Depois da visita feliz ao lago Toba, parti numa odisseia – pode encontrar mais aqui – para chegar à ilha de Tanahmasa. Sibolga representou a cidade costeira onde contactei o simpático Mr. Beng Beng – um amigo de Luke – que foi o meu “jarbas” na cidade e me ajudou a comprar o bilhete para o ferry que estava de partida para a ilha de Nias.
Etiqueta: Sumatra
Tal como nas vilas de Tuk-Tuk e de Tomok – pode encontrar mais aqui – em Ambarita continuei a visitar o coração e alma da tribo Batak. Nessa aldeia deparei-me em vários locais, com as denominadas cadeiras do “Poder”, antigas áreas onde um conselho de anciões se reunia e onde tomava decisões importantes e vitais para a sua tribo.
Uma Geografia. Uma Fotografia: Tomok
Ainda na ilha de Samosir – pode encontrar mais aqui – continuei a penetrar no mundo tribal, extraordinário e misterioso do povo Batak. Na vila de Tomok visitei casas tribais “ricamente” decoradas, o túmulo em pedra do antigo rei – no qual tive de usar um tradicional ikat – e um museu onde encontrei máscaras e estátuas de madeira escura, ikat´s coloridos, artefactos e tradições ainda preservadas.
Já na ilha de Samosir – pode encontrar mais aqui – bem no coração da tribo Batak passei dias tranquilos e lentamente continuei a penetrar naquele mundo tribal, extraordinário e misterioso. A pé percorri a vila de Tuk-Tuk e ao percorrê-la, observei e senti a tranquilidade da paisagem rural que me rodeava: os campos de cultivo, os arrozais, as cascatas, as enormes e verdes colinas e o azul do sereno Toba.
Após o repasto de Tanging, partimos para a margem oeste do lago Toba – pode encontrar mais aqui – e ao percorrê-la, encontrei: uma paisagem de neblina a correr em verdes colinas e encostas, árvores, múltiplas cascatas, pintainhos, casas Batak, tecelagem de ikat´s tradicionais, pequenas aldeias repletas de amistosos nativos e alegres crianças e… tive o privilégio de assistir a uma importante cerimónia Batak – que ocorre de dez em dez anos – onde a dança e a música assumiam um ritmo absolutamente hipnótico.
Depois da paragem tribal em Dokan, a viagem até ao lago Toba continuou. No caminho pude observar a beleza natural – uma gigantesca cascata, o azul do lago, os verdes dos montes e dos pinheiros, os amarelos das flores – que rodeava a aldeia de Tanging – pode encontrar mais aqui. Aí, para além de observar uma curiosa pescaria, deliciei-me com um fresquíssimo peixe na grelha, acompanhado de um picante caseiro bombástico e descobri o “fabulástico” sumo de abacate, que se tornou uma espécie de revelação.
A caminho do lago Toba, percorri um longo caminho, penetrando lentamente no coração e alma do povo Batak, uma antiga tribo canibal que foi convertida maioritariamente ao cristianismo. Na pequena aldeia de Dokan – pode encontrar mais aqui – visitei uma casa tradicional, onde viviam oito famílias, sendo-me explicado os “símbolos” – osgas, cornos de búfalos… – que decoram o exterior das habitações Batak e as protegem dos espíritos funestos.
O Gunung Sibayak – pode encontrar mais aqui – representou a minha primeira oportunidade de escalar um vulcão, sendo o trekking até ao topo realizado numa encosta coberta de selva – lama e zonas barrentas, vegetação cerrada, muitos obstáculos e troncos caídos – com breves períodos de chuva leve e uma temperatura agradável. Na chegada à cratera, encontrámos um misto de castanhos, verdes e cinzentos e passados alguns momentos, quando começou a chover torrencialmente, a paisagem tornou-se surreal: as rochas de múltiplas cores – acinzentadas, acastanhadas, esverdeadas e avermelhadas -, a formação de rios e cascatas no meio do trilho, o contraste entre o vulcão “fumante” e o dilúvio! Belo e memorável.
Na cidade de Berastagi – pode encontrar mais aqui – localizada nas frescas terras altas do Karo, vi igrejas, mesquitas, camponeses e cenouras… muitas cenouras; visitei a zona do mercado, onde encontrei uma grande variedade de frutas e produtos desconhecidos, sentindo o calor e simpatia dos “nativos”; subi à colina de Gundaling de onde observei uma panorâmica da vila e já no topo, uma visão magnífica de… neblina e trevas.
Uma Geografia. Uma Fotografia: Medan
Medan – pode encontrar mais aqui – no norte da ilha de Sumatra, foi o meu primeiro destino na Indonésia. Na cidade o grande destaque vai para a imaculada mesquita branca – Masjid Raya – que visitei de sarong posto e a zona do palácio onde fui pela primeira vez entrevistado por simpáticas estudantes. Medan revelou-se uma cidade, suja e cinzenta, cheia de tráfego e fumo – motas, motorizadas, autocarros/carrinhas, carros – barulhenta, frenética, caótica, vibrante e repleta de… comida deliciosa.






