A vastidão da paisagem era surreal e assombrosa, parecia que estava num deserto de lama. Na companhia de Safary (um dos trabalhadores do parque) fiz motocross com uma moto de estrada, aliás, ao longo do dia fomos fazendo patinagem na lama. 😛 A caminho do topo de uma das colinas, da ilha de Semitau e de repente, o corpo da minha máquina avariou (recordei-me imediatamente de Mulu e da montanha Ramelau), mas felizmente desta vez, pude utilizar o corpo da máquina do parque natural! 🙂 Daí pude observar uma panorâmica do lago: as rochas, as zonas secas, as “ilhas” de árvores e fiquei estupefacto por o lago em plena época das chuvas, estar tão seco!! (Ainda dizem que não há aquecimento global!? :/ ). Antes de regressarmos a Lanjak, fizemos uma visita a uma vila piscatória, onde as casas estão construídas sobre estruturas de madeira, ou chegam a ser casas flutuantes (como se de barcas se tratassem), atravessámos riachos barrentos, vimos peixes a secar, outros mortos em decomposição e nativos a pescar… este dia tão perfeito, acabou quando conheci e tive a oportunidade de ter Oscar ao colo, um orangotango bebé de nove meses ainda muito frágil e delicado.

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Sábado foi muito semelhante ao dia anterior, porém desta feita, eu e o Safary fomos mesmo montados numa mota de cross. Neste dia, em que a paisagem estava mais realçada fruto do céu azul, conseguimos chegar à ilha de Malaiu (na primeiro dia, bem tentámos, mas foi de todo impossível lá chegar, tal a quantidade de lama existente) mas para isso, tive que desmontar da mota vários vezes. Nesses momentos, em que andava a pé descalço na lama mole e quente (por vezes enterrado até aos joelhos), senti-me bem… senti-me feliz e livre! Estava fascinado com aquela paisagem, com aquele enoooooooooooooooooorme lago sazonal, situado no coração do Bornéu. 😀 Da ilha, seguimos e visitámos a enorme aldeia piscatória de Selimbau/Labaoyan, onde acabei por ter a oportunidade de observar o dia-a-dia dos nativos e aí acabámos por almoçar. Quando cheguei a Lanjak, parecia um bonequinho de lama! 😛 Mas este dia só acabou depois de uma festa, onde houve um gigante peixe grelhado, karaoke, tudo regado com cerveja, animação, cantorias, cigarros e boa disposição.

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No Domingo, regressei a Sintang, na companhia de Doni, esse mágico da vida 😀 e de Yuda, mas antes de partirmos não nos livrámos de um susto, pois deflagrou um incêndio nas imediações do parque natural e só partimos depois da situação estar controlada (o Doni, apesar de muito brincalhão é um funcionário profissional, diligente e preocupado). Depois do fogo da manhã e ironicamente, na viagem de regresso (passada a dormitar, a falar e a ser massacrado pela estrada) apanhámos uma grande tempestade tropical, que nos atrasou (chegámos ao nosso destino por volta das 3.00). Deste modo, o dia da partida do coração do Bornéu ficou marcado pelos elementos. Pelo signo do fogo e da água.

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Moni & o Vulcão das três Crateras, Kelimutu

Depois de uma enooooooorme viagem de “sobes e desces” constantes pela topografia acidentada da bonita e verde ilha das Flores, e de apanhar três autocarros – o primeiro em Labuan Bajo, o segundo em Ruteng e o último em Ende, onde passei a noite – cheguei à pequena vila de Moni, nas imediações de verdes florestas, arrozais e do vulcão Kelimutu.

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O dia em Moni foi tranquilo e durante o mesmo passeei com um ojek, observei o processo de tecelagem de ikat´s e gostei tanto deles, que cheguei a comprar um, na aldeia de Jopu visitei casas tradicionais – de madeira e palha -, túmulos e campas, vi uma bonita cascata no meio da floresta e tomei um relaxante banho nas hot springs.

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Na madrugada seguinte, acordei como previamente combinado com a dona da minha guesthouse – Maria -, para tentar ver o nascer do sol no topo do vulcão. Porém à hora marcada – 4.00 – o meu ojek não apareceu e pela primeira vez na Indonésia, tive de andar a bater a portas no meio da noite para ver a situação resolvida – “don´t play games with me Maria!” – por volta das 5.00, lá consegui partir e durante a rápida subida – cerca de meia hora -, o dia foi clareando e ganhando cor, mas fruto da elevada densidade de nuvens não houve um nascer de dia exuberante.

