Prólogo
Desde que regressei a Portugal, de tempos a tempos pensava na Rota Vicentina e no seu significado. A chegada ao Cabo de São Vicente, o antigo fim do Mundo! Isso antes de “nós” Portugueses iniciarmos a época dourada dos Descobrimentos. 🙂 Depois de receber mais uma “nega” britânica, resolvi que aquele era o momento ideal para regressar à “estrada” e limpar um pouco a mente de pensamentos menos otimistas. Desta feita e ao contrário da odisseia asiática, o monstrinho seria carregado de forma contínua ao longo do caminho, por isso na altura de tomar decisões sobre o que realmente levar, o PESO ainda foi um fator mais importante e tido em consideração. Como sempre, o processo de empacotamento foi um processo evolutivo, aqui fica a lista de itens que levei comigo:
- Mochila de 55 L;
- Saco-Cama;
- Esteira Insuflável;
- Tela de Nylon;
- Manta de Sobrevivência;
- 6 Espias;
- 1 Casaco 3 em 1;
- 1 Calças Modeláveis;
- 2 T-Shirts de Corrida;
- 2 Pares de Meias;
- 2 Pares de Boxers;
- Gorro;
- Boonie;
- Keffiyeh;
- Longyi;
- Luvas de corrida;
- Botas;
- Havaianas;
- Toalha de secagem rápida;
- Canivete;
- Marmita e Talheres (Plástico);
- Bastão de Caminhada;
- Saco Estanque;
- Bolsa (produtos de higiene pessoal; toalhitas; pensos, compeed; analgésicos; anti-inflamatórios; anti-histamínicos…);
- Corda;
- Molas;
- Detergente (15 mL);
- Bússola;
- Mapas da Rota Vicentina;
- Moleskine + Caneta;
- Livro (A Arte da Viagem);
- Apito;
- Lanterna (LED);
- 4 Pilhas;
- Carregador para telemóvel e batérias da máquina fotográfica;
- 2 Baterias (extra);
- Máquina fotográfica (Canon 50D) + Objetiva (Canon EF 24-105mm f/4 IS USM);
- 2 Sacos do Lixo (50 L);
- 1.5 L de Água (distribuídas em duas garrafas de 0.75 L);
- Comida.
PESO TOTAL (sem água e comida incluídas): 12 kg