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Crónicas O 1º Dia

Mas Quem é Este Caramelo?

Na chegada a Jinghong chovia e sem muitas certezas do caminho a seguir, comecei a minha demanda até ao North Bank Hostel, onde cheguei cansado e a suar. Na receção estava um rapaz que não falava uma palavra de inglês e um backpacker chinês que parecia estar a gozar comigo e eu automaticamente, pensei: “Olha este caramelo. Deves ter a mania que és muito engraçado!”.

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A verdade é que acabámos por ficar no mesmo quarto – espaçoso e com paredes altas, principalmente para duas pessoas – e houve uma mudança na minha visão ou na sua atitude e a antipatia inicial que senti, esvaneceu-se. Começámos a falar sobre nós, meditação, viagens e sem darmos por isso fomos parar ao nosso próximo destino: Laos. Entretanto, jantámos num restaurante de comida barata e deliciosa e ao voltarmos ao quarto decidimos que íamos tentar entrar no país juntos. 🙂

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Noite de Festa

Era fim de tarde quando abandonámos o local e montados nas scooters – desta feita, fui à boleia com um amigo deles – partimos até às imediações de HaiJiao Road onde comprámos os ingredientes para uma mariscada monumental! 🙂 Daí seguimos para uma zona de restaurantes e num deles, eles entregaram tudo o que compraram e ficámos à espera da comida! Nunca tinha estado num restaurante assim, um local que recebe os ingredientes comprados pelos clientes e que apenas trata do processo da confeção. O jantar foi soberbo: lingueirões, camarão frito, ostras, lulas, carne com pimento verde, caranguejos e um peixe fresquíssimo, tudo regado com cerveja a rodos. 😀 O ambiente era espetacular, a temperatura amena, a boa disposição imperava, fotografias eram tiradas! Senti-me feliz, feliz, FELIZ e um enorme sortudo e privilegiadoEstava completamente inebriado de felicidade e esta foi para mim a refeição na China! 😀

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Depois desta jantarada épica e surreal, montámos os nossos corcéis de metal e voltámos ao prédio da KTV. Porém, fomos para outro piso e inicialmente não consegui perceber onde estava, mas depois e com alguma concentração lá me “situei” e percebi que estava num bar de karaoke. Mas este não era um bar qualquer, era um bar de luxo onde havia múltiplas salas privadas, com comida e bebida à descrição! 🙂

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Fomos andando ao longo do corredor e quando chegámos ao número 12, rodámos a maçaneta, abrimos a porta e entrámos na sala. No início só lá estava eu, o meu “casal de salvadores” e um amigo deles e que me deu boleia, Li Yang Zang e com os três, aprendi a dizer amigo em chinês, PonYu. 🙂 Entretanto começámos a escolher músicas e começaram a aparecer amigos deles… e mais… e mais! 😛 Quando me decidi a  contá-los, já éramos dez pessoas. O tempo foi passando, começaram a cantar, a fumar, a beber, a jogar para beber e o ambiente foi aquecendo. A cerveja inicial esgotou-se, vieram mais dois cestos de cerveja que também se esgotaram, veio comida e mais bebida e a sala 12 passou literalmente para a fase da “loucura”: T-shirts abertas e peitos de galo à mostra, posições de sumo e de kung-fu, ruído a galopar, pessoas em cima de bancos corridos… enfim um clima de festa brava! 😉

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Era uma e tal quando os meus amigos decidiram que já chegava de loucura e me foram pôr ao hostel, novamente os três na scooter, mas não sem antes pararmos para comer mais duas travessas de amêijoas, numa tasca de rua. Quando chegámos perto do hostel “invisível” ainda andei a correr rua acima e rua abaixo para encontrá-lo e para entrar tive de acordar Wang – o dono – porque o portão já estava fechado. Na despedida demos um grande e sentido abraço e agradeci-lhes por aquele dia tão memorável. Na China é assim! É tudo à GRANDE… 😀

