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Tour em Amarapura, Sagaing e Inwa

Depois da visita à interessante cidade de Mandalay, havia que visitar os seus arredores, uma vez que estes estão repletos de locais de interesse histórico e cultural. Tal como previamente combinado, o taxista apareceu à hora marcada e juntamente com as raparigas parti de espírito animado. A nossa primeira paragem ocorreu em Amarapura, onde encontrámos centenas de monges em fila para almoçar. A disciplina, os rostos sóbrios, serenos e sorridentes (dos mais jovens), os pés a caminhar, as vestes bordô, os turistas a tirar fotografias. Foi sem dúvida, um ritual interessante de observar. 🙂

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Daí, seguimos para a colina de Sagaing, donde observámos uma paisagem coberta de pagodas, florestas, campos de cultivo, rios, pontes e para além da bonita panorâmica, o templo e a pagoda no topo, revelaram-se bastante fotogénicos e cheios de detalhes. Depois da simpática visita, o nosso motorista levou-nos até às imediações de Inwa e antes de atravessarmos o rio num pequeno barco, aproveitámos para almoçar.

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A curta travessia demorou menos de cinco minutos e na chegada, fomos completamente assediados por condutores de carroça, que queriam transportar-nos! Enquanto andávamos, eles seguiam-nos e não se calavam! Exasperante! :/ Depois de dez minutos de martírio, já estava no meu limite de paciência e assim que vi uma brecha de oportunidade – uma ponte pedonal – afastei-me daqueles chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaatos! As raparigas seguiram-me os passos e sem fazermos ideia, esse foi o momento fulcral da nossa visita a Inwa. Logo de seguida, começámos a encontrar diferentes tipos de estupas e pagodas, construções antigas, até… os nossos olhos “colidaram” com a imagem de um grande templo amarelo “sujo”! Surreal! Espetacular… ficámos completamente fascinados e sem avistar vivalma, fomos deambulando pelo local. 😀 Daí, continuámos as explorações e vimos uma grande tempestade a aproximar-se, andámos livremente por campos de cultivo, vimos uma grande pagoda dourada, coqueiros e palmeiras, vacas, cavalos, camponeses, muralhas e uma torre a emergir do nada!

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Terminada a fantástica e memorável visita a Inwa, voltámos a fazer a travessia do rio e já em terra o nosso “jarbas” conduziu-nos de regresso a Amarapura, desta feita até ao lago de Taung Tha Man. Aí, ao final do dia, mas sem pôr do sol passeámos calmamente sobre a bonita ponte de madeira de U Bain, onde vimos a tranquila paisagem em redor e as pessoas que por lá circulavam, principalmente os serenos monges de vestes esvoacentes. Esta foi a conclusão perfeita, para o tour nos arredores de Mandalay. 🙂

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Mandalay & Mustache Brothers

A Mandalay, outra das capitais do reino da antiga Birmânia cheguei por volta das 3.00! “Ora bolas!” Ao olhar em redor, vi duas raparigas (Maru e Cecilia) de feições ocidentais e ainda no interior do autocarro, perguntei-lhes se queriam partilhar táxi para o centro da cidade. Antes de partirmos, negociámos o valor com o taxista e no preciso momento que estávamos para abalar, juntou-se a nós uma rapariga australiana de feições asiáticas. Como nenhum de nós tinha alojamento marcado, pedi ao taxista para nos conduzir ao E.T. Hotel, onde conseguimos dois quartos duplos com A/C e casa de banho por um preço muito simpático – sendo novamente importante a capacidade de negociação. Foi assim, que acabei a partilhar quarto com a rapariga australiana, isto sem a conhecer previamente. Nesse momento pensei: “é assim a vida de viajante, um dos expoentes máximos da liberdade, mas ao mesmo tempo do maior respeito pela individualidade, de cada um”. 🙂 Apesar de apenas termos pago a estadia para as noites posteriores, o rececionista foi um porreiraço, uma vez que nos deixou fazer o check-in ainda de madrugada.

