Na ilha de Penang – pode encontrar mais aqui – estive na praia de Batu Feringgi que se revelou uma grande desilusão e nas imediações do parque natural mais pequeno de toda o país; deambulei no maior templo budista do sudeste asiático, Kek Lok Si; calcorreei a cidade de Georgetown e visitei magníficas e antiquíssimas mansões chinesas, mesquitas harmoniosas, ricos e dourados templos chineses e indianos, antigas construções coloniais deixadas pelos britânicos, ruas muito vivas, coloridas e movimentadas; comi a deliciosa e viciante comida que se consegue encontrar espalhada por toda a cidade e conheci Luke, um carpinteiro/surfista australiano que estava a acabar de construir uma pequeno resort em Pulau Tanahmasa e que me convidou a visitá-lo.
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Depois de todas as emoções vividas nos estados malaios do Bornéu e do regresso a Kuala Lumpur e à Malásia continental, o meu primeiro destino foi a ilha de Perhentian Kecil – pode encontrar mais aqui. Como a época das monções estava ao virar da esquina, encontrei a ilha em processo acelerado de fim de temporada, porém e antes do encerramento total, conheci pessoas de múltiplas nacionalidades acabando por criar com elas uma rotina de deliciosos jantares de barbecue, conversa e alguma festa; fiz um mergulho nas águas azuis e cristalinas da ilha; torrei ao sol na bonita praia de areia branca… e tive um momento que ensombrou a estadia, quando levei dois chapadões de um nativo que meteu na cabeça que lhe tinha roubado uma lata de cerveja! Depois desse insólito episódio, tirei a ilação que na Ásia, apesar das pessoas serem na maioria das vezes extremanente afáveis e serenas, se existir alguma ação que lhes “manche” a honra, podem tornar-se extremamente agressivas e fiquei com a sensação, que neste continente a vida de uma pessoa pode valer menos que uma “lata de cerveja”.
Aquando da minha estadia em Mulu a máquina fotográfica avariou-se. Foi desse modo que os restantes destinos do estado de Sarawak: Belaga, Kapit e os parques naturais de Gunung Gading e Bako foram retratados por palavras. Apenas em Kuching – pode encontrar mais aqui – que foi de longe a cidade mais agradável e interessante de todo o Bornéu consegui resolver esse problema e aí visitei alguns museus, a bonita mesquita da cidade e tive dias tranquilos e repousados no hostel que se transformou numa casa.
Na capital do Brunei Darassulam – pode encontrar mais aqui – conheci um simpático casal de espanhóis – Javier e Esther. Juntos, saboreámos, vimos e sentimos as suas diferentes facetas: as fabulosas e grandiosas mesquitas, a deliciosa comida de rua, as matinais e maquinais paradas da polícia, passeámos de barco no rio, Sungai Brunei, visitando o coração da antiga capital – o bairro de Kampung Ayer – à devida distância, o “absurdo” palácio da família real – Istana Nurul Iman – e um manguezal onde tentámos caçar fotografias de barrigudos macacos proboscis.
Semporna – pode encontrar mais aqui – revelou-se a cidade mais suja e deprimente que vi na vida… lixo espalhado pelo chão e pelas águas, crianças encardidas e descalças e um cheiro intenso a fruta em decomposição. O primeiro impacto, não foi de fácil digestão, porém com o passar dos dias deparei-me com sorridentes crianças, pessoas humildes mas simpáticas e afáveis, barcos coloridos, mercados de peixe e vísceras e uma bonita mesquita verde-alface… foi assim que a dignidade humana conferiu à cidade uma profundidade, que poucas vezes senti na vida.
Kuala Lumpur – pode encontrar mais aqui – é uma cidade de várias faces que ficará na memória pela soma das suas partes. KL está minada de centro comerciais, restaurantes e mercados de rua, templos chineses e hindus e múltiplos edifícios em elevado ritmo de construção. Aliás, o grande ex libris da cidade são as Torres Petronas, que ao anoitecer se transformam num verdadeiro projeto de ficção científica.
Depois de uma viagem longa e ligeiramente atribulada, a ilha (pulau) de Pangkor – pode encontrar mais aqui – foi o meu primeiro destino na Malásia. Os dias lá passados foram muito tranquilos, sendo os banhos de sol uma constante bem como a gastronomia malaia que comecei a conhecer.
A ilha de Koh Samui – pode encontrar mais aqui – ficou marcada por alojamentos simpáticos, dias de bastante calor, hordas de italianos que não respeitavam o espaço alheio, uma praia bastante comprida mas pouco larga, infestada com espreguiçadeiras de resorts, incontáveis massagistas demasiado solícitas, vendedores ambulantes que não paravam de “pregar” e por um sereno e fotogénico amanhecer…
Koh Tao – pode encontrar mais aqui – foi simultaneamente a primeira ilha visitada na Tailândia e o local onde encontrei praia com areia fininha, água de múltiplos azuis e vegetação luxuriante. Na ilha tive a minha estreia num mundo subaquático, mergulhando literalmente nas profundezas oceânicas e num mundo verdadeiramente singular.
Em Bangkok – pode encontrar mais aqui – fiquei com sensação que apesar de vasta, a cidade não é caótica. Em termos de templos, os destaques vão para: o Wat Pho, local onde “nasceram” as famosas massagens tailandesas; o Wat Arun onde existem estupas de inclinações absolutamente vertiginosas e o Wat Phra Kaew – templos no complexo do Grande Palácio – que é o mais impressionante não apenas da cidade como de todo o país. A capital também me fica na memória, relativamente às papilas gustativas e foi assim que saí da cidade… a querer regressar um dia e voltar a mergulhar em toda a sua gama de cores, cheiros e sabores.



