Depois do pequeno almoço e de comprarmos uma capa de chuva para a Shue, uma vez que chovia com bastante intensidade, partimos à descoberta da cidade e dirigimo-nos para o seu centro histórico, onde a figura de monta é o escritor Lu Xun.
Quando começámos a visita ao lago Este da cidade, inicialmente o local não parecia nada de especial, mas à medida que o percorremos, este foi-se revelando e acabou por ser de longe a melhor visita do dia: o lago, as pontes, as colinas escarpadas, os barcos, as paredes brancas e as telhas negras, a vista do topo das colinas, a diferença de cor entre o rio e o lago, as rochas, a vegetação e a conversa! 🙂 E esta – à semelhança do que aconteceu no museu de Suzhou com a Yue – girou em torno dos números e do seu significado na cultura chinesa: número 4 – evoca a morte; número 6 – as “coisas” vão correr suavemente; número 8 – associado ao dinheiro; número 9 – associado ao Imperador, à longevidade sendo o maior número individual. 🙂
Para chegarmos aos outros locais que pretendíamos visitar ainda tivemos que percorrer uma longa distância e durante o percurso deu para observar que: a cidade é bastante grande e que a área envolvente é muito rica em água. Apesar dos outros locais que visitámos terem sido ligeiramente desapontantes, uma vez que não corresponderam às expetativas que inicialmente tinha, a conversa foi ótima e eu continuei a aprender sobre a cultura chinesa – poder e influência da família e da tradição na vida dos jovens – “advocacia, não é profissão de mulher!”, frase proferida pela família da Shue, apesar de ser para isso que ela está a estudar.