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Assim que cheguei ao poiso, o meu primeiro passo foi ir até terraço estender a roupa que ainda estava encharcada e quando regressei, decidi ver o nascer do sol a partir da colina de Mandalay. Saí do hotel, em direção ao palácio e fui percorrendo as muralhas no seu perímetro exterior, ficando admirado por àquela hora já se verem pessoas em atividade física. 🙂 Quando cheguei às imediações da colina, comecei a subir degraus até chegar ao topo, donde vi a cidade do alto, bem como os seus arredores: os campos verdes, os montes, as árvores, o rio, os templos, as estupas, as pagodas… e fiquei muito satisfeito não apenas com aquela bonita panorâmica, mas também com todas as singularidades que fui encontrando nos múltiplos templos, principalmente, quando comecei a andar em rota descendente.

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Já na base da colina, visitei algumas pagodas e o Palácio de Mandalay. Terminada a visita, posso afirmar que o palácio nem sequer metade do valor pago, vale! E que a área turística é minúscula e pouco interessante! :/ Saindo do local, que deixou poucas saudades, segui ao longo do perímetro exterior das marulhas e antes de continuar a passear pela cidade, fui até ao quarto tomar um duche para baixar a temperatura corporal. Quando voltei a colocar os pezinhos na rua, o calor continuava a aumeeeeeeeeeeeeeeeeentar e por isso fiz uma paragem para comer um gelado, aliás… dois gelados. 😉 Da gelataria, passei pela torre do relógio, pelo mercado de Zaycho e dirigi os meus passos para sul onde visitei o templo de Maha Myat Muni, o mais importante e imponente da cidade. Aí, observei o contraste entre as incontáveis bancas de venda de quinquelharia e a zona dos artesãos que fabricam autênticas peças religiosas, seguindo posteriormente em busca do mosteiro de Shwe In Bin e da sua intricada estrutura exterior em madeira, verdadeiramente bela e singular. 🙂

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Deambulando pelas ruas continuei a observar Mandalay e todo o seu incessante movimento, e depois de aguardar um par de horas, vi o espetáculo semi burlesco dos Mustache Brothters. 🙂 Após o que vi na sua garagem, posso afirmar que estes “tipos” os têm no sítio e têm muita… muitíssima coragem! 😀 Lá, não há papas na língua e os “bois” têm nome… sendo o governo e forças policiais/militares corruptas até ao tutano! :/ No regresso ao hotel, já de noite, apanhei uma grande-chuvada e “graças” à mesma, pude realmente ver quão cheias de buracos estão as ruas da cidade. Um autêntico queijo-suiço! 😛

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Inle Days? Group Days

Ato IV – Cozinha Birmanesa, Kakku Tour & Despedidas 

Depois dos dias de trekking até Inle e dos passeios em redor do lago, tanto por água como por terra, este foi um dia mais tranquilo e no qual aproveitei para lavar a roupa, uma vez que quase já não tinha que vestir! 😛 Depois do pequeno-almoço, eu e o Riccardo fomos encontrar-nos com o resto do grupo ao Richland Hotel, onde no quarto de Gil, Melissa e Fabianne, que mais parecia uma suite 😉 , comecei a organizar uma pasta de fotografias e vídeos do nosso grupo, para depois todos ficarmos e termos acesso aos mesmos ficheiros. 🙂

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Para além dessa tarefa, que se veio a revelar demorada, a outra atividade do dia resumiu-se a uma aula de culinária ao final da tarde e irmos ao mercado com o nosso anfitreão, comprar e conhecer alguns dos ingredientes que íriamos confecionar. A aula de culinária, revelou ser mais um jantar entre amigos que propriamente uma grande aprendizagem, mas não há dúvidas que o ambiente foi animado, o grupo estava todo bem disposto e a comida no nosso último jantar em conjunto estava excelente! 😀 Para além disso e no final, cada um de nós recebeu um saquinho de pano com diferentes especiarias e o casal que nos recebeu foram um autêntico “doce”! 😀 

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No último dia em Inle a principal atividade, foi ir até Kakku na companhia de Melissa e de Fabianne, um reino de pagodas concentradas numa área com um quilómetro quadrado! Uma autêntica floresta de densidade impressionante! 🙂 Para fazer o tour, necessitámos de um condutor e de uma guia oficial, pois infelizmente viajantes independentes não podem visitar o local. O caminho entre o lago e Kakku foi longo, sensivelmente duas e meia em cada direção, mas agradável, fruto das florestas e dos campos muito verdes que se avistavam. Durante a visita, também tivemos muita sorte, pois foi essa foi a única altura do dia em que não choveu. Um timing perfeito e muita sorte à mistura! 😉

