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Yangon para o Adeus

Depois de quatro dias praticamente perfeitos no “reino” de Bagan parti para Yangon, outras das antigas capitais do país, para acenar o adeus tanto a Myanmar, como a esta viagem. E o que posso dizer do meu último destino? Bem primeiro de tudo, fiquei hospedado na simpática Agga guesthouse onde encontrei uma cama confortável, A/C e pela primeira vez, uma internet que realmente funcionava. 😛

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O grande destaque da cidade é sem dúvida a dourada e resplandecente pagoda de Shwedagon, que à semelhança da rocha dourada de Kyaikhtiyo e da pagoda de Shwemawdaw (que se encontra em Bago) é dos locais mais sagrados do país para a etnia Mon. Tudo brilha, tudo é ouro, tudo é luz! Esta pagoda de dimensões épicas – aproximadamente cem metros – é de facto estonteante e está repleta de infinitos detalhes prontos a ser explorados e descobertos. Eu, a Naomi e a Anne – uma rapariga holandesa que conheci no autocarro para Yangon – saímos de lá maravilhados. 😀

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Em Yangon e na companhia de Naomi, visitei o Museu Nacional que visto do exterior parece um hospital e o interessante Museu das Gemas, onde pudemos observar a beleza destas “pedras” preciosas e semi-preciosas e onde comprei uns recuerdos mais especiais. A cidade também se revelou uma excelente surpresa em termos gastronómicos e fiquei bastante impressionado com a quantidaaaaaaaaaaaaaaaade de vendedores que vendiam comida nas ruas e as pessoas que estavam constantemente a comer nas bancas! 🙂 O movimento de pessoas era frenético e às vezes pensava que estava numa mini Índia caótica e repleta de estímulos visuais, sonoros e olfativos.

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No último dia na cidade, em vez de continuar a mover-me mais e mais, resolvi parar totalmente e tive um dia muito sossegado e tranquilo. Vi o último filme que me restava no portátil – Stalker de Tarkovsky – organizei a mala e as fotografias tiradas em Yangon, e despedi-me de Myanmar, radiante com todas as maravilhosas experiências que tive no país. 😀

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Bagan. No Reino dos 3000 Templos?

No primeiro dia em Bagan, às 5.00 já estávamos montados numas biclas a pedalar, afinal o astro rei despontava às 5.30 e neste local os dias são conhecidos por serem escaldantes. 😛 Do topo de um templo, que não era dos mais famosos e na presença de “ninguém”, exceto dos meus companheiros bascos e de um nativo que nos guiou ao local, ter a felicidade de observar aquela paisagem onde se viam centenas de templos em nosso redor, foi de facto especial! 😀 Nas nossas primeiras horas em Bagan, visitámos alguns dos templos principais e destes, o que mais me agradou foi de Anada, principalmente o seu fabuloso interior com quatro budas gigantes em posição de pé! 🙂

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Depois de algumas deambulações, regressámos à guesthouse para tomar o pequeno-almoço e até às 15.00 ficámos no quarto a proteger-nos do calor. Às 16.00, partimos novamente para a zona dos templos onde visitámos a pagoda dourada de Shwezigon e seguidamente a grande pagoda branca de Shwesandaw, donde avistámos na perfeição a seca planície e grande parte dos templos de Bagan! 😀 Já quase sem luz, chegámos às imediações do maior templo, o templo de Dhammayangyi e com uma grande trovoada a aproximar-se explorámos um bocadinho do mesmo, quais verdadeiros Indian Jones. 🙂 

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No segundo dia, tínhamos um tour marcado até ao Monte Popa, mas antes de partirmos acordámos novamente de madrugada para ver nascer mais um dia. Apesar das muitas nuvens existentes no céu, este foi um momento sereno e tranquilo. 🙂 Ao regressar à guesthouse, troquei a minha bagagem de aposentos, uma vez que os bascos iam partir ao final do dia para Kalaw e em amena cavaqueira tomámos o pequeno-almoço. Na altura da partida, juntou-se a nós uma rapariga japonesa – Naomi – e com todos a bordo seguimos viagem. Na travessia até ao nosso destino, parámos algumas vezes para o nosso motorista fazer recados 😛 e uma vez para comprar recuerdos – bebidas fermentadas e açúcar.

