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Uma “Geografia”. Uma Fotografia: Guangzhou

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Na urbe de Guangzhou – pode encontrar mais aqui – tive encontros maravilhosos com as suas distintas faces e fui abraçado pelo seu abafadíssimo calor e abençoado, algumas vezes, pelas maiores chuvas torrenciais que alguma vez presenciei.

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Em trânsito: Yangon – Lisboa. Maratona no Regresso

De Yangon saí com destino a Kuala Lumpur e uma vez que a viagem entre as duas capitais foi tranquila, aproveitei para escrever no caderno. O dia de espera nos arredores do aeroporto de KL passou rapidamente e durante a tarde reformulei ligeiramente a bagagem, vi dois episódios de uma série e recebi a visita de Fabianne, com que partilhei os meus últimos momentos da viagem. Nessa altura e relativamente à minha partida para Portugal, senti serenidade. Nem tristeza, nem alegria, apenas paz! 🙂

Na sexta-feira de manhã, a caminho do aeroporto de KL conheci uma chinesa de Xangai, com quem estive até apanhar o voo para Guangzhou. À semelhança do dia anterior, a viagem foi tranquila e continuei a atualizar o diário. Na chegada à capital da província de Guangdong e quando me preparava para fazer o transfer, recebi uma informação que me deixou positivamente estupefacto: a companhia aérea, oferecia-me literalmente hotel e transfer para o mesmo, para poder repousar umas horas! A única coisa que tinha de fazer era passar pelo controlo de emigração na saída e na entrada do aeroporto. Claro que aceitei a oferta sem pensar muito sobre o assunto! 😀 Quando cheguei ao átrio do Hao Yin Gloria Hotel, é que percebi que estava num local bastante luxuoso! Mas o melhor de tudo, foi quando abri a porta do quarto… brutal! Cama gigante e fofa, ecrã plano na parede, wi-fi veloz, roupão branco, casa de banho com chuveiro embutido no teto, banheira!!! Enfim, à lord e minha última tarde da viagem, foi uma ode ao luxo e ao ócio! Um final ÉPICO! 😉

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Quando regressei ao aeroporto, chovia torrencialmente e raios medonhos rasgavam o céu, aliás houve um momento em que vi um raio tããããããããããããããããão graaaaaaaaaaaaaaande, que mais parecia uma coluna de luz em direção à terra! Impressionante! Felizmente, com a velocidade que a tempestade se formou, também se desvaneceu. 🙂 Já no aeroporto tentei encontrar um Macdonald´s, mas como falhei esse “objetivo”, gastei o pouco dinheiro que me restava em mantimentos: bolachas, água, chá, latas de grãos doce e enquanto aguardei pelo embarque, fui escrevendo e ouvindo música.

À meia noite de Sábado, já estava dentro do avião e felizmente o mesmo partiu à hora marcada (00.20). A viagem de aproximadamente 9569 quilómetros durou treze horas e na mesma, dormi umas boas horas, comi e… continuei a escrever. 🙂 A chegada à cidade luz foi feita sob o signo do sol e do céu azul e o transfer foi tranquilo. Numa das casas-de-banho do aeroporto, “lavei-me” com uma toalhita, perfumei-me e vesti a minha t-shirt dos Mustache Brothers. Durante a manhã e até à altura do voo, continuei a escrever, a escrever… a escrever! Aliás, só parei de o fazer já no final da viagem entre Paris e Lisboa! No voo final, para além de ter escrito sem parar, vi do alto a torre Eiffel, o rio Sena a serpentear pela cidade e a magnífica costa do nosso país.

Naquele dia de 21 de Junho de 2014, escrevi: “e agora que estou quase, quase a chegar a Lisboa posso afirmar que estou contente… sinto-me feliz por regressar e vou tentar aproveitar ao máximo estes primeiros tempos no meio da minha família e dos meus amigos que me amam. Vou continuar a escrever e a viajar na minha vida! Ambas fazem parte da minha essência e não me tenciono negar mais a mim mesmo. Acredita em ti miúdo! Não hesites! Avança! Não desistas do teu sonho de viajar! A jornada é demasiado bela para parar e o vento uma força demasiado poderosa para ser travada! O mundo é um local belo! Que merecer ser visto e revisto, e eu faço parte dele e ele parte de mim! Hoje no regresso ao meu país que me criou como homem e cidadão do mundo, faço votos de casamento com o Mundo! Não me abandones! Que eu ser-te-ei fiel. E é curioso ver como o avião onde estou quase a chegar, abana como uma folha de papel com a intensidade do vento. Esse bom louco, alquimista da natureza!”                 