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Quando regressámos a Nyaung Shwe, reencontrámos os rapazes – Riccardo, Gil e Nathan – e ficámos na sua companhia até partirem para Yangon. Pouco tempo depois, despedi-me de Melissa e Fabianne, uma vez que elas iriam para Kinpun e eu para Mandalay. Foi assim, que este fantástico grupo de pessoas se separou fisicamente, mas a ligação de tempos muito felizes, essa foi guardada no coração de cada um de nós. Grazie! Thank you! Danke! תודה! 😀 

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Ato III – Pedalando em Inle 

O despertar para o segundo dia não foi fácil. Não pela quantidade de bebidas ingeridas na tarde/noite anterior, mas pelas horas de sono dormidas, ou melhor dizendo… a falta delas! 😛 De qualquer modo e à hora marcada (5.30) lá estava eu e o Riccardo – o Português e o Italiano – aguardando pelos restantes elementos do grupo que também não tardaram aparecer. 🙂 Já reunidos, recebemos as nossas montadas de “puro-sangue” e de capacete na cabeça partimos para o nosso passeio de “bicla”, o dia começava a despontar…

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Acompanhados por um céu levemente azul, começámos por percorrer uma estrada ao longo de bonitos e verdes arrozais, até chegarmos a um tranquilo mosteiro que visitámos com prazer. Aí, encontrámos um espaço de aura serena, cheio de luz suave e dois velhos monges muito simpáticos. 😀 Seguimos pedalando, acenando aos nativos e dizendo-lhes olá (mangelabá), até que voltámos a parar, desta feita num pequeno templo no topo de uma colina, onde acabámos por ficar um bocado deitados a relaxar. Quando tentámos visitar as fontes de água termais, tal não se revelou possível, uma vez que estas ficavam no interior de um SPA e o valor que nos pediram, pareceu-nos exagerado. Desse modo e como ninguém fez realmente questão de entrar, seguimos viagem e fomos pedalando, pedalando… pedalando com o objetivo de encontrar uma povoação com um cais e barqueiros que nos transportassem até à outra margem do lago. Durante o percurso, continuámos a observar a vida local: escolas, crianças traquinas e sorridentes, camponeses, búfalos e vacas, arrozais, palmeiras, florestas, estupas e pagodas. 🙂

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Finalmente e depois de algumas horas a pedalar conseguimos encontrar um barco e um barqueiro, e depois de árduas negociações lá chegámos a um consenso. 🙂 A travessia com as bicicletas a bordo foi memorável e o único momento menos positivo, ocorreu já no desambarque, quando o nosso barqueiro não nos largou no local previamente combinado. Assim, decidimos pagar-lhe um montante ligeiramente inferior ao negociado, de modo a não recompensar a quebra de palavra – se os nativos forem “ensinados” que não há consequências, por não cumprirem a sua palavra, no futuro é isso que farão. Já desembarcados na margem oriental, recomeçámos a pedalar, desta feita a caminho de umas vinhas e nessa altura fruto do cansaço acumulado, só pensava em pedalar, pedalar… pedalar, de modo a chegar o mais rapidamente possível, sentar-me à mesa, beber uns copos de vinho e relaxar. 😛 Foi assim, que no final daquele looooooooooooooooongo passeio de bicicleta, pelas margens do lago de Inle, nos reunimos à mesa para um almoço tardio, onde fizemos uma prova de vinhos e brindámos à saúde, à amizade e à generosidade de buda… 😀

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Ato II – A Bordo e a “Desbordo” 

No nosso primeiro dia realmente a “sério” em Inle, passeámos de barco todo o dia no lago e nos seus arredores. Primeiro, fizemos uma longa e serena travessia numa superfície de prata até à povoação de In Dein, onde encontrámos o mercado diário – no lago de Inle, todos os dias existe um mercado, a sua localização é que se vai alterando – e durante quarenta e cinco minutos vimos toda a sua azáfama e movimento, e apanhámos uma grande chuvada, que foi tão rápida a chegar como a partir. 🙂

