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Crónicas Fotografia O 1º Dia

Visões do Paraíso

Depois dessa extraordinária experiência regressámos de papo e alma cheia a Ping´An, sob o signo de uma meteorologia muito mais suavizada e leve, e quando chegámos Milène despediu-se de nós, mas antes teve de “pagar pelo divórcio” – piada inventada, pelo facto de eu ter pago o almoço e as compras dela, tal e qual um bom marido deve fazer! 😛

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Eu e Zheng partimos finalmente para ver os terraços em todo o seu esplendor – ou quase devido à inexistência de sol – e o primeiro miradouro que visitámos chamava-se “Nove Dragões e Cinco Tigres” – os chineses e os seus nomes poéticos. A forma dos socalcos assemelhava-se às costas de um dragão (Longjie) e a visibilidade era total, a cor da água nos mesmos variava entre múltiplos castanhos e cor de prata e as formas eram harmoniosas e belas, como uma sinfonia perfeita criada pelos deuses e tocada pelos anjos. 😀 Senti-me um privilegiado por ter a oportunidade de assistir a um espectáculo tão magnífico e ver uma simbiose inigualável entre a natureza e o ser humano. Estava a ver uma paisagem criada por ambos e que resulta numa das paisagens mais belas e singulares que alguma vez vi. Ter tido a oportunidade de ter presenciado e fotografado este local deixou-me FELIZ e ENCANTADO, pois dei o meu cunho pessoal à paisagem, através dos enquadramentos escolhidos. 😀

IMG_5014 (FILEminimizer)Por sua vez, o segundo miradouro que vimos chamava-se “Sete Estrelas e a Lua” e também se revelou uma ode à beleza, mas “infelizmente” para o mesmo, o meu coração já se tinha apaixonado. 🙂 De qualquer modo, observei e encontrei muita beleza no local, não deixando de continuar a tirar um prazer extraordinário da paisagem, e antes de voltar ao hostel, disse a mim próprio que já tinha tido as minhas visões do Paraíso. 😀

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Crónicas Fotografia O 1º Dia

Vamos Brincar aos Turistas?

No nascer do dia o tempo continuou cinzento, mas a intensidade da chuva baixou consideravelmente e aproveitando esse facto, partimos para a vila de Zhonglu acompanhados de uma rapariga alemã  Milène – que conhecemos na noite anterior. A caminho da vila e apesar da visibilidade reduzida, fruto do nevoeiro, comecei a perceber in loco a fama deste local e a interiorizar a beleza do mesmo, uma vez que à medida que subíamos, os socalcos começaram a ganhar forma, proporção e grandiosidade. 🙂

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Por entre estradas de cascalho, degraus, trilhos em pedra e lama, plantações, camponeses e camponesas, burros e cavalos, seguimos viagem e passado uma hora e meia estávamos no nosso destino. Poucos minutos depois de lá chegarmos uma “nativa”, tomou a Zheng como guia turística de mim e da Milène e perguntou-lhe se queríamos almoçar, apresentando o seu preço. A Zheng entretanto começou a explicar-nos o que se estava a passar e a partir desse momento representámos o papel de um casal de turistas alemães que estava a ser conduzido para a toca da raposa. 😉 No final de muita conversa e discussão conseguimos baixar o preço para metade do valor inicial, em que 2/5 desse valor reverteriam para a Zheng e o restante para a “nativa”. Moral da história: como a Zheng estava a representar o papel de guia, no final iríamos todos comer por um 1/5 do valor previamente acordado… uma bagatela! 🙂 De qualquer modo, foi muito interessante perceber, como este tipo de negócios se processa, em que todos ganham e o turista é depenado! Porém desta vez a presa passou a predador e a raposa não percebeu que estava a ser comida por um lobo com pele de ovelha!

IMG_4872 (FILEminimizer)Fomos então conduzidos até uma casa antiga e aí encontrámos “relíquias” expostas nas paredes de madeira, entre as quais e para mim o ex-líbris do local, um cartaz do “camarada” Estaline. 😛 No segundo piso encontrámos um sótão/depósito de lenha e enquanto a nossa cicerone acendia o lume no piso térreo, nós explorámos o local. Quando descemos, o lume já estava aceso e a nossa cozinheira estava a lavar batatas e a pelá-las. Iniciámos então um momento culinário e de partilha, quando começámos a ajudar na preparação do almoço. 🙂

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Quando terminou toda a confeção, vimos quão barata estava a ser a refeição e como menu tínhamos: batatas novas, carne de porco fumada, grelos, sopa de ovo e tomate e arroz. Para além da quantidade, a qualidade era extraordinária! Tudo fresco, tudo saboroso, tudo… DIVINAL! 😀 Sem dúvida um dos melhores momentos gastronómicos e uma das experiências mais fascinantes da viagem até à data. 😀 Durante a refeição fomos dizendo que até o valor inicial era barato, mas naquele momento a roda já tinha sido posta em marcha.

