Já em Xangai dirigi-me a um hostel especial… voltei a reencontrar Chen e conheci a sua família – o pai, a esposa que estava grávida e a filha de dois aninhos. Na altura de pagar o alojamento, fez-me um mega desconto e deixou-me à vontade para ficar o número de dias que desejasse. 🙂
Entretanto não sentia o corpo muito confortável mas sabia que tinha de comer, desse modo Chen mandou um empregado do hostel comigo para comprar Qi Fang – comida muito suave à base de um caldo com arroz. Quando voltei e enquanto comia estivemos a conversar durante um bocado, mas depois ele teve de ir tratar de uns assuntos relacionados com umas remodelações que andavam a fazer no átrio do hostel e fui até ao quarto pôr a bagagem e preparar uma pequena mala, para partir à descoberta da cidade. E aí… conheci Roberto, italiano de Pádua, emigrante na China, Engenheiro Civil e… desempregado! Parece piada mas é verdade, nem num país onde só vejo gruas existe trabalho!? E estivemos a conversar durante quase uma hora.
Apesar de sentir o corpo um bocado lento parti face à cidade desconhecida e ao percorrer a avenida de Pudong, vi os arranha-céus do centro financeiro a agigantarem-se e a “aproximarem-se” de mim. Durante essa tarde deambulei pelo centro financeiro e por entre as suas torres de aço, betão e vidro, “parti o pescoço” a fotografar as mesmas. 🙂
Entretanto por volta das 18.00 meti-me no metro e dirigi-me para Dong´An, onde tive o meu segundo reencontro do dia, desta feita com Adam (o rapaz palestiano que conheci em Pequim e que agora estuda mandarim em Xangai) e quando nos vimos abraçámo-nos calorosamente. Juntos jantámos, aliás ele jantou e eu tentei, pois quando estava a comer os meus noodles – que eram bastante soft – senti-me repentinamente indisposto e em pleno restaurante comecei a vomitar – felizmente as mesas dos restaurantes na China têm baldes de lixo aos pés das mesas 😉 – e depois de sair para o exterior, continuei a vomitar. No entanto aquele vómito fez-me bem e senti o meu organismo mais aliviado. 🙂
Do restaurante seguimos novamente para a zona do centro financeiro e no meio da conversa que fluiu naturalmente, porque nos entendemos verdadeiramente, fui tirando fotografias aos mesmos edifícios, agora iluminados e a “faiscar”. O ambiente envolvente era espectacular e cosmopolita… 😀 e o reencontro foi realmente sentido, pois antes de nos despedirmos “prometemos” voltar a reencontrar-nos antes de eu partir definitivamente de Xangai.