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A verdade é que o Monte Popa se revelou mais bonito e espetacular ao longe. Visto de perto, não passava de um conjunto de templos pouco interessantes no topo de um grande rochedo e “infestado” de macacos. Para além disso, o tempo encoberto e nublado também não ajudou à “festa”. :/ No caminho de regresso, parámos para almoçar e esse foi possivelmente o melhor momento do tour, uma vez que por uma bagatela, comemos que nem reis. 😀 Tal facto, aconteceu graças a nós, uma vez que o nosso motorista tentou meter-nos num local “manhoso” e inflacionado – nada de novo, em terras do Oriente!. Para finalizar este Popa tour, ou deveria dizer Treta tour fomos até à floresta de pedra e aí um “guia” que não falava inglês fez-nos uma visita, que se revelou o momento mais surreal e hilariante de Myanmar! 😛 O “guia” era um autêntico desastre e no final o que vimos, foi uma árvore que parecia ter a madeira transformada em “pedra”? Só, rindo mesmo! 😛

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No regresso à vila de Nyaung OO e à semelhança do que aconteceu no lago de Inle, organizei todas as fotografias e desse modo todos partilhámos os nossos ficheiros. 🙂 Como nesse momento, senti que ainda havia muito mais em Bagan para explorar, desisti de partir para Pyay no dia seguinte, e mesmo perdendo metade do valor do bilhete consegui marcar um autocarro para Yangon para daí a dois dias. Depois de me despedir dos bascos com um forte abraço, fiquei a repousar no quarto satisfeito com a decisão de ter prolongado a minha estadia. 🙂 Nos restantes dias, não tentei mais ver o nascer do sol, mas comecei sempre a minha jornada às 9.00. No Sábado, tive a companhia de Noami e de Jaume – um simpático rapaz espanhol que conheci na guesthouse – e juntos tivemos um dia cheio de templos, pagodas, budas e saltos com direito a fotografias (com/sem chapéu de chuva colorido). 😛

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No último dia em Bagan, fiz o meu percurso a solo e nesse dia muito cinzento e chuvoso, diverti-me bastante na procura dos templos que ainda não tinha visitado e tive momentos extraordinários: os espaços completamente desertos, as pinturas, as estátuas e os relevos espetaculares, a procura de caminhos escondidos para os telhados e as panorâmicas maravilhosas dos mesmos. 🙂 Quando parti de Bagan, estava super FELIZ. 😀 Em termos culturais, poucas vezes estive na presença de algo desta magnitude, se é que alguma vez estive! 😛 O ambiente do local é memorável e encantador, e andar de bicicleta de templo em templo é uma experiência inolvidável. O reino dos três mil (ou seriam mais!?) templos vai deixar muitas saudades. 😉

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P.S. – Se há algum aspeto menos positivo, que se possa apontar a Bagan, só mesmo o de alguns nativos praticarem mendicidade e outros tentarem vender recuerdos com recurso a técnicas que geram pena ou empatia. É de facto uma pena que tal aconteça! :/

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Tour em Amarapura, Sagaing e Inwa

Depois da visita à interessante cidade de Mandalay, havia que visitar os seus arredores, uma vez que estes estão repletos de locais de interesse histórico e cultural. Tal como previamente combinado, o taxista apareceu à hora marcada e juntamente com as raparigas parti de espírito animado. A nossa primeira paragem ocorreu em Amarapura, onde encontrámos centenas de monges em fila para almoçar. A disciplina, os rostos sóbrios, serenos e sorridentes (dos mais jovens), os pés a caminhar, as vestes bordô, os turistas a tirar fotografias. Foi sem dúvida, um ritual interessante de observar. 🙂

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Daí, seguimos para a colina de Sagaing, donde observámos uma paisagem coberta de pagodas, florestas, campos de cultivo, rios, pontes e para além da bonita panorâmica, o templo e a pagoda no topo, revelaram-se bastante fotogénicos e cheios de detalhes. Depois da simpática visita, o nosso motorista levou-nos até às imediações de Inwa e antes de atravessarmos o rio num pequeno barco, aproveitámos para almoçar.