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Depois do repasto a senhora foi buscar um casaco tradicional e trouxe-nos artesanato barato e artesanato personalizado, nessa altura compensámos um pouco a senhora – do preço do almoço – pois a Milène acabou por lhe comprar uns postais e uma fita bordada, mas claro que pelo meio ainda regateámos um pouco… e finalizámos toda a nossa encenação com as fotografias da praxe, em que ainda deu para rir com a diferença de estatura da Milène e da senhora – David e Golias, versão feminina 😛 . Todo este momento memorável durou aproximadamente três horas, mas foi de tal modo fascinante e singular que o tempo extravasou para o plano subjetivo e deixou de ser real. 😉

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Crónicas Em trânsito

Em trânsito: Xing Ping – Ping´an. O Dia da Água

No dia anterior fruto do tempo carregado, eu e o Greg não chegámos a sair da vila, tão pouco conseguimos ver o nascer do sol e a nossa despedida foi efetuada no corredor do hostel. Estavam lançados os dados para o que seria este dia. Às 8.55 eu e a Zheng apanhámos o autocarro para Guilin e depois de percorrido meio caminho, começou a chover. A chegada à cidade foi abençoada por uma chuva torrencial e da estação de autocarros onde parámos – que mais parecia um depósito de autocarros – para a estação Oeste percorremos o caminho num pequeno autocarro local. Aí apanhámos um novo autocarro e durante o trajeto continuou a chover com intensidade.

Ao sairmos do autocarro, perguntaram-nos se queríamos seguir viagem num dos famosos “táxis manhosos”, ao que respondemos que não estávamos interessados e que íamos esperar pelo autocarro regular. O problema é que esse autocarro, deveria ser invisível pois nunca mais aparecia 😛 e depois de muita chuva, um almoço à base de doces, perguntas de quando o autocarro viria, conversas sobre música, muita chuva e… duas horas depois rendemo-nos à fatalidade que tínhamos de apanhar o “táxi”.

O último troço, foi realizado numa estrada esburacada e lamacenta, serpenteando montanha acima com visões de um rio a correr com pujança e vigor e de zonas onde tinham ocorrido deslizamentos de terras. :/ Para ajudar à festa, continuou a chover mas diga-se em abono da verdade, nunca mais tinha parado de chover. Nunca! A chegada a Ping´An foi feita sob o signo da chuva e da névoa e naquele final de tarde quase que podia jurar que estávamos numa vila fantasma, onde apenas circulavam dois ou três “fantasmas” de capas plásticas transparentes e um silêncio tão pesado que se ouvia cada passo dado.

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Crónicas Fotografia

Xing Ping. Búfalos & Camponeses

Como combinado na noite anterior, o Greg apareceu de manhã no nosso hostel  e juntamente com a Zheng e uma rececionista – que eu nunca tinha visto – partimos para um terreno nas proximidades de Xing Ping e o mesmo era tão grande que podia ser utilizado para se jogar futebol de onze! 😛 Porém o pensamento geral foi piqueniques, barbecues e acampamentos.

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O terreno estava colado ao rio e havia uma mini cascata com uma ligeira névoa na superfície da água barrenta. Era de facto um local idílico 🙂 e aí estivemos sentados tranquilamente, a falar e mandar pedras rente à água, até chegar um búfalo para pastar e ele se aproximar, aproximar… aproximar até estar – sensivelmente – a vinte metros de nós! Nessa altura e para pintar o quadro com cores mais garridas, apareceram dois camponeses muito rústicos e castiços – o mais novo tinha ar de gozão e não tinha os dois dentes da frente e o mais ancião era muito magro, de pele escura, tinha um dente de ouro, cabelo prateado e cortado à “escovinha” e usava uns calções cinzentos, uma camisola rosa-choque muito gasta e um cajado – acompanhados de mais um búfalo! 😉

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Os búfalos foram até o rio e os camponeses ficaram ao pé de nós a falar com Zheng e com a rececionista, claro que eu e o Greg nesta altura aproveitámos para tirar fotografias – o momento era demasiado “rico” para não ser aproveitado – tanto retratos, como detalhes: mãos, porta-chaves, “adereços” e ao quadro geral… foi um momento espectacular e dos mais engraçados que tive no país, que terminou quando fomos semi-expulsos/afugentados como quem enxota o gado… 😛

