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Uma Geografia. Uma Fotografia: Sikka

Ao longo da Igreja

Depois da visita ao bonito vulcão Kelimutu, continuei a minha “peregrinação” pela ilha das Flores, sendo a minúscula aldeia piscatória de Sikka  pode encontrar mais aqui – o meu destino seguinte. Nas imediações da aldeia encontrei praias de areia branca, crianças que gritavam: ”photo, photo, photo…” mas que quando lhes apontava a câmara se escondiam com feições envergonhadas, um grupo de senhoras com quem bebi um café e visitei a bonita igreja que alberga no seu interior uma estátua de Cristo, que se acredita ter sido trazida pelos portugueses em 1641, aquando da queda de Malaca às mãos dos holandeses.

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Kelimutu

Kelimutu_BlogUm dos grandes destaques da ilha das Flores é o singular vulcão Kelimutu – pode encontrar mais aqui – e as suas três crateras. Em cada uma dessas crateras, existe um lago e cada lago tem uma cor diferente: verde esmeralda, azul turquesa e negra. Naquele amanhecer, a paisagem envolvente estava em constante mutação: o sol, a neblina, as nuvens que eram fiapos esvoaçantes, os jogos de luz e sombra, a mescla de verdes e azuis dos lagos e das rochas de várias cores. A cada segundo, a cada instante, a cada olhar, a paisagem alterava-se e renovava-se. Belo!

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Moni

Moni_Blog

De Labuan Bajo parti para a vila de Moni – pode encontrar mais aqui -, nas imediações de verdes florestas, arrozais e do vulcão Kelimutu. Durante a minha estadia, passeei com um ojek, observei o processo de tecelagem de ikat´s, visitei casas tradicionais, túmulos e campas na aldeia de Jopu, vi uma bonita cascata no meio da floresta e tomei um relaxante banho nas hot springs locais.

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Parque Nacional de Komodo

KomodoNP_Blog

No parque nacional de Komodo – pode encontrar mais aqui – para além da visita à ilha de Rintja, onde encontrei os míticos e poderosos “dragões”, tive à semelhança de Sipadan, momentos de puro deleite. No parque natural, o mergulho é de facto inesquecível, mas aí fruto da enorme área abrangida, a quantidade de locais de mergulho é infinita. A variedade das condições aquáticas é riquíssima, existindo enormes paredes de coral cheias de formas requintadas e cor, parecendo que estamos num sonho; há zonas sem qualquer corrente, outras em que as correntes são perfeitas para se fazer um drift dive e locais em que as correntes são um verdadeiro “cavalo selvagem” podendo-nos levar a galope até às profundezas; a vida marinha é extraordinária e exuberante: peixes leão, peixes pedra, peixes escorpião, pelo menos duas espécies de tartarugas, várias espécies de tubarões, lagostas, escolas de peixes massivas e incontáveis, napoleões gigantes e claro as graciosas mantas… de todos os mergulhos, guardo bastantes no coração e na memória, mas os mais especiais serão sempre: o enorme susto na parede de Batu Balong onde fui apanhado por uma corrente descendente e arrastado num ápice dos cinco para os dezassete metros de profundidade e onde tive de acalmar-me ao máximo, recuperar o sangue frio e escalar uma parede de coral para sair daquele ambiente hostil e demoníaco – onde, tal como na selva, nas imediações de Belaga me senti realmente em perigo de vida -, a experiência em Crystal Rock, onde agarrado a uma pequena rocha observei toda a ação de escolas de múltiplos peixes e tubarões a caçar, tal como num ecrã gigante! E onde houve um momento em que olhando para o local onde tinha a mão e vendo a enorme quantidade de pequena vida marinha que aí estava, pensei: “ninguém vos dá atenção, não é verdade? Com tanta ação a acontecer à nossa volta!” e que “o Mundo era um local belo, onde tudo faz sentido!” e os múltiplos mergulhos em Manta Point, onde tive o privilégio de ver estes animais de enorme envergadura – algumas com sete metros de diâmetro – a “voar” no oceano e observar os detalhes dos seus corpos majestosos e os seus olhos curiosos, a menos de trinta centímetros de distância… mágico!