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Do parque de estacionamento onde fui largado, até às primeiras duas crateras e lagos, o caminho fez-se num ápice e se o lago verde esmeralda já era bonito, o lago azul turquesa era lindíssimo! A paisagem envolvente estava em constante mutação: o sol, a neblina, as nuvens que eram fiapos esvoaçantes, os jogos luz/sombra, a mescla de verdes e azuis dos lagos e das rochas de várias cores. Belo! Continuei a subir degraus e quando cheguei ao topo, vi a terceira cratera e um lago de águas negras e espessas, as nuvens continuavam a aparecer e a desaparecer velozmente e como consequência a  paisagem alterava-se e renovava-se a cada segundo, a cada instante, a cada olhar.

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Depois de visitar o singular vulcão Kelimitu e as suas três crateras, fiz o serpenteante caminho de regresso a Moni – treze quilómetros – num ritmo tranquilo. Durante o trajeto vi verdes e agradáveis florestas, vales e montanhas, nuvens brancas, um sol radioso… Porém à medida que me aproximava da vila, o tempo foi piorando e progressivamente entrei num mundo de cinzas, chuva, arrozais, campos de cultivo e a última memória que guardo da vila de Moni, é o tempo quente e abafado que se fazia sentir, em contraponto à frescura do Kelimutu.

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Gunung Rinjani. Essa Maravilha!

Ato III – Montanha Russa e o Grande Final

Depois da ascensão ao reino da beleza, regressámos ao acampamento base onde reencontrámos a Rahel que estava desolada por ter desistido e por esse motivo refreámos as nossas demonstrações de entusiasmo com a paisagem memorável que acabáramos de presenciar. Às 8.15 estávamos sentados a tomar o delicioso pequeno almoço dos “super-heróis” e depois de arrumarmos a bagagem e desfazermos o acampamento, partimos.

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A viagem encosta abaixa levou-nos até ao Danau Segara Anak, que está à cota dos 2000 m e durante o trajeto, que durou sensivelmente três horas, vimos os nossos carregadores quase a “correrem” encosta abaixo de flip-flops nos pés – impressionante! – e penetrámos num mundo de nevoeiro e neblina, encostas pedregosas e escorregadias, árvores e erva verde.

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Na chegada ao lago, pudemos maravilhar-nos com a beleza do local: um lago azul entre verdes florestas e montanhas de faces grandiosas e uma imponente cratera e desiludir-nos com a face negra do Rinjani  nas zonas dos acampamentos, principalmente, vê-se muito lixo! Uma pena! – No lago descansámos um pouco, almoçámos e partimos para o momento ZEN do dia, as fontes de água quente naturais. Relativamente a estas, só posso dizer que foi um deleite relaxar imerso naquelas águas e estar debaixo de cascatas, sentindo a pressão da água a massajar-me os músculos! Magnífico. 🙂

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Quando recomeçámos a andar, começou a chover e a última secção do dia foi uma “luta” a solo com a ascensão de uma encosta bastante inclinada, pedregosa e por vezes muito escorregadia. Durante esta “travessia” molhada, a única coisa positiva era mesmo a visão magnífica do lago e da cratera. Na chegada ao acampamento base, tal como dia anterior estava um nevoeiro cerradíssimo e o meu primeiro passo foi colocar alguma roupa molhada num saco, outra a secar na medida do possível e vestir roupa seca para me manter quente. No resto do dia dormitei, jantei, falei um pouco com a Monika – que estava esgotada – e adormeci bastante cedo, fruto do cansaço.

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Ao acordar, o sol brilhava no céu azul e via-se perfeitamente o lago Segara Anak e a cratera, as ilhas Gili no oceano e o pico do vulcão Agung em Bali, envolto em nuvens suaves. Depois do pequeno-almoço e de desfazermos o acampamento partimos para a última fase do trekking. Neste último dia, a nossa rota foi sempre em sentido descendente e levou-nos de uma cota de 2641 m até aos 601 m e do reino do sol e céu azul para o da neblina. Primeiro, percorremos vales secos, depois verdes florestas e terminámos na selva, já com uma temperatura de um país tropical. Durante o caminho fizemos múltiplas paragens e fruto ritmo lento, o trekking acabou depois de almoço e de uma foto de grupo. O Gunung Rinjani, essa MARAVILHA, estava conquistado! Ou melhor dizendo o Gunung Rinjani, essa MARAVILHA, conquistou-me completamente! 😀       

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Gunung Rinjani. Essa Maravilha!