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P.S. – Apenas a título de curiosidade, durante a noite as músicas que cantei, foram: Sting (I´m a portuguese man in Behai); Shakira (Te dejo Lisbona); Sinatra (Fly me to the moon); Lady Gaga (Bad Romance e Poker Face); Ricky Martin (Living la Vida Loca); e Katy Perry (I kiss the girl). Muito eclético, portanto! 😛

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Dia de Festa

O dia começou com o meu personal Jesus a conduzir-me até Guizhou Lu, onde o dono do hostel me foi buscar e antes de nos despedirmos, dei-lhe um grande abraço e pedi-lhe o número de telemóvel. 😀 Depois de fazer o check-in, estive a falar sobre Beihai e recebi muita informação útil sobre a cidade – o que visitar, como me deslocar, onde comer… e antes de sair do hostel, pedi ao dono do hostel para ligar ao meu casal de “salvadores”, pois queria voltar a encontrar-me com eles. 🙂 Ficou então combinado que nos encontraríamos às 15.00 em frente ao hotel Shangri-la e como ainda tinha tempo aproveitei para visitar algumas zonas da cidade.

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Comecei então pela Beibuwan Square, coração da cidade moderna e onde se encontra toda uma profusão de tuk-tuk´s, scooters e motas que a qualquer momento abrandam e nos “oferecem” os seus serviços. 😛 Sempre rumo a norte, percorri a Sichuan Lu até encontrar a Zhuhaixi Lu e a Zhunhaidong Lu que são por sua vez o coração da zona antiga de Beihai – muito semelhante à de Haikou. Porém aqui, as ruas estão fechadas ao trânsito e os negócios nos pisos térreos são turísticos, existindo por isso uma falta de realismo que abundava em Haikou. De qualquer modo as fachadas semi-degradadas são lindíssimas, em abundante número e revelam todo o charme do estilo Nanyang Qilou  mescla de arquitectura europeia colonial e elementos chineses. 🙂

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Quando cheguei ao hotel Shangri-la o relógio marcava 15.05 e aguardei até às 15.30, hora em que eles apareceram. Seguimos então, para o seu mini-apartamento e aí mostrei-lhes fotografias de Sanya e Beihai, bebi uma deliciosa Tang Shui  água com mel – e aprendi finalmente os seus nomes: Li Jing Lei e Fu Xue Rui. De scooter (os três! 😛 ) partimos para o prédio da KTV, onde fomos até a um clube de snooker e aí tive a oportunidade de “jogar”, quer dizer, mandar umas tacadas numa mesa de snooker profissional  os quatro metros de comprimento, fizeram-me sentir a imponência da mesa e a extraordinária dificuldade do jogo. 🙂 Depois disso o Li, foi jogar com um amigo e como eles jogavam com classe e havia dinheiro envolvido, não me entediei nada e durante duas horas, observei as posições dos braços, ante-braços e dedos, a concentração espelhada no olhar e de como uma bola de sorte pode mudar o rumo de uma partida e decidir o vencedor da mesma.

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O Asteróide, Didier!

Esta história passou-se na Captain´s House, no dia em que conheci o Peter´s e tudo começou quando chegámos da rua com uma cerveja na mão e nos dirigimos para o terraço onde ficámos um bocado à conversa, quando… a Terra foi atingida por um asteróide, chamado Didier e o mesmo teve consequências quase catastróficas! 😛 Mas, afinal o que/quem será Didier? Didier era o tio do Robert e um party animal de um calibre bastante elevado! 😀

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Assim que se sentou ao pé de nós começou logo a oferecer cervejas, depois ofereceu uma “zurrapinha” e mais uma cerveja, depois uns noodles absolutamente divinais -talvez os melhores que comi na China – ovos com tomate e carne – para ensopar – e mais… umas cervejinhas! 😀

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Ao que parece Didier fora cozinheiro, professor e agora estava reformado. Eu e o Peter´s estávamos deliciados com aquela recepção – o Peter´s então estava nas nuvens, talvez por ter sido a primeira vez que estava a sentir a bondade dos desconhecidos, pelo  menos com aquela intensidade! – e a única coisa que pudemos fazer foi entrar no ritmo e “dançar” com leveza. O tempo foi passando e foram aparecendo e desaparecendo pessoas, um casal de gays (polaco), uma inglesa e uma americana e o próprio Robert. Foi um serão de magnífico, proporcionado pelo asteróide, Didier! 😀