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Pulau Rintja

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Bem no centro do parque nacional de Komodo, na quente e verde ilha de Rintja – pode encontrar mais aqui  fiz uma caminhada agradável, onde pude observar parte da ilha e da sua fauna, principalmente os míticos dragões, que não desiludiram. Nada! Durante o tempo que estive na ilha, tive o privilégio de ver pelo menos nove deles e pude admirar a sua pele, o seu tamanho e envergadura, as suas garras, a sua língua serpenteante, a sua falsa lentidão… sem dúvida um momento “National Geographic“…

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Labuan Bajo

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Na vila costeira de Labuan Bajo – pode encontrar mais aqui – às portas do parque Nacional de Komodo acabei por ficar mais de uma semana. O principal motivo? Mergulhar num dos locais mais fascinantes do nosso planeta, onde o oceano Índico e Pacífico se encontram. Claro que os míticos dragões de Komodo também eram um importante chamariz e como tal, nada como prestar-lhes uma justa homenagem, fazendo-lhes uma visita. Em Labuan Bajo tive um espectacular, memorável, divertido e delicioso jantar de Natal onde estive verdadeiramente feliz e partilhei a mesa com dez pessoas maravilhosas, de oito países e quatro continentes diferentes.

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Sumbawa

Sunbawa_BlogA ilha de Sumbawa – pode encontrar mais aqui – foi a “ponte” entre as ilhas de Lombok e das Flores, ficando marcada pelas viagens terrestres em que imperou uma condução acelerada e amalucada, autocarros atulhados de pessoas e bagagens, não podendo faltar as músicas “gritantes” em modo REPEAT.

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Kuta (Lombok)

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A praia de Kuta – pode encontrar mais aqui – foi uma enorme miscelânea. A água não era tão límpida e cristalina como nas Gili, mas a areia era confortável e parecia grãos de pimenta, existiam rochas vulcânicas, cheias de óxidos e sulfatos e uma zona de manguezais, para além de macacos e cabras, muitos adolescentes a fazer as “célebres” entrevistas – tal como em Sumatra -, vendedoras muito insistentes – à semelhança de Koh Samui – e principalmente, muitas crianças alegres e sorridentes.

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Gunung Rinjani

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O Gunung Rinjani – pode encontrar mais aqui -, segundo vulcão mais alto da Indonésia – 3726 metros -, foi a minha ascensão mais elevada no país e uma das mais maravilhosas! À medida que a noite perdeu fulgor e intensidade, o Rinjani começou a revelar toda a sua beleza… o sol surgiu aos poucos e iluminou progressivamente, vales, montanhas, a cratera, o lago e o oceano; as nuvens que corriam no céu, formavam-se e dissipavam-se, e eram ora fiapos, ora camadas densas de “algodão doce; as cores mudavam de intensidade a cada instante fruto da luz que se intensificava e a paisagem era uma paleta rica: os negros e ocres na cratera do vulcão; múltiplos azuis no lago, no oceano e no céu; brancos e cinzas nas nuvens; verdes e castanhos nas florestas, vales, árvores, vegetação e montanhas; e toda a panorâmica envolvente que era absolutamente inesquecível – vales e montanhas, coroadas pela visão do poderoso vulcão de Bali  o Gunung Agung – e de três “pontos” no oceano, as Gili. Um festim para os olhos, um estrondo monumental para os corações, na despedida da ascensão até ao cume, de um dos vulcões mais belos da Indonésia! E uma das paisagens mais fascinantesencantadoras de toda a minha vida!

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Uma Geografia. Uma Fotografia: Gili Air

GiliAir_BlogA ilha de Gili Air – pode encontrar mais aqui – ficará para sempre recordada como um local de pessoas: Cécile, Peter e Agus, Cécile “II”, Francis, Mark, Amza e Justine, Monika, Bruno, Debora e Jason. Durante os dias, fizemos snorkeling e vi bonitos e coloridos corais, muitos peixes, uma tartaruga e um peixe-leão, andei descalço, ri-me e diverti-me muito com o Manu, com a Debora e o corrosivo humor espanhol de ambos, comemos comida deliciosa e sumos divinais, percorri a ilha a pé em todo o seu perímetro na companhia do Manu, observámos águas cristalinas de múltiplos azuis e a beleza do vulcão Agung que se assemelhava a uma pintura suave e delicada. Vida tranquila… vida simples… vida feliz!