Ato II – A Ascensão 

Às 2.00 despertámos, vestimos roupas quentes, bebemos um chá e partimos rumo ao pico. Passados vinte minutos de caminhada nas trevas, a Rahel – que não se estava a sentir bem fisicamente – desistiu e o Jo foi instigado por nós a acompanhá-la ao acampamento base e a regressar para nos reencontrarmos ainda durante a ascensão. Assim, com duas lanternas para três pessoas, transformei-me no improvável “guia da expedição” e no meio da escuridão, lá fomos caminhando até ao cume do Rinjani acompanhados por um céu estrelado perfeito e por vultos e sombras criados pelas rochas. Devo confessar que o caminho não foi fácil, mas por motivos distintos: o Mark estava cansado fisicamente, a Monika estava fisicamente no arame e a gelar devido ao vento e eu estava fisicamente perfeito, mas era forçado a parar e a quebrar o ritmo de ascensão pois “tinha” de esperar por eles. Para além disso, como almejava ver o nascer do sol no pico e via o dia a clarear progressivamente, sentia-me irritado por eles não andarem mais depressa e pensei várias vezes: “Porque é que não desistem?”. Psicologicamente estava a ser desgastante, pois lutava mentalmente com a minha natureza egoísta e só quando pensei: “que se lixe o nascer do sol no topo, vou vendo daqui” é que comecei realmente a aproveitar a parte final da ascensão.

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Fruto da luz e das nuvens, a paisagem era bela, mudando muito rapidamente e como nessa altura, eles estavam a caminhar muito devagar, aproveitei para fotografar todas aquelas cambiantes. Às 5.50, todos juntos atingimos o pico que estava envolto em nevoeiro e senti-me muito orgulhoso por eles terem conseguido fazê-lo, principalmente a Monika que estava de rastos. Mentalmente eles revelaram uma imensa resiliência e força de vontade, sendo uns autênticos “leões”. 😀 Depois de dez minutos no topo e das fotografias da praxe reencontrámos Jo, que estava com um ar completamente miserável e cansadíssimo.

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Já todos juntos e em rota descendente, o Rinjani começou a revelar toda a sua beleza e eu tive a felicidade e o privilégio de presenciar uma das paisagens mais fascinantes e encantadoras da minha vida! O sol surgiu aos poucos e foi iluminando progressivamente, vales, montanhas, a cratera, o lago e o oceano; as nuvens que corriam no céu, formavam-se e dissipavam-se, e eram ora fiapos, ora camadas densas de “algodão doce; as cores mudavam de intensidade a cada instante fruto da luz que se intensificava e a paisagem era uma paleta rica: os negros e ocres na cratera; múltiplos azuis no lago, no oceano e no céu; branco e cinzas nas nuvens; verdes e castanhos nas florestas, vales, árvores, vegetação e montanhas.

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Enquanto na ascensão a “areia” de elevada densidade foi um tormento – a cada dois passos dados, deslizávamos um – na descida foi uma diversão, uma vez que existiam secções que dava para descer a correr, quais cavalinhos a galope e outras a “deslizar”. 🙂 Até chegarmos ao acampamento base, fomos tirando fotografias à paisagem envolvente e maravilhámo-nos a cada passo, a cada olhar. O pico foi ficando para trás e fomos aproximando-nos da enorme cratera que nos revelou a beleza do lago – Danau Segan Anak – de múltiplos azuis, do vulcão – Gunung Baro – negro e vermelho e a envolvente avassaladoraaaaaaaaaaa de verdes vales e montanhas, coroadas pela visão do poderoso vulcão de Bali, o Gunung Agung e de três “pontos” no oceano, as Gili. Um festim para os nossos olhos, um estrondo monumental e inesquecível para os nossos corações, na despedida da ascensão até ao cume de um dos mais belos vulcões da Indonésia!

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O Início de uma Amizade em Maninjau  

Como previamente combinado, depois do Manu regressar do lago de Singkarak partimos para o danau Maninjau, o único lago em Sumatra que “corre” para oeste e que à semelhança do todo-podereso Toba é vulcânico.