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De regresso ao lago, fizemos as “famosas” paragens nas lojas dos artesãos locais, ao mesmo tempo que vimos a vida do local e dos seus habitantes a desfilar à nossa frente, tal como os frames de um filme. 🙂 Primeiro, parámos numa loja de tecelagem e vimos como da flor de lótus se extrai a fibra, que depois se transforma em linhas para tecer peças de roupa, lenços, toalhas… cada uma destas peças, tecida com a linha desta flor é caaaaaaaaaaaríssima – muito mais do que a seda – mas ao observar a sua textura crua e tosca, não pude deixar de me questionar: “quem comprará, estas peças!?”. De qualquer modo, as linhas de lótus podem ser combinadas com as linhas de seda e quando tal acontece, o seu aspeto visual torna-se muito mais apelativo e luxuoso. O destino seguinte, foi uma loja de prata, onde vimos o interessante processo de fundição e onde encontrámos um cãozito muito engraçado e traquinas! 😛

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Nova paragem, desta feita numa “fábrica” tradicional de tabaco onde comprei cem cigarros para levar como recuerdos para Portugal e felizmente essa foi a nossa última “loja” do dia! 😉 Na paragem para almoçar, conseguimos negociar o valor do repasto e depois da paparoca, ficámos lá um bocado deitados a dormitar. 😛 Quando voltámos a embarcar, partimos para o Mosteiro dos Gatos Saltitantes, onde encontrámos um bonito mosteiro e gatos sonolentos e preguiçosos. 😛 A verdade é que durante o resto do dia não fizemos mais paragens, exceto algures no meio do lago para um mergulho, mas mesmo assim o tempo passou num ápice e apenas regressámos à vila de Nyuang Shwe depois das cinco da tarde. 🙂

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Findado o passeio, regressámos ao barzito do dia anterior e antes de pedir algo, notei que me faltava o telemóvel. :/ Sem muita confiança, mas por descargo de consciência voltei ao cais para falar com o nosso barqueiro e antes de perguntar, já ele estava a acenar com o telemóvel na mão! Porreiro pá! 😀 Já mais animado, voltei à “base” e aí fiquei em amena cavaqueira durante o resto da tarde e príncipio da noite. Nessa altura e incrivelmente, passados algumas semanas e fruto do acaso, reencontrei Luke e Alexa  um casal de britânicos – que conhecera em Sugar Beach, Filipinas! O mundo é mesmo um T0! 😉

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Ato I – Entrada Gloriosa 

A entrada no lago de Inle, foi fabulosa e auspiciosa, uma vez que para chegar ao lago verdadeiramente dito tivemos de percorrer diversos canais, como se estivessemos em Veneza, mas versão rural! 😀 O nosso primeiro destino, foi a povoação de In Dein onde encontrámos uma paisagem magnífica, coroada de estupas e pequenas pagodas, e onde eu tive um pequeno cheirinho do que poderia vir a ser Bagan (segundo as palavras dos meus companheiros de trekking). No alto de uma colina, deparámo-nos com um pequeno mosteiro, onde habitava um velho monge que nos ofereceu chá 🙂 e daí avistámos a bonita paisagem em redor: colinas verdes, campos verdíssimos e viçosos com casas espalhadas aqui e acolá, as estupas e pagodas de In Dein! Espetacular! 😀

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No regresso ao barco, o tempo começou a ficar bastante fechado e na viagem para a vila de Nyaung Shwe tivemos muita sorte, pois parecia que as nuvens escuríssimas se estavam a afastar de nós. 🙂 Nessa travessia, voltámos a passar por dentro de canais e vimos pessoas nas suas rotinas: camponeses a trabalhar a terra, pescadores a remar graciosamente com a perna e lançarem as redes à água, pessoas e mercadorias a serem transportadas em longas barcas de proa levantada, pequenos barcos a deslizarem suavemente pelas águas. Depois da maravilha dos canais e da sua vida serena, chegámos ao lago, um misto de castanhos, azuis e prata que parecia ser bastante raso.

