Singapura – pode encontrar mais aqui – foi diferente dos países anteriores, havendo características que rapidamente sobressaíram: a limpeza, a organização, a meticulosidade, a eficiência, a riqueza…. à medida que fui circulando nesta Big Town Country, encontrei inúmeros cartazes de proibições, algumas delas bizarras – como o caso das pastilhas elásticas – batizando, por esse motivo, Singapura como o país das multas – Fine Country. Nesta cidade/país, deambulei livremente e visitei a vibrante e colorida Little India; a plástica e pouco autêntica, Chinatown; a moderníssima zona do centro financeiro; os maravilhosos parques e jardins; a curiosa e “macabra” How Par Villa e a hiper turística ilha de Sentosa.
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Uma Geografia. Uma Fotografia: Malaca
Em Malaca – pode encontrar mais aqui – essa histórica terra de sultões malaios, portugueses, holandeses, britânicos e posteriormente chineses e indianos estive durante três dias. Na quente, sonolenta e turística cidade património da UNESCO, deambulei encontrando bonitos museus, o jardim da coroação, a Porta de São Tiago – A “Famosa” – e as ruínas da Igreja de São Paulo. Na margem oeste do rio, encontrei uma faceta mais moderna, onde se destacaram bonitas casas de fachadas coloridas, grandes e belos antiquários e a rua da harmonia onde numa curta distância existe, o templo hindu mais antigo do país, Sri Poyyatha Vinayagar Maarthi, a mesquita de Kampung Kling e o templo chinês de Cheng Haan Teng. Quando me despedi de Malaca e da Malásia, senti-me orgulhoso por ser Português.
Nas Terras Altas do Cameron – pode encontrar mais aqui – deixei momentaneamente os ambientes tropicais do sudeste asiático e voltei a sentir uma frescura que me fez “regressar” à Europa. Durante os dias que estive na região a paisagem revelou-se uma caixinha de surpresas: colinas cobertas de estufas – couves, alfaces, morangos… -vastas florestas de pinheiros e de fetos; uma enorme e parasítica raflésia; no monte mais alto da região penetrei numa primitiva floresta Mosu repleta de antigas árvores, com os troncos cobertos de musgo e líquenes e que sob o espesso nevoeiro, propagava um ambiente pesado e misterioso e lindíssimas e grandiosas plantações de chá – o verde das colinas e dos arbustos de chá, associados às constantes alterações do céu, ora chuva, ora sol, ora nuvens… transformaram este lugar numa rica palete de cores. Quando me despedi das frescas Terras Altas, estava com um sorriso nos lábios.
Na ilha de Penang – pode encontrar mais aqui – estive na praia de Batu Feringgi que se revelou uma grande desilusão e nas imediações do parque natural mais pequeno de toda o país; deambulei no maior templo budista do sudeste asiático, Kek Lok Si; calcorreei a cidade de Georgetown e visitei magníficas e antiquíssimas mansões chinesas, mesquitas harmoniosas, ricos e dourados templos chineses e indianos, antigas construções coloniais deixadas pelos britânicos, ruas muito vivas, coloridas e movimentadas; comi a deliciosa e viciante comida que se consegue encontrar espalhada por toda a cidade e conheci Luke, um carpinteiro/surfista australiano que estava a acabar de construir uma pequeno resort em Pulau Tanahmasa e que me convidou a visitá-lo.
Kuala Lumpur – pode encontrar mais aqui – é uma cidade de várias faces que ficará na memória pela soma das suas partes. KL está minada de centro comerciais, restaurantes e mercados de rua, templos chineses e hindus e múltiplos edifícios em elevado ritmo de construção. Aliás, o grande ex libris da cidade são as Torres Petronas, que ao anoitecer se transformam num verdadeiro projeto de ficção científica.
Depois de uma viagem longa e ligeiramente atribulada, a ilha (pulau) de Pangkor – pode encontrar mais aqui – foi o meu primeiro destino na Malásia. Os dias lá passados foram muito tranquilos, sendo os banhos de sol uma constante bem como a gastronomia malaia que comecei a conhecer.
As ilhas Phi Phi – pode encontrar mais aqui – apesar de super turísticas, como quase todo o sul da Tailândia, revelaram uma vegetação luxuriante, resorts espalhados pelas colinas de Phi Phi Don, magníficas e bizarras formações rochosas ao largo de Phi Phi Lei e praias que eram um autêntico cartão postal – areia branca e mar de infinitos azuis – principalmente, a magnífica e famosíssima Maya Beach com as suas enormes paredes de rocha cinzenta cobertas de vegetação, um cheiro a marisco profundo e uma areia tão fina que bastava um suave movimento da água para ela ficar em suspensão.
A ilha de Koh Samui – pode encontrar mais aqui – ficou marcada por alojamentos simpáticos, dias de bastante calor, hordas de italianos que não respeitavam o espaço alheio, uma praia bastante comprida mas pouco larga, infestada com espreguiçadeiras de resorts, incontáveis massagistas demasiado solícitas, vendedores ambulantes que não paravam de “pregar” e por um sereno e fotogénico amanhecer…
Koh Tao – pode encontrar mais aqui – foi simultaneamente a primeira ilha visitada na Tailândia e o local onde encontrei praia com areia fininha, água de múltiplos azuis e vegetação luxuriante. Na ilha tive a minha estreia num mundo subaquático, mergulhando literalmente nas profundezas oceânicas e num mundo verdadeiramente singular.
Em Bangkok – pode encontrar mais aqui – fiquei com sensação que apesar de vasta, a cidade não é caótica. Em termos de templos, os destaques vão para: o Wat Pho, local onde “nasceram” as famosas massagens tailandesas; o Wat Arun onde existem estupas de inclinações absolutamente vertiginosas e o Wat Phra Kaew – templos no complexo do Grande Palácio – que é o mais impressionante não apenas da cidade como de todo o país. A capital também me fica na memória, relativamente às papilas gustativas e foi assim que saí da cidade… a querer regressar um dia e voltar a mergulhar em toda a sua gama de cores, cheiros e sabores.