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Para chegar a Bayur, uma pequena vila nas imediações do lago demorámos mais tempo a esperar que o autocarro arrancasse – duas horas -, que a fazer o percurso e enquanto esperávamos, eu atualizei o caderno, o Manu atualizou o blog, comprámos bolos e Salak – fruta da serpente – para ir comendo e fomos falando. A viagem de aproximadamente quarenta quilómetros, durou hora e meia e quase, quase na chegada tivemos de fazer quarenta e quatro curvas, em sentido descendente! Nesse momento a paisagem era uma visão de prata dominada pelo lago azul escuro, pelas nuvens brancas que corriam entre as colinas e montanhas e por alguns arrozais em socalcos.

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Depois de almoçarmos e de falarmos com o dono de um pequeno restaurante, arranjámos já na saída da vila e junto ao lago um “chalé” com janelas a toda a volta e que antes de abrirmos as janelas, cheirava ligeiramente a mijo de gato. Perfeito, ou quase! 😛 Da nossa varanda, a paisagem era de facto bela, nuvens cinzentas muitas espessas e o lago com uma cor verde azeitona profunda.

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Como tínhamos ao nosso dispor umas canoas, a primeira coisa que fizemos foi vestir os calções de banho e tentar ir dar uma voltinha, porém as canoas de madeira tradicionais eram temperamentais e “equilibristas” e como em poucas remadas consegui afundar uma delas, rapidamente ganhei uma viagem de regresso até à margem a empurrá-la – tudo isto com o Manu a bater palmas. 😉 A temperatura da água era perfeita, fruto do aquecimento vulcânico e tal como no mar havia zonas mais quentes e zonas mais frias. Aliás, enquanto estivemos no lago um dos nossos rituais era mergulhar no mesmo, assim que acordávamos, tendo uma imensa sensação de frescura e liberdade.

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Nos dias em que estivemos em Maninjau, continuámos a comer martabaks – não tão deliciosos como em Bukittinggi; almoçámos e jantámos na Jeny´s, enquanto “pequeno-almoçámos” no pequenito café de Emiliano Chino; conhecemos Bob  um senhor australiano, já reformado e que tinha a mão esquerda amputada – que era uma pessoa impecável e tranquila; vimos a riquíssima dialéctica da paisagem junto ao lago, pois os dias amanheciam claros, radiosos e dourados e à medida que as horas passavam o céu começava a cobrir-se de nuvens e sombras, a ponto de parecer que estávamos num local, completamente distinto! 😀 Visitámos uma cascata no meio da floresta, na qual tomámos banho pelados – sensação refrescante, libertadora e de estar em comunhão com a natureza – e para lá chegar percorremos um caminho verde e lamacento, junto a um pequeno riacho 🙂 ; visitámos um pequeno mercado; andámos alguns quilómetros em redor do lago a ver a bonita e serena paisagem; estivemos a comunicar com camponeses no meio de um arrozal, graças ao i-phone do Manu – “vês, para que é que isto serve!?”, com um sorriso cómico e triunfal; e quando apanhámos um ojek para regressar, no final da viagem tivemos uma discussão com o nosso condutor, devido ao preço hiper inflacionado, na qual Manu se mostrou irredutível e decidido.

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No lago, também falei muitas horas com Manu e vi quão semelhantes somos em tantas coisas, mas principalmente ouvi parte da sua história de vida e ganhei a noção de como as pessoas podem realmente mudar. Em tempos, ele foi um homem de negócios de sucesso da classe alta, tinha um belo apartamento, um grande descapotável, uma vida super confortável em que tinha bastante dinheiro para comprar o que quisesse, fumava muito e pesava cento e vinte quilos. Aos poucos, deixou de se sentir bem com a sua vida, começou a fazer desporto, foi emagrecendo, desistiu da carreira, vendeu o carrão e começou a viajar. Hoje sabe que naquela altura não era feliz e que não é a quantidade de bens materiais ou a carreira que se tem que trazem a felicidade! Quer continuar a viajar. Obrigado pela partilha Manu, mi amigo! 😀

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Danau Toba. Dias Tranquilos

De Berastagi parti numa mini-van, acompanhado por Smiley e Margot – uma das raparigas francesas do trekking e que estava em Sumatra, a fazer um doutoramento sobre as “malfadadas” plantações de palmeiras – em direção ao porto de Tigaras, na parte norte do lago – danau – Toba. Para lá chegar tivemos de percorrer um longo caminho e penetrar lentamente no coração e na alma do povo Batak, uma antiga tribo canibal que foi convertida maioritariamente ao cristianismo.