Na chegada a Lisboa tive que esperar uma eternidade pela mala, a ponto de pensar que a mesma se tinha extraviado. Quando finalmente chegou, coloquei-a às costas, abri o meu chapéu-de-chuva colorido – comprado no lago de Inle – saí para o exterior e tentei encontrar alguém da minha família. Depois dos meus olhos focarem o espaço em redor, vi a minha mãe, irmã, uma das minhas prima e um dos meus melhores amigos e todos estavam a sorrir. 😀 Abraçámo-nos e depois de um pequeno compasso de espera partimos para a minha cidade natal.

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Durante a viagem, falei com a minha irmã e dirigimo-nos para casa de uma das minhas avós. Quando fizemos a curva, comecei a ver muitos carros e pessoas e percebi que afinal havia uma festa suuuuuuuuuuurpresa, organizada por grande parte da minha família e dos meus amigos! 😀 Saí do carro mega FELIZ, a sorrir e comecei a abraçar e a beijar as pessoas. Durante a tarde estivemos todos juntos num mega-banquete com direito a deliciosa comida portuguesa e bebida. E aí, senti o carinho e o amor da minha família e dos meus amigos! Foi uma receção, muito especial e bonita! E a viagem, acabou em beleza! 😀

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A todos eles e a todos vós, MUITO OBRIGADO, por fazerem parte da minha vida e por me deixarem fazer parte da vossa. É um privilégio e uma honra! E eu sei que sou uma pessoa com sorte. 😀

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Em trânsito: Guangzhou – Xing Ping. Welcome to the Countryside!

Logo no início da viagem para Yangshuo, conheci um rapaz sueco com quem estive a falar durante uma hora. Depois disso adormeci, mas num estado de semi-consciência senti o autocarro a oscilar em estradas secundárias, a acelerar por entre camiões, arrancar qual um carro de rally e a parar longamente devido a engarrafamentos e obras na estrada. A meio da noite e sem qualquer aviso prévio, tivemos de mudar de autocarro e depois desse momento made in China só voltei a acordar quando o dia já rompia por entre as trevas, e fruto da bela paisagem que me rodeava, comecei a deleitar-me com a visão de montes/colinas verdes que brotavam do solo, quais árvores de rocha. 🙂 Como curiosidade, refiro que quando abri os olhos pensei que era noite cerrada, porém passados poucos momentos e quando vi os primeiros raios matinais, percebi que acordara num túnel. 😛 Assim que cheguei a Yangshuo parti para Xing Ping e a viagem foi efetuada numa estrada de terra batida, cheia de buracos, camponeses, campos e montes verdes e água, muita água… Xing PingWelcome to the countryside, my friend!

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Guangzhou. Calor e Tempestades

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Nos dias que passei na terceira maior cidade chinesa, esclareci as minhas dúvidas relativamente à rota a tomar após deixar a cidade; visitei parques, jardins e tive dois encontros maravilhosos com as suas distintas faces (a Guangzhou clássica e a Guangzhou contemporânea); fui entrevistado via skype – ou foi mais uma conversa de amigos!? 🙂 ; bebi pela primeira uma refrescante e deliciosa água de coco 🙂 ; tirei múltiplas fotografias; fui abraçado “ternamente” pelo seu abafadíssimo calor e abençoado algumas vezes, por chuvas absolutamente torrenciais e por céus rasgados e iluminados por relâmpagos gigantes. 😉

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Em trânsito: Hong Kong – Guangzhou. Hello China! See you again

Quando saí do hostel dirigi-me para a estação de comboios, Hung Hon e antes de sair da cidade aproveitei para comprar comida – “despachando” desse modo os dólares de HK que ainda me restavam – e ver o meu passaporte ser controlado mais uma vez. Durante a viagem aproveitei para comer e organizar algumas coisas pendentes, senti-me cansado e a partir de certo momento observei a chuva que caía pesadamente. Já em Guangzhou, o meu passaporte foi novamente controlado, desta feita pelas autoridades chinesas e nesta segunda entrada? No problem… Hello China! See you again… 🙂