Dois dias, foi o tempo passado na ilha de Bohol, mas esse tempo revelou ser suficiente e diversificado. No primeiro dia, encerrei o capítulo “mergulhos da viagem” ao atingir o redondo número de 50, ao largo da pequeníssima ilha de Balicasag. O primeiro deles em Black Forrest, onde encontrei várias tartarugas e uma graaaaaaaaaande escola de jack fish e o último em Cathedral, uma parede espetacular de corais que estava a correr muito bem. Porém, ao lembrar-me do Buraco Azul de Belize e de algumas das suas histórias assustadoras tudo mudou, comecei a sentir stress e um ambiente pesado que fui tentando controlar. Comecei a focar-me em pequenas detalhes e tentei esquecer-me da grandiosidade do espaço, uma vez que não se via o fundo. De qualquer modo, a parte final do mergulho em águas rasas foi espetacular: inúmeras escolas de diferentes espécies marinhas, múltiplas tartarugas, águas cristalinas, uma visibilidade perfeita e o sol a penetrar na água. Um grande final, para os mergulhos desta viagem. Depois da manhã no “fundo” do oceano, a tarde foi passada a relaxar na praia de Alona que apesar de relativamente tranquila, já se encontra turisticamente massificada. O segundo dia, ficou marcado por um tour de carrinha que durou aproximadamente sete horas e como não foi possível negociar os locais de paragem, tive de correr as “capelinhas” habituais. Dos locais onde parámos, destaco os pequeníssimos e estranhos Tarsiers, as encantadoras colinas de chocolate e a interessante quinta das borboletas. Durante o tour, também foi possível observar antigas igrejas de pedra destruídas pelo sismo ocorrido em Agosto de 2013, que teve uma magnitude de 7.2 na escala de Richter. Ao contrário do que aconteceu em Sugar Beach, em Alona Beach depois de três noites e dois dias no local, mesmo com uma areia espetacular – em algumas zonas fina como pó – não senti pena por partir. A ilha de Luzon, estava ao virar da esquina e eu sentia-me entusiasmado!
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Uma Geografia. Uma Fotografia: Bohol