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A curta travessia demorou menos de cinco minutos e na chegada, fomos completamente assediados por condutores de carroça, que queriam transportar-nos! Enquanto andávamos, eles seguiam-nos e não se calavam! Exasperante! :/ Depois de dez minutos de martírio, já estava no meu limite de paciência e assim que vi uma brecha de oportunidade – uma ponte pedonal – afastei-me daqueles chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaatos! As raparigas seguiram-me os passos e sem fazermos ideia, esse foi o momento fulcral da nossa visita a Inwa. Logo de seguida, começámos a encontrar diferentes tipos de estupas e pagodas, construções antigas, até… os nossos olhos “colidaram” com a imagem de um grande templo amarelo “sujo”! Surreal! Espetacular… ficámos completamente fascinados e sem avistar vivalma, fomos deambulando pelo local. 😀 Daí, continuámos as explorações e vimos uma grande tempestade a aproximar-se, andámos livremente por campos de cultivo, vimos uma grande pagoda dourada, coqueiros e palmeiras, vacas, cavalos, camponeses, muralhas e uma torre a emergir do nada!

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Terminada a fantástica e memorável visita a Inwa, voltámos a fazer a travessia do rio e já em terra o nosso “jarbas” conduziu-nos de regresso a Amarapura, desta feita até ao lago de Taung Tha Man. Aí, ao final do dia, mas sem pôr do sol passeámos calmamente sobre a bonita ponte de madeira de U Bain, onde vimos a tranquila paisagem em redor e as pessoas que por lá circulavam, principalmente os serenos monges de vestes esvoacentes. Esta foi a conclusão perfeita, para o tour nos arredores de Mandalay. 🙂

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Mandalay & Mustache Brothers

A Mandalay, outra das capitais do reino da antiga Birmânia cheguei por volta das 3.00! “Ora bolas!” Ao olhar em redor, vi duas raparigas (Maru e Cecilia) de feições ocidentais e ainda no interior do autocarro, perguntei-lhes se queriam partilhar táxi para o centro da cidade. Antes de partirmos, negociámos o valor com o taxista e no preciso momento que estávamos para abalar, juntou-se a nós uma rapariga australiana de feições asiáticas. Como nenhum de nós tinha alojamento marcado, pedi ao taxista para nos conduzir ao E.T. Hotel, onde conseguimos dois quartos duplos com A/C e casa de banho por um preço muito simpático – sendo novamente importante a capacidade de negociação. Foi assim, que acabei a partilhar quarto com a rapariga australiana, isto sem a conhecer previamente. Nesse momento pensei: “é assim a vida de viajante, um dos expoentes máximos da liberdade, mas ao mesmo tempo do maior respeito pela individualidade, de cada um”. 🙂 Apesar de apenas termos pago a estadia para as noites posteriores, o rececionista foi um porreiraço, uma vez que nos deixou fazer o check-in ainda de madrugada.

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Assim que cheguei ao poiso, o meu primeiro passo foi ir até terraço estender a roupa que ainda estava encharcada e quando regressei, decidi ver o nascer do sol a partir da colina de Mandalay. Saí do hotel, em direção ao palácio e fui percorrendo as muralhas no seu perímetro exterior, ficando admirado por àquela hora já se verem pessoas em atividade física. 🙂 Quando cheguei às imediações da colina, comecei a subir degraus até chegar ao topo, donde vi a cidade do alto, bem como os seus arredores: os campos verdes, os montes, as árvores, o rio, os templos, as estupas, as pagodas… e fiquei muito satisfeito não apenas com aquela bonita panorâmica, mas também com todas as singularidades que fui encontrando nos múltiplos templos, principalmente, quando comecei a andar em rota descendente.

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Já na base da colina, visitei algumas pagodas e o Palácio de Mandalay. Terminada a visita, posso afirmar que o palácio nem sequer metade do valor pago, vale! E que a área turística é minúscula e pouco interessante! :/ Saindo do local, que deixou poucas saudades, segui ao longo do perímetro exterior das marulhas e antes de continuar a passear pela cidade, fui até ao quarto tomar um duche para baixar a temperatura corporal. Quando voltei a colocar os pezinhos na rua, o calor continuava a aumeeeeeeeeeeeeeeeeentar e por isso fiz uma paragem para comer um gelado, aliás… dois gelados. 😉 Da gelataria, passei pela torre do relógio, pelo mercado de Zaycho e dirigi os meus passos para sul onde visitei o templo de Maha Myat Muni, o mais importante e imponente da cidade. Aí, observei o contraste entre as incontáveis bancas de venda de quinquelharia e a zona dos artesãos que fabricam autênticas peças religiosas, seguindo posteriormente em busca do mosteiro de Shwe In Bin e da sua intricada estrutura exterior em madeira, verdadeiramente bela e singular. 🙂