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Na chegada ao nosso destino, como todos estávamos hospedados em locais diferentes o grupo separou-se, porém foi nesse momento que aconteceu o momento chave da semana, uma vez que combinámos reencontrar-nos para jantar. Assim e contrariamente a outras ocasiões desta odisseia asiática, o grupo não se fragmentou e no lago de Inle estivemos sempre juntos. Este facto, contribuiu de forma decisiva para prolongar a minha estadia e dos dois dias iniciais, passei para quatro. Afinal, a beleza da viagem também é esta, ter planos e mudá-los, simplesmente porque queremos e temos vontade… 🙂

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Nesse dia ao jantar, fomos até ao mercado noturno e comida no geral foi boa, principalmente a sopa de Shan Noodle. Excelente! 😀 No lado oposto da balança? O barbecue Thai. Horrível e de longe a pior comida não apenas de Myanmar, mas de toda a viagem… de fugir! :/ Depois do nosso repasto, encontrámos um bar porreirito, onde ficámos a beber umas cervejitas e antes de nos despedir-mos combinámos reencontrar-nos bem cedo, no dia seguinte.  

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Trekking para Inle

O trekking até ao lago de Inle veio a revelar-se mais um passeio de amigos do que um desafio físico, uma vez que o ritmo foi quase sempre muito lento. 😛 De qualquer modo, a travessia até ao lago foi bastante agradável, fruto da bonita e serena paisagem e do facto de termos criado entre nós um grupo unido e coeso! 😀

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Ao longo dos dias, a paisagem revelou-se um misto de campos de cultivo, pinhais, verdes colinas, alguma paisagem cársica – já na parte final do trekking –  aldeias, mosteiros, escolas, árvores de buda (Paian). A nossa guia, Jully, mostrou ser bastante profissional e uma excelente pessoa, e sempre que podia foi-nos ensinando algo sobre Myanmar e sobre a sua etnia, a etnia Pa-o   como por exemplo a lenda da mãe dragão e do pai alquimista e de como os ovos negros, deram origem aos trajes tradicionais das mulheres Pa-o, as filhas do dragão. 🙂 E em termos meteorológicos, também tivemos sorte, pois nem choveu, nem fez muito calor. Perfeito! 😉

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Ao longo dos dias, conversei muito com os meus companheiros de trekking, com quem passei bons momentos; os almoços foram simples, mas saborosos e os jantares autênticos manjares, pois a comida era ultra-mega-deliciosa! 😀 ; os camponeses revelaram-se super simpáticos, afáveis e calorosos e as crianças, absolutamente encantadoras! 😀 Para além das fotografias à paisagem tranquila, aos camponeses nos seus afazares e às alegres crianças, tive a felicidade de encontrar alguns anciões, verdadeiramente belos. 🙂 Depois de dois dias e meio de uma caminhada vagarosa, despedimo-nos de Jully e do nosso cozinheiro, seguimos o nosso barqueiro… estávamos prestes a entrar no reino de Inle.

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As Grutas de Pindaya e a Vila de Kalaw

Da viagem entre Bago e a vila de Kalaw, não há muito para relatar. A mesma foi realizada de noite, quase sempre a dormir e o único destaque prende-se com o primeiro cigarro nativo – sabor forte e intenso – que fumei numa paragem. Quando cheguei a Kalaw eram quatro e pouco da manhã e ao sair do autocarro fui abordado por um senhor de aparência muito humilde, que se apresentou como guia. Rapidamente, com a sua ajuda encontrei alojamento e às 4.30 já estavámos sentados a beber um chá, a falar sobre o trekking para o lago de Inle e as grutas de Pindaya. A minha viagem para esse reino, começou bastante cedo, uma vez que depois do chá apanhei um autocarro até à vila de Aungpan onde esperei uma hora até partir noutro autocarro (7.00), bebi um café e tirei algumas fotografias aos “nativos” nos seus afazeres diários. Na curta viagem até Pindaya (aproximadamente hora e meia), a paisagem surprendeu-me, uma vez que esta era muito mais seca do que imaginara – os campos de cultivo onde havia uma mistura de castanhos e verdes, fizeram-me regressar ao Alentejo na altura da Primavera 🙂 – e fui observando a vida simples dos camponeses, os seus pequenos gestos e rotinas, os búfalos, as carroças, as crianças…