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Crónicas

Percalços Matinais

Acordei às seis da manhã com o objetivo de fazer um trekking até Shawan – três horas num sentido – porém para o iniciar havia que cruzar o rio e devido à inexistência de barcos – pelo menos àquela hora – e de informações manhosas – novamente? onde eu que já vi este filme? Ah! Isso mesmo no dia anterior – andei uma hora para trás e para a frente. Irritante! :/

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Para aliviar a irritação que sentia, decidi subir a colina Laozhai e em boa hora o fiz pois a luz matinal estava de facto bela. 🙂 A colina é bastante íngreme mas o problema principal é mesmo a falta de aderência dos degraus e a sua antiguidade, por isso… cuidados redobrados! De qualquer modo, a chegada ao topo da colina compensa o risco – que não é assim tão grande – pois a paisagem bem “aberta” sobre o rio e a vila é de facto majestosa e memorável. 😀

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Quando regressei à vila, vi que finalmente o barco já andava a cruzar o rio e finalmente lá o consegui atravessar, não sem antes o “capitão” me tentar cobrar um preço inflacionado e eu me rir à medida que lhe entregava o valor real. Claro que fruto do percalço com o barco, percebi que já não tinha tempo para ir até Shawan e decidi por isso ir até Tungjiao Tunnery – três horas em ambos os sentidos. Claro que falar é mais fácil do que fazer e por entre trilhos, pomares e campos de cultivo consegui perder-me. Andando junto ao rio, fui até onde me foi permitido pelo terreno. Aí o rio invadiu a terra e eu fui automaticamente travado, mas antes desse momento, ainda tive oportunidade de ver uma cascata, desbravar caminho por entre a floresta e ver um templo parcialmente construído numa caverna. 🙂 Fruto deste novo percalço percebi que não tinha tempo para mais improvisos e regressei a Xing Ping, com um novo objetivo em mente…  

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Crónicas Fotografia O 1º Dia

Xing Ping e o Campo

Na chegada à pequena vila de Xing Ping dirigi-me ao hostel e aí recebi um briefing sobre o que podia fazer na mesma e nos seus arredores. Depois de um pequeno almoço à base de dumplings, aluguei uma bicicleta montanha e parti rumo à descoberta das pequenas aldeias e campos de cultivo que rodeiam a vila.

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Durante o trajeto e devido à existência de múltiplos trilhos, tive que parar várias vezes e “perguntar” – apontar para o mapa – se estava na direcção certa e fruto das estradas de terra, lama e esburacadas qual um queijo suíço, das múltiplas plantações, dos camponeses com quem me fui cruzando e da paisagem coberta de verde, senti-me completamente embrenhado na China profunda, ou pelo menos na China rural. 🙂

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Quando regressei a Xing Ping entreguei a bicicleta e como ainda era cedo (16.00) resolvi fazer um pequeno trekking até à vila dos pescadores. Para encontrar o início do trilho ainda demorei algum tempo, pois para além da pouca clareza do caminho, na altura de pedir informações houve muitas opiniões contraditórias, um pandemónio! :/ Passada meia hora, lá dei com o trilho e a partir daí foi sempre a subir, com cuidado – aliás muito cuidado – pois as rochas eram extremamente escorregadias, por entre uma vegetação verdejante e uma paisagem envolvente bela. 🙂 Por essa altura reparei que o telemóvel estava com problemas e resolvi desligá-lo, por um bocado.

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Quando cheguei ao topo, o céu estava azul e eu desci um pouco a colina para ver como era a paisagem do outro lado: a larga curva do rio, a água a refletir os raios de sol, as nuvens, a aldeia com os seus barcos nas margens e belas as colinas de pedra, cobertas de vegetação. 🙂 No caminho de regresso confirmei que de facto o telemóvel não se ligava e fiquei irritado com a situação – gastar mais dinheiro, sem “necessidade”  aparente – mas lá relativizei a questão e percebi que a única coisa que havia a fazer era resolver o “problema”. Passado esse momento de frustração momentânea, voltei a apreciar a paisagem mas sempre concentradíssimo, para garantir que não haveria nenhum acidente na descida até Xing Ping, a vila do rio, a vila das verdes colinas de pedra, a vila do… campo. 😀

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Crónicas Fotografia O 1º Dia

Hong Kong. A(ntes).P(ortugal).

No dia seguinte iria partir para Portugal e fazer uma mini-paragem na viagem. Já a contar com as viagens de ida – Portugal – e regresso – Hong Kong  esperava que essa paragem durasse dezanove dias. A grande incógnita era a hemorróida e saber se esta iria sabotar ou não o meu regresso! :/ De qualquer modo e graças à medicação, a verdade é que me sentia consideravelmente melhor. 🙂 Desse modo e antes da minha partida resolvi aproveitar o dia e visitar a metrópole.