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Deambulando pelas ruas continuei a observar Mandalay e todo o seu incessante movimento, e depois de aguardar um par de horas, vi o espetáculo semi burlesco dos Mustache Brothters. 🙂 Após o que vi na sua garagem, posso afirmar que estes “tipos” os têm no sítio e têm muita… muitíssima coragem! 😀 Lá, não há papas na língua e os “bois” têm nome… sendo o governo e forças policiais/militares corruptas até ao tutano! :/ No regresso ao hotel, já de noite, apanhei uma grande-chuvada e “graças” à mesma, pude realmente ver quão cheias de buracos estão as ruas da cidade. Um autêntico queijo-suiço! 😛

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Tour em Bago

Terminada a visita à rocha dourada, regressei à cidade de Bago onde fiquei alojado no Emperor Motel  que tinha um quarto qualidade/preço substancialmente melhor, que a guesthouse da noite anterior. Nesta antiga capital do reino de Burma, passei um dia tranquilo, mas simultaneamente tive a oportunidade de fazer um tour de scotter que durou cerca de quatro horas. Durante esse período, cirindei juntamente com o meu “jarbas” pelo caótico trânsito da cidade em busca dos seus ossos vivos.

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Em Bago, visitei budas gigantes – uma estátua mais recente e enooooooooooooooooorme e o Shwethalyaung buda, estupas e pagodas douradas e estupendas – principalmente a Shwemawdan, a mais alta do país; a Mahazeti e a Kyaik Puntemplos e o palácio/museu de Kanbawzathadi. 🙂 Durante o passeio matinal, também tive a oportunidade de conhecer um rapaz que se proclamou artista e pintor, e a sua simpatia foi tão imensa que acabei por comprar-lhe muitos postais pintados e outros feitos com bambu – mais tarde e à medida que fui percorrendo país, percebi que a sua conversa foi um “semi-embuste”, uma vez que muitas pessoas vendiam exatamente os mesmos postais 😛 . De qualquer modo, a principal recordação que me fica desta cidade, foi o início da revelação da aura budista do país! 😀

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Kinpun e a Rocha Dourada de Kyaikhtiyo

O meu primeiro contacto com um nativo, revelou-se muito positivo, uma vez que o meu taxista se mostrou muito simpático e prestável, deixando-me quase a bordo do autocarro que estava de partida para Kinpun. 🙂 A viagem de cerca de quatro horas, mostrou-me um desfilar de imagens, qual um filme: vacas na estrada e os carros/autocarros a abrandar, a paisagem muito verde, as letras incompreensíveis, os múltiplos camiões, a passagem pela cidade de Bago (as estupas douradas, o som intenso das buzinas, o tráfego caótico…).

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Na chegada a Kyaikto um nativo que tinha acabado de entrar no autocarro, tentou avisar-me que aquela cidade era o fim da linha, que o autocarro não seguiria para Kinpun, mas que ele me transportaria. Como a situação me pareceu bizarra, não acreditei nele, continuei sentando até o autocarro parar no centro da cidade e todos os passageiros terem desembarcado. Nessa altura, o nativo voltou a aparecer e finalmente lá me conseguiu explicar que por ser época baixa o autocarro não ía até Kinpun, mas que ele me levaria de scotter sem me cobrar nada! Pois já estava a ser pago pela companhia de autocarros… primeira novidade made in Myanmar😀 Quando chegámos ao destino, ele deixou-me numa guesthouse e depois de negociar o preço do quarto, fiquei alojado num “cafunfinho” bastante simples e humilde. No resto do dia, explorei um pouco da aldeia e entrei pela primeira vez em contacto com os simpáticos habitantes. 🙂

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No primeiro dia realmente a sério em Myanmar, acordei bastante cedo e às 7.00 já estava de partida para a rocha dourada. A caminhada, durou cerca de três horas e fez-se quase sempre em sentido ascendente. O tempo estava cinzento e encoberto, mas fresco e agradável, mas o melhor de tudo foi ter a oportunidade de passar pelo interior de múltiplas e minúsculas aldeias, e observar a simpatia deste povo! Espetacular e memorável: as crianças, as mulheres, os homens. 😀 Durante o caminho vi que muitas das crianças e mulheres põem na cara um produto esbranquiçado – tanaka – que provém das árvores e serve tanto de cosmético, como de protetor da pele; e observei a verde floresta em redor do trilho, as pequenas estupas e templos, os monges trajados de bordô.

