Chegar à ilha de Bali nunca foi um sonho – posso até dizer que quando aterrei, não estava com grandes expetativas, antes curioso com o que iria encontrar. Relativamente à minha experiência pessoal, fiquei com a certeza que quanto mais afastado de Kuta – pode encontrar mais aqui – estive, melhor me senti, uma vez que o seu ambiente gira à volta de animação noturna, bares e álcool, sexo e prostituição e praia… depois de deixar o “inferno” de Kuta, o ambiente da ilha melhorou exponencialmente à medida que me afastava e rumava em direção a norte…
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As Crianças de Kuta
Terminado o maravilhoso périplo no Rinjani, no norte da ilha, o nosso grupo seguiu para locais distintos. O Mark e a Rahel para Senggigi, eu e a Monika para Kuta, no sul. E felizmente a única semelhança entre Kuta´s – Bali e Lombok – era mesmo o nome. 🙂
Durante um par de dias, estivemos tranquilamente nesta zona de praias e surf. A praia que ficava em frente à pequeníssima vila era uma enorme “salada russa”: a água não era tão límpida e cristalina como nas Gili, mas a areia era confortável e parecia grãos de pimenta; podiam-se encontrar rochas vulcânicas, cheias de óxidos e sulfatos e uma zona com manguezais; existiam macacos e cabras; muitos adolescentes a fazer as “célebres” entrevistas – como em Sumatra -, vendedoras muito insistentes – à semelhança de Koh Samui – e principalmente, muitas crianças alegres e sorridentes – tal como em Mabul. Para além de visitarmos a praia, comprámos saborosa e dulcíssima fruta – abacaxis, mangas e fruta da serpente -, comemos comida e sumos deliciosos; preparei algumas coisas para enviar para Portugal, entre as quais os tradicionais sarongs – como prendas -, publiquei textos no blog, atualizei o caderno e conhecemos Max, um surfista alemão com quem decidi seguir para a ilha das Flores…