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Durante os primeiros instantes o que me saltou logo à vista foram as pessoas de diferentes origens – meelting pot  os prédios altos e uma pedinte à porta do metro de Causeway Bay e se inicialmente pensei visitar o Victoria Peak, fruto do dia muito pardacento e cinzento depressa desisti dessa ideia. Resolvi então deambular pela cidade e logo no início pude observar o grande contraste de ambiente entre o fancy Queensway plaza e os seus passadiços superiores. Devido a ser Domingo, dia de descanso, há multidões de mulheres sentadas que aproveitam para confraternizar entre si e através da culinária e da partilha de comida voltam aos seus países de origem, à sua cultura e raízes mais profundas. 🙂

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Ao longo de Harcourt Road e no HK Convention Center fui tirando fotografias, e no cais de Wan Chai apanhei um ferry em direção a Kowloon e à outra margem da cidade. Quando aí cheguei pude ver o luxo existente na zona de Canton Road e do Heritage e este pôs-me a magicar quanto custaria uma refeição ou até um simples e “humilde” café no seu interior.

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Desta zona, rumei a Nathan Road e aí pude observar alguns arranha-céus de aço e vidro, mas principalmente prédios velhos e sujos, letreiros espalhados por todo o lado e multidões a circular – principalmente na Sai Yeung Chai street que é uma rua  que está vedada ao trânsito. Desse modo a longa Nathan Road revelou-se um espetáculo diferente e o enorme tráfego humano e automóvel – principalmente táxis e autocarros – condimentaram a cidade e revelaram camadas mais profundas da mesma. Em Haiphong road o fogo-de-artifício continuou – (restaurantes porta sim, porta também – e o espectáculo foi encerrado pela Locked e pela Peking road. 🙂

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Crónicas Fotografia

Shenzhen Pós Hospital

Após ter saído do hospital e apesar das dores que sentia fui deambulando lentamente por Shenzhen, aproveitando para comprar alguns recuerdos, para ver algumas torres e para sentir o pulso à vibrante cidade que cresceu graças à visão futurista de Deng Xiao Ping, que transformou esta zona nas proximidades de Hong Kong, numa zona económica especial e com múltiplos incentivos. Desse modo, esta cidade passou em trinta e quatro anos de um vilarejo para a quarta maior cidade chinesa! 🙂 E tal como Xangai, é uma das faces mais visíveis da nova China, um país moderno, contemporâneo, capitalista, cheio de disparidades e contradições.

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Crónicas Fotografia

Huangshan, Montanha Amarela

Ato III – Engarrafamento e Fim de Trekking

Durante a ascensão, a montanha foi mudando de cor, alternando entre o branco e amarelado, mas sempre com manchas verdes associadas. No caminho para o Lotus Peak (1864 m) houve alguns momentos confusos, mas a paisagem circundante foi valendo cada degrau, cada passo e apesar do alegre caos que reinava no pico, deu-me um certo prazer lá chegar. 🙂 Mas, mais prazer ainda deu-me o percurso até ao topo. No Lotus Peak atingi a minha altitude máxima nesta montanha e o caminho descendente foi bastante rápido exceto quando apanhei um engarrafamento de pessoas a caminho do pico da Tartaruga – pico intermédio entre o Lotus Peak e o Bright-Top Peak. Sim é verdade! Um engarrafamento de pessoas numa montanha! Eu sei que é de difícil compreensão, mas estamos na China! 😉

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Sempre em rota descendente fui até Fairy Walking Bridge e nessa zona da montanha parecia que tinha regressado a WulingYuanpudendo verificar que Huangshan não era uma montanha “dupla”, antes uma montanha tripla e com extras: pontes, frinchas, caminhos estreitos… 😀 No caminho de regresso dirigi os meus passos ao Bright Top Peak e ao Pico do Alquimista e por essa altura o tempo estava novamente pardacento. Daí segui montanha abaixo durante duas horas e meia até ao “portão” da face Este da montanha, YunGu e quando aí cheguei eram 16.10, ou seja, todo o percurso demorou exatamente oito horas a ser concluído. 🙂

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Crónicas Fotografia Reflexões

Huangshan, Montanha Amarela

Ato II – Os Heróis da Montanha

Neste período o que mais me desiludiu foi ver o caminho para o Celestial Peak (1810 m) encerrado e o que mais me surpreendeu ao longo do dia foi ver a capacidade do ser humano para ser uma besta de carga, montanha acima, montanha abaixo. Vi homens a carregarem cerca de cinquenta quilogramas aos ombros e fiquei com a certeza que estes homens são uns heróis! E se existem momentos – particularmente nas ascensões – em que me sinto cansado, basta ver um destes homens para pensar que estou a ser piegas!

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