Porque se todo o verdadeiro caso amoroso puder ter o sabor de uma viagem a um país estrangeiro, onde não sabemos falar a língua e não sabemos para onde vamos e somos puxados cada vez mais para dentro da sedutora escuridão, toda a viagem a país estrangeiro pode ser um caso amoroso em que ficamos a pensar quem somos e por quem nos apaixonámos (…) Todas as viagens têm que ver, como o amor, com sermos tirados de dentro de nós próprios e depositados no meio do terror e do espanto.
Pico Iyer in, «Why We Travel», Salon (2000)