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Conversetas e Animação

Depois de um dia tão perfeito, quando regressámos ao hostel, havia mais uma surpresa… na receção encontrei Fábio  um rapaz brasileiro que conheci em Xi Ping, mas com quem apenas falara cinco minutos, pois ele partiu no dia em que cheguei – e o dia fechou com chave de ouro. Entretanto Zheng, juntou-se a nós e quase sem darmos por isso um rapaz de feições asiáticas, mas com um “British” perfeito seguiu-lhe o exemplo. O seu inglês era de tal modo irrepreensível que a certa altura da conversa não me “contive” e perguntei-lhe de onde era e quando ele respondeu que era Britânico, tudo fez sentido. Entretanto, ficámos a conversar e todos – exceto Zheng – bebemos uma “jola”. 🙂 Entretanto o tempo foi passando e descobrimos que estávamos com fome e decidimos jantar no hostel. A verdade é que tive mais uma magnífica refeição: abóbora, arroz, arroz aromatizado dentro de uma cana de bambu, carne de porco e vegetais, outros vegetais e ovo com tomate, e para finalizar a noite, parodiámos com uma frase profunda encontrada numa garrafa de cerveja: ”Se sabes onde ir, o mundo levar-te-á lá…” 😛 e rimos… rimos… rimos, antes de combinarmos acordar cedíssimo para ver nascer o sol. 🙂

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Visões do Paraíso

Depois dessa extraordinária experiência regressámos de papo e alma cheia a Ping´An, sob o signo de uma meteorologia muito mais suavizada e leve, e quando chegámos Milène despediu-se de nós, mas antes teve de “pagar pelo divórcio” – piada inventada, pelo facto de eu ter pago o almoço e as compras dela, tal e qual um bom marido deve fazer! 😛

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Eu e Zheng partimos finalmente para ver os terraços em todo o seu esplendor – ou quase devido à inexistência de sol – e o primeiro miradouro que visitámos chamava-se “Nove Dragões e Cinco Tigres” – os chineses e os seus nomes poéticos. A forma dos socalcos assemelhava-se às costas de um dragão (Longjie) e a visibilidade era total, a cor da água nos mesmos variava entre múltiplos castanhos e cor de prata e as formas eram harmoniosas e belas, como uma sinfonia perfeita criada pelos deuses e tocada pelos anjos. 😀 Senti-me um privilegiado por ter a oportunidade de assistir a um espectáculo tão magnífico e ver uma simbiose inigualável entre a natureza e o ser humano. Estava a ver uma paisagem criada por ambos e que resulta numa das paisagens mais belas e singulares que alguma vez vi. Ter tido a oportunidade de ter presenciado e fotografado este local deixou-me FELIZ e ENCANTADO, pois dei o meu cunho pessoal à paisagem, através dos enquadramentos escolhidos. 😀

IMG_5014 (FILEminimizer)Por sua vez, o segundo miradouro que vimos chamava-se “Sete Estrelas e a Lua” e também se revelou uma ode à beleza, mas “infelizmente” para o mesmo, o meu coração já se tinha apaixonado. 🙂 De qualquer modo, observei e encontrei muita beleza no local, não deixando de continuar a tirar um prazer extraordinário da paisagem, e antes de voltar ao hostel, disse a mim próprio que já tinha tido as minhas visões do Paraíso. 😀

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Vamos Brincar aos Turistas?

No nascer do dia o tempo continuou cinzento, mas a intensidade da chuva baixou consideravelmente e aproveitando esse facto, partimos para a vila de Zhonglu acompanhados de uma rapariga alemã  Milène – que conhecemos na noite anterior. A caminho da vila e apesar da visibilidade reduzida, fruto do nevoeiro, comecei a perceber in loco a fama deste local e a interiorizar a beleza do mesmo, uma vez que à medida que subíamos, os socalcos começaram a ganhar forma, proporção e grandiosidade. 🙂