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Quando cheguei ao complexo religioso de Kyaikhtiyo deparei-me com um nevoeiro bastante cerrado que cobria o topo da colina e para além disso tive de pagar a taxa turística imposta pelo governo, sem me conseguir esquivar – ainda houve uns momentos, que tive a esperança de ter “quebrado” o controlo. A minha visita ao local, ficou por isso marcada pela visão parcial da rocha dourada e pelas alterações constantes das nuvens em redor. De qualquer modo, o complexo religioso é agradável e a “pedra” que parece estar em equilíbrio precário é magnética. À medida que o tempo foi passando, a visibilidade melhorou consideravelmente e antes de me despedir, ainda consegui ter uma visão global do local bastante desafogada. 🙂 No regresso à aldeia de Kinpun optei por apanhar o autocarro, quer dizer… uma camioneta de caixa aberta com bancos corridos e apinhada de pessoas, fazendo por isso uma viagem distinta e singular. 😛 Estava, assim terminada a minha visita ao reino de Kyaikhtiyo e à sua rocha dourada.        

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Surakarta. Templos e Resoluções

Momentos antes de apanhar o comboio para Surakarta, marquei um quarto no hotel Griya Surya aproveitando a ligação wi-fi da estação 🙂 e na chegada à cidade, o mesmo não desiludiu – limpo, bom colchão, ar condicionado, internet e pequeno-almoço incluído – sendo o único fator menos positivo a distância (cerca de cinco quilómetros) para o centro “histórico”.

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Na saída da guesthouse e depois de comer um bakso absolutamente divinal, o meu primeiro passo foi tentar encontrar agências de turismo para marcar o tour dos vulcões, porém rapidamente percebi que na cidade não havia muitas opções e que os preços encontrados em Yogyakarta eram muito mais competitivos (ver explicação no post scriptum). Continuei a caminhar até à avenida principal da cidade (Jalan Brigjen Slamet Riyadi) e por sorte encontrei uma agência de turismo, onde conheci o Mr. S. com que negociei longamente uma ida aos templos de Sukuh e Ceto, na manhã seguinte. Assim que este assunto ficou resolvido, liguei ao Mr. Ari (agente em Yogyakarta) a marcar o tour com a sua companhia, e a partir daí a minha semana ficou praticamente decidida.

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No restante tempo que estive na cidade de Surakarta, visitei o interessante mercado de antiguidades, fiz uma visita “semi guiada” ao Keraton Pura Mangkunegaran, comi deliciosa comida tradicional, abriguei-me várias vezes da chuva insistente e persistente, resolvi alguns assuntos importantes que estavam pendentes (marcação do voo para as Filipinas; de um hostel magnífico na ilha de Boracay e de outro na cidade de Surabaya, na noite anterior à partida), mas principalmente visitei a agradável e misteriosa paisagem nas encostas do Gunung Luwu (a temperatura mais fresca, o nevoeiro, as plantações de chá e de vegetais, as florestas de pinheiros…) e os templos que lá se localizam (no Candi Ceto, o destaque foram as múltiplas e engraçadas crianças que se encontravam no local a fazer uma visita de estudo; e quanto ao Candi Sukuh, que não achei nada erótico, destaco os relevos dos deuses e das deusas, as formas piramidais e a neblina existente). Depois da visita a Surakarta e arredores, o tour dos vulcões estava prestes a começar… 🙂

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P.S. – O turismo nas ilhas de Java e de Bali está montado, de modo ao vulcão Bromo ser um ponto intermédio nos grandes fluxos turísticos existentes: Yogyakarta – Bromo – Bali ou inversamente Bali – Bromo – Yogyakarta, e o que está entre estes locais “chave” cai no vazio/esquecimento (que é o caso da cidade de Surakarta).

