Na zona da cidade que abrange a concessão francesa e apesar de lá ter visto algumas casas elegantes, fiquei a pensar qual o encanto especial da área ou no porquê de tanta fama, uma vez que para mim não passou de mais um local, que aposto se revelará facilmente “esquecível”.
O que de facto me saltou mais à vista, foi observar os ocidentais – principalmente, mas não só – nalgumas esplanadas da zona e ficar com a certeza que nunca ou muito dificilmente vou compreender estas pessoas que esbanjam o dinheiro a comprar cafés, cervejas e pizzas ao preço dos seus países de origem, como se o preço não tivesse que “obrigatoriamente” que descer porque estão na China.
No final a sensação que me dá, é que estas pessoas buscam nos outros países o que já têm nos seus países, ou sejam buscam a standarderização, a globalização e os luxos/confortos que os fazem sentir em casa. Não percebendo que para haver evolução é preciso existir dialética e esta só existe se houver antagonismo e diferenciação espacial – cultural – temporal.