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Na chegada à vila, confirmei a direção para as grutas, uma vez que da estrada se podiam observar as pagodas circundantes e dirigi os meus passos para o local. Durante o caminho, destaco as múltiplas pagodas douradas mas principalmente, as magníficas e antigas árvores que se podiam ver ao longo da estrada. Quando cheguei à entrada, consegui entrar sem pagar, uma vez que não havia troco para Kyat – a verdadeira moeda nacional – havendo quem quisesse que eu pagasse em doláres (não me parece “amigo”). Durante aproximadamente uma hora visitei, aquela caverna que está habitada por milhaaaaaaaaaaaares de budas – cerca de 8000! – a sua maioria dourados e no meio deles aproveitei para tirar algumas fotografias. O local é impressionante, pela quantidade “absurda” de estátuas que a cada passo nos vigia e observa, e percebi que caverna está em constante mutação, uma vez que qualquer pessoa pode doar uma estátua do iluminado – cheguei a ver estátuas provenientes de vários países, inclusivamente Japão, Coreia do Sul, China, Tailândia, Alemanha, França… 😉

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Ao regressar ao centro da vila, percorri um caminho alternativo e à medida que fui andando, fiquei muito satisfeito com a minha opção, pois tive a oportunidade de observar estupas de diversas cores e materiais – tijolo, brancas, douradas… e senti bastante tranquilidade e serenidade, uma vez que para além de mim não se via ninguém. 🙂 Já no centro, tentei perceber a que horas existiria um autocarro para Aungpan, mas como recebi informações tão distintas e contraditórias umas das outras, resolvi aguardar e observar o que se iria passar. Passadas duas horas sem nada para fazer, lá consegui apanhar um autocarro, bem… quer dizer… uma carrinha com cobertora de lona. 😛 E foi assim que o regresso, foi feito no tejadilho, na companhia de nativos sorridentes e em que as molas oscilantes do nosso bólide, faziam o nosso corpo saltitar. 🙂

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Já em Aungpan apanhei uma boleia até Kalaw e quando regressei à vila (cerca das 15.00) já não estava muito certo se a ideia de realizar o trekking a solo com o “meu guia”, era boa ideia. Principalmente, porque o preço me parecia demasiado baixo e para além disso iria confiar-lhe a minha bagagem para ser enviada para o lago de Inle, isto quando não o conhecia de lado nenhum! :/ No meio destes pensamentos, chegou um britânico (Nathan) à guesthouse que me falou que tinha acabado de marcar um trekking a começar no dia seguinte, com a companhia Sam´s (de quem eu lera bons feedback´s na internet) e rapidamente dirigi os meus passos para lá, na tentativa de assegurar o meu lugar. Felizmente, ainda havia uma vaga e nesse momento fiquei muito satisfeito por ter resolvido a questão do trekking de uma forma airosa. Nessa altura, apenas me restava falar com o guia e dizer-lhe que não iria fazer a viagem com ele.

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Durante o resto da tarde, passeei pela vila e arredores; vi um bocadinho de um jogo de futebol (“Unidos da Matola A” vS “Unidos da Matola B” 😛 ); comi qualquer coisa; recebi um curto briefing sobre o trekking; encontrei o guia, agradeci-lhe a oferta e depois expliquei-lhe que não iria com ele até ao lago de Inle; na companhia de Nathan, conheci Riccardo  – um rapaz italiano que também estava no nosso grupo – e na sua companhia fomos jantar a um restaurante indiano/nepalês; e de forma casual acabámos por conhecer os restantes companheiros de trekking – Melissa do Canadá, Fabianne da Suiça e Gil de Israel – com que ficámos automaticamente em amena cavaqueira. 🙂 Os dados para o trekking até ao lago de Inle, estavam lançados…   

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Tour em Bago

Terminada a visita à rocha dourada, regressei à cidade de Bago onde fiquei alojado no Emperor Motel  que tinha um quarto qualidade/preço substancialmente melhor, que a guesthouse da noite anterior. Nesta antiga capital do reino de Burma, passei um dia tranquilo, mas simultaneamente tive a oportunidade de fazer um tour de scotter que durou cerca de quatro horas. Durante esse período, cirindei juntamente com o meu “jarbas” pelo caótico trânsito da cidade em busca dos seus ossos vivos.