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Pelo caminho, fomos parando e o nosso guia mostrou-nos vários tipos de plantas e árvores – canela, cravinho… – visitámos a pequena aldeia de Dokan e uma casa tradicional onde habitavam oito famílias!!! E aprendemos um pouco sobre os símbolos – osgas, cornos de búfalos… – que decoravam os exteriores das habitações e as protegiam dos maus espíritos 🙂 ; observámos a beleza natural – o lago azul, os verdes montes, os pinheiros, as pequenas aldeias, o céu a escurecer – que rodeava a pequena vila de Tanging; comemos um delicioso peixe na grelha com um piri-piri caseiro bombástico e descobri o “fabulástico” sumo de abacate, que se tornou uma espécie de revelação! 😀 ; ao percorrer parte da margem oeste do lago, vimos a neblina a correr nas verdes encostas, o processo de tecelagem de ikat´s tradicionais, visitámos pequenas aldeias, cheias de pessoas amistosas e alegres crianças, e assistimos a uma importante cerimónia Batak – que ocorre de dez em dez anos! – onde a dança e a música assumiam um papel fundamental – ritmo hipnótico. 😀

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Na manhã seguinte continuámos até ao porto de Tigaras, onde nos despedimos do relaxado e sorridente Smiley e aí apanhámos um pequeno ferry para Simanindo, uma povoação na ilha de Samosir – já no interior do lago Toba e que é a maior ilha do planeta existente no interior de uma ilha – e posteriormente uma mini-van para as imediações de Tuk-Tuk, onde Margot se despediu apressadamente. :/ Depois de apanhar uma boleia de scooter para essa vila, encontrei poiso na simples mas agradável Horas Sugary Guesthouse e aí junto ao sereno lago azul, fiquei alguns dias.

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Na ilha de Samosir, bem no coração da tribo Batak passei dias tranquilos e continuei a penetrar naquele mundo tribal, extraordinário e misterioso; percorri a pé as vilas de Tuk-TukTomok e Ambarita nas quais visitei casas tradicionais, museus, o túmulo do rei e zonas onde os anciões se reuniam antigamente para tomar decisões importantes – as cadeiras do “Poder” – observei e senti a tranquilidade da paisagem rural de campos de cultivo e arrozais, cascatas, enormes montes verdes e do grande Toba; escrevi e organizei textos para o blog e na despedida apenas posso dizer, Mao Lia Te – obrigado na língua Batak – pela estadia e simpatia, não vos esquecerei povo Batak… 😀

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Hangzhou. Cidade do Amor!

Depois de efectivado o negócio voltámos ao lago Oeste e calmamente começámos a percorrê-lo no sentido dos ponteiros do relógio. Aqui, pude finalmente observar qual o motivo que leva os chineses a batizar Hangzhou de “Cidade do Amor”. A paisagem serena, as pessoas a conversar, os jardins cuidados, as múltiplas pontes, as florestas, as flores – entre elas, os lótus brancos – os templos, as pagodas, os casalinhos apaixonados, os barcos no lago, as colinas circundantes – entre as quais a Solitary Hill  a vista sobre a cidade, a relva verde, mais casalinhos apaixonados, fotografias e retratos de casais com vestidos e fatos de noivos. Tudo isto faz parte do puzzle, Hangzhou, a cidade do Amor! 😀

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A Prova do Chá

No nosso primeiro dia a sério em Hangzhou visitámos a zona a sul do lago e aí encontrámos pequenos lagos, cascatas e trilhos de pedra por entre árvores e vegetação frondosa e lembrei-me de Sintra, tais as semelhanças. 🙂 Ao longo do caminho, também fomos encontrando plantações do famosíssimo chá – LongJing  e numa delas a Shue e a amiga falaram com uma camponesa. Partimos então para uma prova de chá e ficou acordado que se quiséssemos no final podíamos comprar o mesmo. 😉

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Andámos até uma aldeia nas imediações e num terraço com vista para os montes e plantações circundantes, tivemos a nossa “degustação” de chá e mais tarde uma pequena “discussão” de preços e qual a quantidade a comprar por cada um de nós – acabei por ficar com cem gramas. Mas durante todo o “processo” o que gostei mesmo, foi da vista e de observar um velhote castiço – que dizia falar japonês – que era o marido da camponesa que encontrámos. 🙂