Para regressar à ilha de Sumatra, voei num pequeno avião a partir da zona norte da ilha de Tanahmasa, porém para lá chegar, tivemos de fazer um espécie de triangulação de barco: Tanahmasa – Telo – Tanahmasa, uma vez que a ilha não tem estradas. À medida que nos afastávamos da ilha, tomei consciência que a primeira linha está coberta de coqueiros e a partir daí, existe apenas selva “pura”. A primeira parte da viagem foi bastante agitada, o céu estava bastante carregado e uma vez que as ondas estavam orientadas contra o proa do nosso barquito, tivemos imensos ressaltos na água. Apesar de ter chegado à ilha de Telo completamente ensopado, não houve problemas de maior, tirando o banho forçado que o passaporte sofreu.
Quando chegámos a Telo e apesar da curta distância, o céu estava azul e com nuvens brancas e depois de um curto compasso de espera, durante o qual almoçámos partimos novamente para Tanahmasa, desta feita para a zona do aeroporto. A segunda parte da viagem, realizou-se sob o signo de um tempo quente e agradável, e a chegada ao cais foi espetacular, uma vez que existia um bonito contraste entre as nuvens cinzentas, espessas e carregadas e o mar de múltiplos verdes e azuis.
No aeroporto mais pequeno e rudimentar que vi na vida, tivemos que esperar três horas, fruto de um atraso do nosso avião, mas felizmente graças à conversa, o tempo voou. À semelhança do aeroporto, o avião no qual fiz a viagem para Padang era “minorca” – apenas doze lugares – e para além disso, posso afirmar que essa viagem valeu todos os cêntimos investidos, pois a paisagem revelou ser deslumbrante.
Uma paisagem tipo postal das Maldivas, onde os corais, os bancos de areia e os diferentes azuis desenhavam formas belas e requintadas, que apenas eram visíveis do céu! Belíssimo, arrepiante e a natureza a mostrar uma vez mais, todo o seu esplendor! Este, foi o perfeito “Happy Ending”, para esta história inesquecível que foi Tanahmasa. Uma história que começou com uma odisseia e terminou com uma ode triunfal da natureza… 😀