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Crónicas Fotografia O 1º Dia

Wuxi? Pena, ter sido apenas um Dia!

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Em Wuxi apenas estive um dia, mas no tempo que aqui estive apreciei bastante a cidade e foi com uma certa pena que deixei a mesma. De qualquer modo e do que vi destaco a cidade antiga de Huishan e as suas bonitas casas brancas de telha negra e pátios incontáveis; os seus canais e reflexos; as suas pontes; os seus templos; as suas esplanadas e as texturas e rugosidades das suas paredes. 🙂

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O museu de Terracota que gostei bastante e com o qual aprendi um pouco mais sobre o país, através das suas coloridas peças de terracota, mesmo com o segurança a andar quase em cima dos meus calcanhares. 😛 E um passeio noturno de bicicleta em redor do lago com a rececionista do hostel e no qual tive a oportunidade de aprender mais sobre a China: festivais (Lua e Primavera), feriados, binómio Mao/Diao Xiao Ping, família, tradição, viagens, o porquê de viajar. E devo referir que foi das poucas vezes que consegui ter uma conversa realmente aberta acerca do país, sem constrangimentos de qualquer ordem. 😀

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Pedalando em Qiong Hai

O dia amanheceu já sem chuva e cor de prata, e o nosso primeiro passo foi alugar duas bicicletas para dar a volta ao lago. Qiong Hai, tem quarenta e dois quilómetros de perímetro, mas no final do percurso enganámo-nos numa cortada e esse valor passou para aproximadamente quarenta e oito quilómetros. 😛 O lago pode ser dividido em duas partes distintas, a turística e a real.

      

     Arcos

      

No decorrer da manhã, pedalámos pela zona turística. Aqui, as margens estavam bastante arranjadas com jardins, zonas para bicicletas, árvores, estátuas, zonas pedonais, embarcadouros e barcos a remos. A partir do meio-dia chegou o sol, e, à medida que fomos avançando começámos a ver o Qiong Hai real. O das aldeias, o dos velhotes e das crianças, o das pessoas sentadas na rua a jogar às cartas ou majhong, a conversar ou pura e simplesmente a ver o tempo passar. O Qiong Hai dos camponeses, dos carros e das motas a buzinar, dos verdes campos cheios de água e vida, o do suor e esforço humano e animal, o dos bois, das vacas e dos incontáveis pássaros, o dos montes à volta do lago e das flores… rosas, roxas, amarelas e brancas. 🙂

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Pedalando em Pingyao

Ato III – Regresso a Pingyao

Depois da visita ao templo, chegou a hora de regressar à cidade e desta vez não houve cá odisseias. Apenas um pedalar relaxado e um caminho pacífico até ao portão Este e ao meu restaurante de eleição. 🙂 Findado o repasto, resolvi deslocar-me ao longo do perímetro exterior da muralha e assim conhecer as diferentes facetas da mesma. Montei a minha “bicla” e passeei calmamente a olhar o espaço envolvente sentindo-me bem… feliz. 😀

No perímetro exteriorAtualmente esta zona ainda está em obras de requalificação existindo terra, pó, areia e algumas barreiras físicas de vez em quando, sendo necessário fazer o ritual: desmontar da bicicleta, passar a bicicleta e depois a nós próprios, mas este facto não impede ou retira interesse a este belo passeio. Antes de devolver e despedir-me da minha “querida” ainda pedalei sem destino por zonas tranquilas da “cidade velha”, sendo a minha despedida de Pingyao abençoada pelo signo da serenidade. 😉

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Pedalando em Pingyao

Ao terceiro e último dia na cidade resolvi alugar uma verdadeira “bomba chinesa” com direito a cestinho e tudo. 😉

Me and my RideAto I – Odisseia até ao Templo de Shuanglin

Sai da cidade muralhada pronto a enfrentar o trânsito meio-louco da parte nova da cidade: motas, motoretas, bicicletas, carros e camiões. Porém quando digo enfrentar, quero dizer, seguir o meu caminho com cuidados redobrados e tentar manter as distâncias ao máximo para não levar com nenhum bólide “em cima”.

Chegar ao templo de Shuanglin foi uma verdadeira odisseia e se em condições normais o templo dista a sete quilómetros da cidade (apenas tinha umas vagas luzes sobre a direção e distância), eu devo ter conseguido (arredondando as contas quilométricas por alto) percorrer mais do dobro. 😛 Pior que a inexistência de indicações!! Foi a falsa informação providenciada por uma placa de trânsito, sendo necessária muita resilência e abegnação para não desistir a meio do caminho, pois até as tentativas de esclarecimento dadas pelas pessoas, eram imprecisas e vagas.

Perdido e na companhia da minha “bicla”, numa rotunda encontrei finalmente um menino que me escreveu os caracteres do local. Sim! Novamente um papel a salvar o dia. 🙂 Munido do papel lá consegui comunicar com duas pessoas que me confirmaram que estava no  rumo certo e levei o meu propósito a bom porto, concluindo a odisseia ao atingir os  muros do templo que desejava conhecer. 😀