Vientiane, a capital do Laos – pode encontrar mais aqui – foi uma cidade cheia de boas recordações e memórias, tendo sempre algumas palavras chave, associadas: o todo poderoso Mekong; a sensação singular que tive ao Meditar pela primeira vez na vida; o Dinheiro que ganhei, fruto de câmbios sucessivos entre a moeda local e o dólar e foi aí que me despedi do Zhou. Goodbye, Zhou! Goodbye, my “crazy” friend! Goodbye, my good friend!
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Na pequena vila ribeirinha de Nong Khiaw – pode encontrar mais aqui – fiz travessias de barco no rio Nam Ou, visitei uma gruta histórica dos tempos da Guerra do Vietname, esperei durante hoooooras por uma boleia que nunca se concretizou e fui polícia sinaleiro de pintainhos.
Vindo da monumentalidade da China – pode encontrar mais aqui – chegar ao Laos e a Luang Nam Tha foi uma mudança de paradigma. Nos arredores da vila/cidade encontrei verdes arrozais, cidadãos simpáticos e afáveis, cascatas, nativos a banharem-se no rio, pequenas aldeias, estradas de terra e lama… e um silêncio bastante singular.
Uma Geografia. Uma Fotografia: Macau
Em Macau – pode encontrar mais aqui – tive um regresso momentâneo a Portugal, a honra de ser entrevistado para a Tribuna de Macau e na companhia de JRD a imensa oportunidade de aprender acerca deste território, bem como sobre o vasto Império do Meio.
Em Shaoxing – pode encontrar mais aqui – cidade natal do escritor Lu Xun conheci a simpática Shue que me deu a possibilidade de compreender mais um pouco da fascinante cultura chinesa e tive a oportunidade de cozinhar pela primeira vez nesta odisseia asiática.
Vantagens da Viagem. – Não é pequena vantagem para um jovem ter a oportunidade de distinção que a viagem proporciona. Se planear a sua viagem por cenários e locais com probabilidades de interessarem ao público que fica em casa, provavelmente conseguirá uma reputação que pode muito bem ser invejado por homens mais sábios que não tiveram as suas oportunidades.
Sabedoria de Viagem de Samuel Johnson II
A importância de ver mais com os próprios olhos
Ocorrerá muito prontamente que essa uniformidade da aridez proporciona muito pouco divertimento ao viajante; que é fácil estar em casa a imaginar rochas e mato, e quedas de água; e que essas jornadas são esforços inúteis que não impregnam a imaginação nem alargam o entendimento […] mas também é verdade que essas ideias são sempre incompletas e que pelo menos até as termos comparado com a realidade não as reconhecemos como justas. À medida que vemos mais coisas, tornamo-nos possuidores de mais certezas e consequentemente adquirimos mais princípios de raciocínio e descobrimos uma base mais ampla de analogia.
Samuel Johnson in, Journey to the Western Islands of Scotland
Sabedoria de Viagem de Samuel Johnson
Na viagem; um homem tem de levar consigo saber, se quer trazer saber.
Samuel Johnson in, James Boswell, Life of Johnson
Turismo e Excursão III
O turista faz parte da paisagem da nossa civilização, como o peregrino na Idade Média.
V.S. Pritchett in, The Spanish Temper (1954)
Fronteiras
Uma pessoa que nunca tenha atravessado um fronteira africana a pé nunca entrou realmente no país, porque o aeroporto da capital não passa de um monumental engano; a fronteira longínqua, aquilo que parece ser o limite, é a realidade central de um país.
Paul Theroux in, Viagem por África