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Por entre estradas de cascalho, degraus, trilhos em pedra e lama, plantações, camponeses e camponesas, burros e cavalos, seguimos viagem e passado uma hora e meia estávamos no nosso destino. Poucos minutos depois de lá chegarmos uma “nativa”, tomou a Zheng como guia turística de mim e da Milène e perguntou-lhe se queríamos almoçar, apresentando o seu preço. A Zheng entretanto começou a explicar-nos o que se estava a passar e a partir desse momento representámos o papel de um casal de turistas alemães que estava a ser conduzido para a toca da raposa. 😉 No final de muita conversa e discussão conseguimos baixar o preço para metade do valor inicial, em que 2/5 desse valor reverteriam para a Zheng e o restante para a “nativa”. Moral da história: como a Zheng estava a representar o papel de guia, no final iríamos todos comer por um 1/5 do valor previamente acordado… uma bagatela! 🙂 De qualquer modo, foi muito interessante perceber, como este tipo de negócios se processa, em que todos ganham e o turista é depenado! Porém desta vez a presa passou a predador e a raposa não percebeu que estava a ser comida por um lobo com pele de ovelha!

IMG_4872 (FILEminimizer)Fomos então conduzidos até uma casa antiga e aí encontrámos “relíquias” expostas nas paredes de madeira, entre as quais e para mim o ex-líbris do local, um cartaz do “camarada” Estaline. 😛 No segundo piso encontrámos um sótão/depósito de lenha e enquanto a nossa cicerone acendia o lume no piso térreo, nós explorámos o local. Quando descemos, o lume já estava aceso e a nossa cozinheira estava a lavar batatas e a pelá-las. Iniciámos então um momento culinário e de partilha, quando começámos a ajudar na preparação do almoço. 🙂

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Quando terminou toda a confeção, vimos quão barata estava a ser a refeição e como menu tínhamos: batatas novas, carne de porco fumada, grelos, sopa de ovo e tomate e arroz. Para além da quantidade, a qualidade era extraordinária! Tudo fresco, tudo saboroso, tudo… DIVINAL! 😀 Sem dúvida um dos melhores momentos gastronómicos e uma das experiências mais fascinantes da viagem até à data. 😀 Durante a refeição fomos dizendo que até o valor inicial era barato, mas naquele momento a roda já tinha sido posta em marcha.

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Depois do repasto a senhora foi buscar um casaco tradicional e trouxe-nos artesanato barato e artesanato personalizado, nessa altura compensámos um pouco a senhora – do preço do almoço – pois a Milène acabou por lhe comprar uns postais e uma fita bordada, mas claro que pelo meio ainda regateámos um pouco… e finalizámos toda a nossa encenação com as fotografias da praxe, em que ainda deu para rir com a diferença de estatura da Milène e da senhora – David e Golias, versão feminina 😛 . Todo este momento memorável durou aproximadamente três horas, mas foi de tal modo fascinante e singular que o tempo extravasou para o plano subjetivo e deixou de ser real. 😉

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Xing Ping e o Campo

Na chegada à pequena vila de Xing Ping dirigi-me ao hostel e aí recebi um briefing sobre o que podia fazer na mesma e nos seus arredores. Depois de um pequeno almoço à base de dumplings, aluguei uma bicicleta montanha e parti rumo à descoberta das pequenas aldeias e campos de cultivo que rodeiam a vila.

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Durante o trajeto e devido à existência de múltiplos trilhos, tive que parar várias vezes e “perguntar” – apontar para o mapa – se estava na direcção certa e fruto das estradas de terra, lama e esburacadas qual um queijo suíço, das múltiplas plantações, dos camponeses com quem me fui cruzando e da paisagem coberta de verde, senti-me completamente embrenhado na China profunda, ou pelo menos na China rural. 🙂

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Quando regressei a Xing Ping entreguei a bicicleta e como ainda era cedo (16.00) resolvi fazer um pequeno trekking até à vila dos pescadores. Para encontrar o início do trilho ainda demorei algum tempo, pois para além da pouca clareza do caminho, na altura de pedir informações houve muitas opiniões contraditórias, um pandemónio! :/ Passada meia hora, lá dei com o trilho e a partir daí foi sempre a subir, com cuidado – aliás muito cuidado – pois as rochas eram extremamente escorregadias, por entre uma vegetação verdejante e uma paisagem envolvente bela. 🙂 Por essa altura reparei que o telemóvel estava com problemas e resolvi desligá-lo, por um bocado.