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No Templo de Borobudur ao Amanhecer

Eram 3.30 quando cheguei à estação de comboios de Yogyakarta e na saída da mesma, apanhei um ojek até ao Edu hostel. Quando entrei, a receção estava fechada, tentando por esse motivo convencer os seguranças a fazer o tour para Borobudor nessa madrugada, pagando à posteriori aos rececionistas. Quando a carrinha apareceu para vir buscar outros hóspedes, perguntei à guia se ainda havia espaço e se podia seguir com eles, ao que ela respondeu que não havia qualquer problema. Assunto resolvido! 🙂

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Assim, eram 5.00 quando parti para o templo de Borobudur, feliz por ter conseguido fazê-lo. Durante a viagem, a noite começou a perder intensidade, as cores do céu ganharam fulgor, a forma do Merapi tornou-se imponente e viam-se arrozais no meio da neblina. Belo! Às 6.15 estava a entrar na área do templo, já com um ikat à cintura, a luz era dourada e suave, e o céu azul. Estava de facto um dia radioso! 🙂

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Durante duas horas, ainda na companhia de poucos turistas, andei a cirandar em redor deste magnífico templo. Visto de frente, encontramos uma estrutura piramidal, construída em patamares com incontáveis estátuas de Buda a contemplarem-nos. A paisagem envolvente é muito agradável: bastante verde, árvores e montanhas em que existem dois cumes em destaque o Gunung Merapi e o Gunung Merbabu, coroados com uma ligeira névoa nos cumes. Fruto de umas nuvens “fabulásticas” e do céu azulíssimo, o templo estava altamente fotogénico e o melhor momento da visita, aconteceu quando cheguei ao topo e me deparei com “sinos” (que tinham no seu interior estátuas de Buda, quais ovos “kinder surpresa”) dispostos em alinhamentos circulares e progressivamente concêntricos em redor de uma estupa maior e central. No final da visita, fiquei muito feliz por ter regressado a Yogyakarta e visitado o templo de Borobudur, o maior, o mais imponente e impressionante templo budista de todo o país. O templo entre cumes e vulcões. 😀

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P.S. – À semelhança do que ocorre no templo de Prambanam, o preço para visitar Borobudur está altamente inflacionado para turistas ocidentais, mas fica o AVISO que existe a possibilidade de comprar um bilhete conjunto para estes templos, a um preço mais razoável (não se vê nenhum aviso, mas se perguntarem por essa possibilidade, verão que os ingressos vos serão vendidos).

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Yogyakarta. Cultura Javanesa

Depois da noite passada no comboio – onde fui dormindo aos bocados – cheguei a Yogyakarta às 6.30. Depois de percorrer parte da cidade, encontrei o Edu hostel, possivelmente um dos melhores hostels de toda a viagem (bem decorado; staff eficiente e prestável; bons serviços; zona de estar confortável – puff´s, sofás, televisão, wifi; cama com um bom colchão, ar condicionado e água quente). Pedir mais era de facto difícil! 😀    

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Depois de guardar a bagagem, parti de autocarro para o templo hindu de Prambanam e pelo caminho conheci um rapaz indonésio com quem entrei no complexo. Graças a esse facto, tive conhecimento da gritante diferenças de preços paga pelos turistas ocidentais em relação aos nativos (de 30.000 IDR, o preço passa para 210.000 IDR, “apenas” sete vezes mais!!) e fiquei a saber que quem faz a exploração deste templo, bem como o de Borobudur é uma empresa privada! Diga-se, que esta situação é demonstrativa da corrupção existente na Indonésia, uma vez que temos o património público a ser explorado em benefício de privados. Uma vergonha!

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Relativamente ao complexo de templos propriamente dito, o principal deles é de facto impressionante em termos de área e construção “sólida”, porém tendo em conta a minha visita ao “triângulo” da Tailândia (Sukhothai, Ayutthaya e Phimai) não posso dizer que tenha ficado deslumbrado. Tal, não quer dizer que não valha a pena visitar o local, apenas que não houve nenhuma “magia” associada. Continuei a minha deambulação pelo complexo e quando estive sozinho no Wat Sewu (segundo maior templo budista do país, depois do de Borobudur) e na zona do museu, senti então uma atmosfera tranquila e serena. 🙂

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Quando voltei ao centro da cidade, fui deixado na rua mais turística da cidade, a Jalan Malioboro. Aí almocei um excelente Bakso (sopa com “almôndegas”), fui interpelado à vez e por três indivíduos que pela conversa me pareceram burlões e quase no final visitei o museu Vredeburg (antigo forte holandês e que na atualidade é o museu da história da Independência da Indonésia). Daí segui para as imediações da Masjid Gedhe Kauman e do Keraton (palácio do sultão) que tentei visitar, mas que já estava fechado.

