Se a viagem de madrugada para o cais decorreu com toda a tranquilidade o mesmo já não posso dizer da venda do bilhete para o barco, uma vez que ao tentar pagar em Kyat e depois da minha insistência, os “diligentes” funcionários do governo, tornaram-se agressivos! Quando embarquei, estava “puto da vida”! E nessa altura conheci uns bascos com quem comecei a falar.
O dia foi tranquilo e durante as mais de quinze horas de viagem (5.30 – 20.00) observei os nativos, falei com os meus companheiros de travessia – Ekhi, Jon e Aritxu – escrevi um bocadinho no caderno, dormitei, alimentei-me e vi a paisagem a mudar, a tornar-se mais seca à medida que viajávamos para sul.
Na chegada a Bagan, mantivemo-nos juntos e depois de pagarmos o bilhete de entrada para a zona dos templos, fomos deixados numa guesthouse que tinha quartos quádrupulos. Perfeito! 🙂 Depois de jantarmos qualquer coisa, fomo-nos deitar, afinal o dia tinha sido longo e o dia seguinte iria começar de madrugada…