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Quando cheguei ao topo, o céu estava azul e eu desci um pouco a colina para ver como era a paisagem do outro lado: a larga curva do rio, a água a refletir os raios de sol, as nuvens, a aldeia com os seus barcos nas margens e belas as colinas de pedra, cobertas de vegetação. 🙂 No caminho de regresso confirmei que de facto o telemóvel não se ligava e fiquei irritado com a situação – gastar mais dinheiro, sem “necessidade”  aparente – mas lá relativizei a questão e percebi que a única coisa que havia a fazer era resolver o “problema”. Passado esse momento de frustração momentânea, voltei a apreciar a paisagem mas sempre concentradíssimo, para garantir que não haveria nenhum acidente na descida até Xing Ping, a vila do rio, a vila das verdes colinas de pedra, a vila do… campo. 😀

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Reencontro à Mesa, Entrevista e Viagem Noturna

Reencontrei-me com JRD no final da rua da Tribuna e à distância reparei que trazia companhia – um jornalista do seu jornal. Feitas as apresentações, seguimos pela praça do Senado e na travessa de São Domingos encontrámos o nosso poiso, o restaurante Boa Mesa. Aí tivemos um excelente jantar – uma mesa portuguesa, concerteza – e o repasto consistiu em bacalhau à brás, pão quente, azeitonas, cervejas e café e… uma conversa que se veio a revelar “mitológica”! 😀 Durante o jantar, percebi finalmente que a vinda do jornalista tinha como objetivo, entrevistar-me e na praça do Senado – quarta vez nesse dia – tirámos fotografias e continuámos a entrevista, ou seria uma conversa de amigos!? 🙂

IMG_3592 (FILEminimizer)Daí seguimos para o Tribuna de Macau, onde continuei a conversar com JRD durante horas e com ele continuei a aprender e a analisar a China e Macau de uma perspetiva mais rica e profunda. 😀 Na despedida da redação recebi dois derradeiros presentes, um livro com ditos de Confúcio e um passeio noturno até ao outro lado de Macau – Taipa, Coloane e Cotai  nova zona da cidade onde construíram os grandes casinos que a transformaram definitivamente e a puseram no topo mundial do jogo – e na viagem de regresso à “velha” Macau fui deixado no porto dos “ferries”, com a “barriga” a rebentar de um dia tão cheio. 😀

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Encontro em Macau

Na Tribuna de Macau fui recebido calorosamente pelo JRD com quem estive cerca de quarenta minutos à conversa e combinámos reencontrar-nos às 20.00 para jantar. 🙂 Desse modo e como tinha tempo continuei a visitar a cidade.

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Perto da biblioteca Sir Robert Ho Tung encontrei uma verdadeira praça Portuguesa, com direito a quiosque verde e tudo. 😉 Enveredei então pela rua do Gamboa onde encontrei o Seminário de São José e a igreja de São Lourenço e depois segui pela rua do Padre António até à agradabilíssima praça do Lilau, subi até à igreja de Nossa Senhora da Penha e do seu miradouro pude ver a torre de Macau e a ponte Sai Von. Daí desci até ao templo da Barra (ou A-Má) e na rua batizada com o mesmo nome observei o bonito Quartel dos Mouros – datado de 1874. 🙂

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Voltei à praça Lilau donde parti em direção aos lagos Nam Vam e aí pude observar o skyline – ou parte dele – de Macau. Segui até encontrar a avenida da Praia Grande e na avenida do Comércio de Macau entrei no meu primeiro casino, o Grand Emperor onde pude  observar o luxo e o clima que rodeia as mesas de jogo, principalmente Bácara. Na avenida Dr. Mário Soares encontrei a estátua de homenagem a Jorge Álvares – primeiro português a pisar Macau – e já na praça do Senado aguardei pela hora marcada ao mesmo tempo que vi a luz do dia a metamorfosear-se… 🙂

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