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Depois de jantar dirigi-me para o museu Sonobudoyo, para assistir a um espetáculo de marionetas (Wuyang Kulit) e antes do início pude admirar o trabalho dos artesãos quem fazem aquelas pequenas obras de arte (marionetas feita em pele e pintadas com cores muito vivas). A verdade é que fiquei de tal modo, impressionado, que fui “levado” a comprar uma delas, pensando que quando chegasse Portugal a ia colocar num quadro. 🙂 Dirigi-me então para o interior da sala onde assisti pela primeira vez a uma performance de Wuyang Kulit e depois do que vi, posso afirmar que mesmo não percebendo nadinha de sânscrito, gostei bastante do ambiente envolvente (o som dos instrumentos de percurssão, as vozes femininas e a do narrador, os gestos lentos e delicados do “jogo” de sombras e a possibilidade de ver o lado reverso) e fui transportado para um mundo mágico, mítico e mitológico de Deuses e Deusas do Oriente.  

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Bali Days

Fruto do que fomos lendo e ouvindo, chegar a Bali nunca foi um sonho para nós. Aliás, posso até dizer que quando aterrámos na ilha, não estávamos com grandes expetativas, antes curiosos com o que iríamos encontrar. A nossa primeira experiência ocorreu logo na saída do aeroporto quando ao apanhar um táxi para o hostel, vimos que não existiam taxímetros, apenas preços tabelados inflacionados e inegociáveis, o monopólio do taxista a funcionar. :/

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Uma vez que em Bali, os transportes públicos estão escondidos dos olhares dos turistas, para percorrer a ilha e sairmos da zona da “Oura” – Kuta – todos os dias alugámos uma scotter, que o Manu conduzia no trânsito semi-caótico -principalmente, até sairmos das zonas mais densamente habitadas de Kuta e Denpassar – e eu seguia à pendura a “ler” o GPS e a tentar dar indicações.

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Nos dias que estivemos na ilha, fomos duas vezes até Bedugul em busca do templo – pura – Ulun Danu. Na primeira tentativa estava um nevoeiro tão espesso, que se revelou impossível fazer a visita. Na segunda, tivemos mais sorte mas o local revelou-se uma enorme deceção, que o Manu resumiu na perfeição: “este templo não merecia uma visita, quanto mais duas!”. Por sua vez a visita ao bonito Pura Taman Ayun, nas imediações da vila de Mengwi valeu muito mais a pena.

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Num dos dias, fomos até Ubud que é considerado o centro espiritual de Bali e aí visitámos o santuário sagrado da floresta dos macacos, que tem um nome muito longo e pomposo para atrair as pessoas para uma armadilha turística, cheia de macacos impertinentes e agressivos – como qualquer local da Ásia em que os macacos convivam com os turistas -, vimos bonitos e serenos templos, lojas de artesanato: esculturas em pedra e madeira, pintura, mobiliário, decoração, quinquelharia, e terraços de arroz que não se revelaram nada de extraordinário, quando comparados com os majestosos de Ping´an, mas nos quais tivemos a felicidade de observar uma cerimónia em que estudantes envergavam tradicionais trajes balineses.

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Mas as melhores recordações que guardo de Bali, foi partilhar o meu tempo com o Manu, ver verdes arrozais, à medida que seguíamos para norte; comer um magnífico porco no espeto de pele estaladiça! Uma delícia! 😀 , ir um dia ao Burger King “matar saudades”, observar os estéticos trajes tradicionais e a bonita arquitetura balinesa, em que as casas tem tantos elementos associados ao hinduísmo que se chegam a confundir com a incrível quantidade de templos existentes, contactar com os educados e simpáticos balineses – quanto mais fora de Kuta, melhor! –  e presenciar algumas das tradições, “procissões”, rituais e cerimónias religiosas profundamente embebidas no Hinduísmo.

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