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Em Bago, visitei budas gigantes – uma estátua mais recente e enooooooooooooooooorme e o Shwethalyaung buda, estupas e pagodas douradas e estupendas – principalmente a Shwemawdan, a mais alta do país; a Mahazeti e a Kyaik Puntemplos e o palácio/museu de Kanbawzathadi. 🙂 Durante o passeio matinal, também tive a oportunidade de conhecer um rapaz que se proclamou artista e pintor, e a sua simpatia foi tão imensa que acabei por comprar-lhe muitos postais pintados e outros feitos com bambu – mais tarde e à medida que fui percorrendo país, percebi que a sua conversa foi um “semi-embuste”, uma vez que muitas pessoas vendiam exatamente os mesmos postais 😛 . De qualquer modo, a principal recordação que me fica desta cidade, foi o início da revelação da aura budista do país! 😀

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Crónicas Fotografia

Kinpun e a Rocha Dourada de Kyaikhtiyo

O meu primeiro contacto com um nativo, revelou-se muito positivo, uma vez que o meu taxista se mostrou muito simpático e prestável, deixando-me quase a bordo do autocarro que estava de partida para Kinpun. 🙂 A viagem de cerca de quatro horas, mostrou-me um desfilar de imagens, qual um filme: vacas na estrada e os carros/autocarros a abrandar, a paisagem muito verde, as letras incompreensíveis, os múltiplos camiões, a passagem pela cidade de Bago (as estupas douradas, o som intenso das buzinas, o tráfego caótico…).

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Na chegada a Kyaikto um nativo que tinha acabado de entrar no autocarro, tentou avisar-me que aquela cidade era o fim da linha, que o autocarro não seguiria para Kinpun, mas que ele me transportaria. Como a situação me pareceu bizarra, não acreditei nele, continuei sentando até o autocarro parar no centro da cidade e todos os passageiros terem desembarcado. Nessa altura, o nativo voltou a aparecer e finalmente lá me conseguiu explicar que por ser época baixa o autocarro não ía até Kinpun, mas que ele me levaria de scotter sem me cobrar nada! Pois já estava a ser pago pela companhia de autocarros… primeira novidade made in Myanmar😀 Quando chegámos ao destino, ele deixou-me numa guesthouse e depois de negociar o preço do quarto, fiquei alojado num “cafunfinho” bastante simples e humilde. No resto do dia, explorei um pouco da aldeia e entrei pela primeira vez em contacto com os simpáticos habitantes. 🙂

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No primeiro dia realmente a sério em Myanmar, acordei bastante cedo e às 7.00 já estava de partida para a rocha dourada. A caminhada, durou cerca de três horas e fez-se quase sempre em sentido ascendente. O tempo estava cinzento e encoberto, mas fresco e agradável, mas o melhor de tudo foi ter a oportunidade de passar pelo interior de múltiplas e minúsculas aldeias, e observar a simpatia deste povo! Espetacular e memorável: as crianças, as mulheres, os homens. 😀 Durante o caminho vi que muitas das crianças e mulheres põem na cara um produto esbranquiçado – tanaka – que provém das árvores e serve tanto de cosmético, como de protetor da pele; e observei a verde floresta em redor do trilho, as pequenas estupas e templos, os monges trajados de bordô.

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Quando cheguei ao complexo religioso de Kyaikhtiyo deparei-me com um nevoeiro bastante cerrado que cobria o topo da colina e para além disso tive de pagar a taxa turística imposta pelo governo, sem me conseguir esquivar – ainda houve uns momentos, que tive a esperança de ter “quebrado” o controlo. A minha visita ao local, ficou por isso marcada pela visão parcial da rocha dourada e pelas alterações constantes das nuvens em redor. De qualquer modo, o complexo religioso é agradável e a “pedra” que parece estar em equilíbrio precário é magnética. À medida que o tempo foi passando, a visibilidade melhorou consideravelmente e antes de me despedir, ainda consegui ter uma visão global do local bastante desafogada. 🙂 No regresso à aldeia de Kinpun optei por apanhar o autocarro, quer dizer… uma camioneta de caixa aberta com bancos corridos e apinhada de pessoas, fazendo por isso uma viagem distinta e singular. 😛 Estava, assim terminada a minha visita ao reino de Kyaikhtiyo e à sua rocha dourada.        

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